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As Franquias Mais Toscas do Terror

O gênero de terror é conhecido por suas franquias colossais, muitas vezes nascidas de uma obra original marcante, que gera diversas continuações no mínimo questionáveis, que acabam estragando totalmente a história, mas trás muito dinheiro aos estúdios. Hoje, vamos conhecer alguns desses casos, e outros onde nem o original prestava, e as continuações apenas afundaram ainda mais a franquia.

 

O Duende

Uma das maiores piadas do slasher. Lançado em 1993, o Duende marcou a estreia nas telonas da atriz Jeniffer Aniston (Como a personagem Tory), antes da fama. A obra começa quando um homem trás um Duende de uma viagem para a Irlanda, o deixando preso no porão de sua casa. A criatura escapa e mata sua esposa, forçando-o a aprisionar o ser mágico dentro de um caixote com um trevo de quatro folhas, a ´´kriptonita´´ do monstro. Antes que o velho pudesse finalizar seu inimigo, sofre uma ataque cardíaco, e desmaia.

Anos depois, um grupo de jovens vai a casa do velho, para realizar reformas, e por acidente, um imbecil chamado Ozzie acaba encontrado o pote de ouro do Duende, e engolindo uma de suas moedas. Enquanto arrumava a casa, Tory acaba derrubando o trevo de quatro folhas sobre a caixa, libertando o mal sobre suas vidas, um mal extremamente tosco. Ao longo do filme, Leprechaun mata alguns figurantes de maneiras bizarras, tentando misturar humor com terror, falhando miseravelmente em ambos. Ao final da obra, o Duende acaba morto pelo garoto Alex, que usa um estilingue para enfiar o trevo na guela do monstro, o tirando de combate, pelo menos até o próximo filme.

As continuações escalam cada vez mais na tosqueira, com continuações a nível Duende no Gueto e Duende no Espaço, onde apenas pelo título, podemos prever a qualidade da obra. A franquia tenta sempre mixar terror e comédia, mas não é assustador o suficiente para ser um bom terror, e muito menos engraçado o bastante para ser uma boa comédia, entrando no hall das maiores bizarrices do cinema de terror.

 

Mestre dos Brinquedos

Uma franquia saída diretamente da mente de um dos maiores gênios do cinema (ironia) Charles Band, que dedicou décadas de sua vida, unicamente a produzir QUARTORZE filmes de Mestre dos Brinquedos, com a mesma trama em praticamente todos.

André Toulon é um gênio da ciência, que desenvolveu uma fórmula para dar vida a bonecos, e decidiu criar alguns bonecos vivos para si mesmo, Blade, Pinhead, Jester e Tunneler, e ao longo dos filmes, muitos mais seriam apresentados. No entanto, cientista nazistas estavam na caça do doutor, pois queriam utilizar seu conhecimento para criar um novo exército. Com isso, os alemães matam Toulon, e deixam seus bonecos livres no hotel Bodegabay, onde matam tudo e todos, em algumas cenas realmente bem feitas. Por incrível que pareça, não temos muito mais o que dizer dessa franquia, pois literalmente todos os filmes são iguais, cientistas nazistas tentando roubar a fórmula de André para criar um exército. Temos como diferencial, o crossover com outra franquia tenebrosa de bonecos assassinos, os Demonic Toys, que são surrados pelos brinquedos de Toulon.

Os primeiro filmes, apesar de duvidosos em relação a qualidade da trama, tinha trunfos, como os bons efeitos práticos dos bonecos, no entanto, tudo isso foi se perdendo a partir doo quarto filme, com a produção ficando muito mais porca, com a direção tendo a coragem de colocar pessoas fantasiadas para interpretar os pequenos vilões. Chegou ao ponto, dos filme saírem direto para o Home Video, rendendo cada vez menos, mas nada impediu Charles Band de continuar sua franquia.

 

Krampus

Esse é um caso mais curioso. Krampus é uma lenda de natal muito popular nos Estados Unidos, onde essa criatura seria um oposto ao Papai Noel. Enquanto o Bom Velhinho trazia presentes para as crianças boas, o Krampus perseguia e sequestrava as crianças más, as devorando.

Sendo uma lenda urbana, Krampus pode ser adaptado por literalmente qualquer pessoa, por isso, temos centenas de versões da criatura nos cinemas, uma pior do que a outra. Temos filmes com notas inferiores aos 1% no IMDB, com produções de nível abaixo do amador, a seguir, vamos deixar algumas dessas pérolas, caso alguém tenha psicológico para assisti-las.


Krampus: O Justiceiro do Mal, Krampus: O Acordo, Krampus vs Vikings (Sim, isso existe), Krampus: Terror no Natal.




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