O renascimento da saga produzido pela HBO, tem data de lançamento marcada para 2026, prometendo adaptar fielmente cada detalhe dos livros, trazendo uma imersão mais completa do que a proposta pelos filmes. No entanto, a animação de alguns fãs se esbarram na apreensão de outros, uma vez que diversas polêmicas permeiam essa produção, e hoje, iremos refletir um pouco sobre o que temos até então. Será que essa série será um fracasso? Ou irá recontar brilhantemente essa fantástica saga para uma nova geração?
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Produção Polêmica
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A série produzida por J.K. Rowling carrega uma imensa responsabilidade, especialmente pela missão que assumiu para si: “Uma série 100% fiel aos livros”. Os cortes excessivos a partir de Cálice de Fogo são duramente criticados pelos fãs mais ferrenhos da franquia, pois descartam elementos vitais da trama. Por isso, há uma grande expectativa de que essa nova adaptação trabalhe tais momentos da forma como foram apresentados nos livros.
O elenco também é uma questão delicada, pois personagens como Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint), Hermione (Emma Watson) e Snape (Alan Rickman) estão fortemente atrelados aos atores que os interpretaram. Qualquer um que assumir esses papéis carregará consigo uma grande responsabilidade. Milhares de nomes estão sendo especulados, alguns realmente interessantes, como Cillian Murphy para Voldemort, e outros completamente absurdos, como o homem de 42 anos que se ofereceu para interpretar Hermione (sim, isso aconteceu).
A suposta mudança de etnia de Severo Snape, que pode ser vivido por Paapa Essiedu, gerou polêmica em torno do viés político da produção. Como já afirmei em outras oportunidades, etnia, gênero, sexualidade ou religião dos atores e atrizes pouco me importam, desde que desempenhem seus papéis com qualidade. O talento deve ser o fator determinante, e não a vida pessoal de quem está atuando. As pautas sociais têm se tornado cada vez mais motivo de discussão entre os fãs de cultura pop e podem, sim, influenciar o futuro dessa produção. No entanto, não podemos rotular a série de nada neste momento, uma vez que nem os roteiros nem os atores foram oficialmente escolhidos. Particularmente, prefiro uma fidelidade completa aos livros em todos os aspectos, pois essa foi a promessa feita. Caso algum tipo de “diversidade” seja incluído na obra, não vejo problema, desde que não altere o decorrer da trama dos livros.
Do outro lado do espectro político, a série também recebe críticas devido às polêmicas envolvendo J.K. Rowling e a comunidade LGBT. Mais uma vez, reforço: não julgarei a obra pela sua autora. Seus comentários pessoais não ressoam com a minha opinião, mas isso não torna sua obra menos valiosa. Seus personagens e arcos tocaram os corações de milhões de pessoas de todas as origens, emocionando-as de formas distintas. A autora pode ter seus preconceitos, mas sua obra vai além deles e pode assumir diversos significados.
Alguns influenciadores chegam a insinuar que Harry Potter defende a escravidão, devido ao tratamento dos Elfos Domésticos. Quem propaga essa ideia possivelmente não compreendeu a obra e deveria reler os livros com atenção para esclarecer essa questão.
Outro argumento contrário à série vem de fãs, influenciadores e jornalistas que afirmam que a produção não é necessária, pois os filmes ainda existem e são relativamente recentes – afinal, Relíquias da Morte – Parte 2 foi lançado em 2011. Nesse caso, proponho uma reflexão: você realmente acredita que essa série “apaga” os filmes? No meu entendimento, trata-se de uma expansão do universo mágico de Harry Potter, que, mesmo encerrado há mais de uma década, continua movimentando bilhões de dólares por ano com novos filmes, jogos, parques e produtos licenciados. Isso prova que a saga segue tão forte quanto sempre foi e continua viva no coração de seus fãs.
Mais do que uma simples adaptação, essa série pode corrigir erros dos filmes, que, apesar de bons, falharam em adaptar fielmente muitos pontos dos livros. Assim, ela tem a oportunidade de oferecer algo novo e complementar à franquia. Os atores, a estética e a música dos oito filmes originais são eternos e jamais serão esquecidos, mas devemos abrir espaço para uma nova visão da história.
Por isso, acredito que a série será brilhante, tanto pela sua proposta quanto pela participação ativa da autora na produção, garantindo que os livros sejam transpostos para a tela com máxima fidelidade.
Por fim, vamos listar alguns atores que estão sendo cogitados para a série. Não se esqueça de comentar o que acha dessas escolhas!
Paapa Essiedu: Conhecido por seu trabalho em "I May Destroy You", Paapa Essiedu está sendo considerado para o papel de Severo Snape. As negociações ainda estão em andamento, e a HBO não confirmou oficialmente sua participação.
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Mark Rylance: Vencedor do Oscar por "Ponte dos Espiões", Mark Rylance é cotado para interpretar Alvo Dumbledore, o diretor de Hogwarts. As discussões estão em progresso, mas nenhuma confirmação oficial foi feita até o momento.
Brett Goldstein: Conhecido por sua atuação em "Ted Lasso", Brett Goldstein está sendo considerado para o papel de Rúbeo Hagrid, o guarda-caças de Hogwarts. No entanto, não há confirmações oficiais sobre sua participação.
Rachel Weisz: A vencedora do Oscar Rachel Weisz é uma das atrizes cotadas para interpretar a professora Minerva McGonagall, diretora da casa Grifinória. Até o momento, não há confirmações oficiais sobre sua participação.
Cillian Murphy: Famoso por seu papel em "Peaky Blinders" e "Oppenheimer", Cillian Murphy tem sido sugerido por fãs e até mesmo por Ralph Fiennes, o intérprete original de Voldemort, para assumir o papel do Lorde Voldemort na nova série. No entanto, não há confirmações oficiais sobre sua participação.
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