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As Melhores do Mundo: História Completa

Atualizado: 9 de fev.

Após o sucesso da história ´´Os Melhores do Mundo´´, chegou a hora de continuar expandindo essa universo recém criado, dessa vez com as minhas 5 personagens favoritas. Se passando no mesmo universo que a primeira aventura, teremos Mulher Maravilha, She-Ra, Batgirl e Hermione, atuando juntas contra uma nova ameaça ao universo.

Nota Média do Público: 9,6

 

1. Prólogo

Terra- 1947

Dois anos haviam se passado desde a morte de Drácula. A Liga Intergaláctica da Justiça tornou-se uma força quase onipresente e onipotente. Bruxos, naves espaciais, alienígenas com poderes quase divinos — era poder demais para qualquer força maligna suportar.

A humanidade aprendeu uma lição com os dias de terror do Conde, e tudo caminhava para um futuro próspero. No entanto, algumas pessoas jamais abandonariam seus velhos hábitos. E para elas, não havia escapatória. Batman, Superman, Luke Skywalker ou até mesmo um Auror da agora exposta comunidade bruxa estariam à sua caça. Esconder-se era impossível.

Vilões como Bizarro, Zod e Parasita foram enviados para a Zona Fantasma, condenados a um limbo eterno, sem chances de tocar a humanidade novamente. Com o trabalho dos engenheiros da Aliança Rebelde e um investimento massivo — e um tanto suspeito — das Empresas Wayne, um gigantesco anel intergaláctico foi construído, conectando a galáxia da Terra diretamente à da Aliança. Dessa forma, a troca de recursos se tornou mais ágil e as leis passaram a ser aplicadas igualmente em ambos os lados do universo.

Mas uma sombra maligna ainda pairava sobre a galáxia, uma sombra que nem mesmo a morte do Imperador fora capaz de dissipar. Remanescentes do Império, agora sob o comando do Imperador em exercício Mas Amedda, tentavam manter os fragmentos do regime unidos sob sua fraca liderança. O império que antes governava a galáxia com mão de ferro não passava agora de gangues desorganizadas, comandadas por almirantes e moffs que tremiam de medo diante da Aliança.

Ainda assim, o Império mantinha seu domínio sobre Coruscant, a capital imperial, onde Amedda e seus generais se escondiam, protegidos por um exército massivo. Qualquer aproximação rebelde era rechaçada. Mas, naquela tarde, a Aliança não vinha apenas com caças e soldados, nem somente com seu Cavaleiro Jedi, Luke Skywalker. Dessa vez, três dos maiores heróis da Terra estavam ao seu lado: Batman, Superman e Mulher Maravilha.

A Trindade da Justiça aguardava no transporte que os levaria ao espaço aéreo do imenso planeta. Sem qualquer defesa ativa, as naves imperiais haviam sido forçadas a recuar para dentro da órbita. Diana permanecia em um canto, reflexiva, tentando evitar os olhares de Batman. Ele a pedira em casamento pouco após a morte de Drácula, e ela inicialmente aceitara. Seu sonho era viver ao lado do homem que amava. Mas a realidade logo se impôs.

Sua mãe, a Rainha Hipólita, a advertiu: se escolhesse viver entre os homens e construir uma família no mundo deles, teria que abandonar a Ilha Paraíso para sempre. Perderia sua conexão com as Amazonas, e seus poderes lhe seriam tirados. Diante disso, ela hesitou. Amava Bruce, mas talvez não o suficiente para abrir mão de seu mundo por ele. E agora, não se tratava apenas deles dois. Havia algo nela que nem mesmo o afiado senso de detetive de seu noivo poderia detectar. Apenas os poderes de alguém muito além de sua compreensão poderiam notar.

Superman se levantou e, deixando Batman imerso em seus pensamentos, aproximou-se de Diana. Com um sorriso gentil, tocou seu ombro e perguntou:

— Quando vai contar a ele?

Ela não poderia esconder o segundo coração batendo dentro de si. Já fazia quatro semanas desde que soube, e logo não poderia mais ocultar. Desde então, vinha evitando Bruce. Um filho a colocava entre dois mundos. Seu filho cresceria ao lado das Amazonas ou ao lado de seu pai? Clark conhecia seus dilemas, mas pediu que tivesse calma. Para ele, não havia dúvidas sobre qual deveria ser a escolha. Alguém que lutara desde o nascimento merecia um descanso...

De repente, a nave tremeu violentamente. Feixes de luz vermelha cruzaram o espaço como borrões. As torres de artilharia imperiais disparavam contra a frota rebelde, protegendo um extenso corredor de tropas. Uma corrente de AT-ATs marchava, escoltada por milhares de stormtroopers fortemente armados. Aquela era a última linha de defesa do Império.

X-Wings e A-Wings avançavam, reduzindo Tie Fighters a pilhas de sucata em chamas. Superman puxou a fila, saltando da nave em direção ao combate. Mulher Maravilha o seguiu de perto, enquanto Batman, cumprindo seu papel, planava com suas asas negras, desviando a atenção dos inimigos.

Tiros cruzavam o campo de batalha a cada segundo. Superman os ignorava, deixando-os ricochetear contra seu peito enquanto destruía as pernas dos AT-ATs com sua visão de calor. Diana, por sua vez, rebatia os disparos com seus braceletes, fazendo dezenas de soldados caírem.

Enquanto isso, Batman pousou sobre a principal torre de artilharia. Com um único chute, quebrou a janela antimísseis e adentrou a sala. Dois guardas investiram contra ele, armados com bastões elétricos. Sem hesitar, saltou sobre o primeiro, derrubando-o com um golpe preciso. Em seguida, sacou o bastão do inimigo e o cravou no peito do segundo, que caiu urrando de dor. Virando-se rapidamente, aplicou um chute giratório no primeiro capanga, nocauteando-o antes que pudesse se levantar.

O operador da torre girou sua cadeira e apontou um blaster para o Cavaleiro das Trevas. Aquela era sua única chance. Batman, porém, foi mais rápido. Arremessou uma bomba de fumaça, confundindo o atirador. Em um instante, aproximou-se e o atingiu com um golpe certeiro no plexo solar, fazendo-o soltar a arma. O golpe final veio com uma cabeçada que partiu seu nariz.

Sem perder tempo, Batman instalou um dispositivo recém-desenvolvido no painel de controle, sobrecarregando o sistema. Em dois minutos, todas as torres de artilharia seriam destruídas. Mantendo-se fiel ao seu juramento de nunca tirar uma vida, acionou os alarmes, dando tempo para que os soldados fugissem antes da explosão. Usando suas últimas forças, arrastou os três inimigos desacordados para fora da instalação segundos antes dela virar um mar de fogo e destroços.

Com as torretas destruídas, os X-Wings concentraram fogo nos AT-ATs, obliterando-os. Leia Organa e Han Solo lideravam as tropas em terra, protegendo-se mutuamente em uma dança sincronizada de combate.

Superman, com um único sopro, varreu os últimos stormtroopers. O caminho estava livre.

Leia guiou sua equipe até os portões do palácio imperial. Lá dentro, Mas Amedda tremia ao ver sua derrota iminente. Cercado por dois guardas vermelhos, tentou fugir. Mas antes que pudesse sair, a porta se abriu.

Uma silhueta encapuzada surgiu. O ar ao redor se tornou pesado com sua presença.

Amedda ordenou que seus homens atirassem, mas, com um simples aceno, o invasor os lançou brutalmente contra a parede. Lentamente, retirou o capuz, revelando seu rosto.

Luke Skywalker.

O Último Jedi.

Aquele que destruiu Palpatine.

O Império havia caído.

Leia e Han renderam o restante das tropas. Diante de Mas Amedda, Leia entregou o Tratado da Concordância Galáctica, que dissolvia oficialmente o Império. Sem escolha, com seu exército dizimado, o líder deposto assinou o documento. No instante seguinte, foi algemado e levado para julgamento.

Naquela noite, Leia Organa, Mon Mothma, Almirante Ackbar e outros líderes rebeldes se pronunciaram em rede galáctica.

Leia falou ao povo:

— Os dias de terror acabaram. O Império oprimiu e enganou com suas mentiras, mas agora, uma nova ordem democrática se erguerá. Uma galáxia livre para todas as espécies.

Ao som de suas palavras, trilhões de seres aplaudiram em uníssono.

A Aliança teve heróis como Luke e Han. Mas foi Leia quem se tornou o verdadeiro rosto da liberdade.

 

1.2 As Defensoras da Justiça

Terra-1947

Porém, nem só de glórias se fazia a vida de Leia Organa. Há pouco tempo, ela havia descoberto que Luke Skywalker era seu irmão e, principalmente, que Darth Vader era seu pai. Sua herança na Força era incontestável, mas, ao contrário de seu irmão, ela tinha dificuldades em dominá-la.

Luke decidiu restabelecer a Ordem Jedi no antigo templo de Yavin 4, um local paradisíaco e histórico, banhado pelo poder da Força, tanto do lado luminoso quanto do sombrio. Organa passou os meses seguintes treinando nos caminhos da Força, guiada por Luke. Ela aprendia rápido — a Força era tão forte nela quanto nele —, mas sua teimosia era ainda maior. Leia não abria mão de seus ideais, não deixava a Força envolvê-la por completo e, principalmente, não controlava sua raiva.

Skywalker a levou até as matas que cercavam o templo para que passasse algumas horas meditando em meio à natureza, sentindo a vida, percebendo a Força em cada ser ao seu redor. Sua mente inicialmente resistiu, mas, com o passar das horas, imergiu naquele oceano de vida. Ela podia sentir cada respiração, até mesmo das plantas; a Força conectava tudo. Mesmo que seu corpo não se movesse, ela sentia como se estivesse em todos os lugares ao mesmo tempo, tocando tudo, sentindo tudo.

Foi nesse momento que detectou uma lâmina de sabre de luz sendo acionada e avançando em sua direção — não rápido o suficiente para matá-la, mas para testá-la. Instintivamente, puxou sua lâmina azul e bloqueou o feixe verde que vinha contra ela. Luke sabia quando desafiá-la e percebeu que, finalmente, ela permitiu que seus instintos a guiassem. Somente assim ela poderia bloquear aquele ataque.

Ela avançou, mas seus golpes eram lentos demais para representar um desafio real, e sua frustração crescia a cada erro. Em um descuido, Luke a desestabilizou com um chute, e, ao cair, viu seu sabre voar até as mãos do irmão. Ela havia perdido novamente — já eram sete derrotas consecutivas. Skywalker estendeu a mão para levantá-la e elogiou sua evolução, mas a raiva ainda atrapalhava. Ele sentia que a origem daquele ódio vinha de sua ligação com Vader. Leia era incapaz de perdoá-lo pelo que havia feito à galáxia, e, enquanto essa faísca de amargura habitasse seu coração, ela jamais alcançaria plenamente seu dom.

Sentada ao lado de Luke, Leia confessou suas dúvidas. Talvez seu destino não fosse a Ordem Jedi, mas sim a política, o mundo onde cresceu. Skywalker a tranquilizou, dizendo que os Jedi eram necessários em todos os lugares e que, de alguma forma, a Força a guiaria para o seu verdadeiro propósito.

A centenas de anos-luz de Yavin 4, Bruce Wayne e Diana Prince observavam apreensivos enquanto uma jovem ruiva tentava se levantar da cama, apoiada nos ombros do pai e sob os olhares atentos de uma velha senhora: Madame Pomfrey, uma bruxa de notável talento na arte da cura.

Rapidamente, uma terceira figura surgiu ao lado deles: Alvo Dumbledore. Graças à colaboração entre magos e heróis, aquele prédio não abrigava apenas questões militares, mas também emergências médicas. E, naquele dia, a maior delas estava prestes a ser superada.

A jovem era Barbara Gordon, a antiga Batgirl, que passara os últimos seis anos presa a uma cadeira de rodas. Seu destino fora selado na noite em que o Coringa, no ápice de sua loucura, invadiu seu apartamento, atirou em sua coluna e sequestrou seu pai.

Naquela noite, Batman quase cruzou o limite. Por um instante, pensou em matar o Coringa, mas não o fez. Ainda assim, cada vez que via o que o palhaço havia feito, se arrependia de tê-lo poupado.

Barbara, no entanto, não permitiu que sua tragédia definisse sua vida. Mesmo impossibilitada de lutar fisicamente, encontrou uma nova forma de combater o crime como Oráculo, fornecendo informações essenciais para Batman e seus aliados. Seu pai, James Gordon, descobriu sua identidade secreta, mas, ao invés de repreendê-la, parabenizou-a por sua incansável busca pela justiça.

Agora, porém, sua força de vontade parecia ter sido recompensada. Com a ajuda das poções de Madame Pomfrey, Barbara voltava a se levantar. No primeiro momento, suas pernas fraquejaram, e um breve pânico se estampou em seu rosto, mas Bruce segurou suas mãos firmemente.

— Você consegue — sussurrou ele.

Respirando fundo, Barbara firmou os pés no chão e se ergueu. Ela estava curada.

Bruce não conteve as lágrimas ao entrar no quarto e abraçá-la, agradecendo a Pomfrey e Dumbledore pelo milagre, assim como a James Gordon. Diana seguiu seu exemplo, envolvendo a amiga em um abraço emocionado. Logo, Dick Grayson também chegou, e a celebração se completou.

Mas Bruce e Diana não podiam se deixar cegar por aquele momento de felicidade. Havia uma decisão difícil no horizonte.

Wayne, aflito, implorou para que Diana ficasse. Ele acreditava que seu dever não deveria dividir sua família. Bruce havia jurado no túmulo de seus pais que não descansaria até que trouxesse justiça a Gotham, e assim ele fez, mas sabia que não poderia continuar nessa cruzada pelo resto da vida, assim como ela.

Diana desvia seu olhar, ainda indecisa. Ela não podia ignorar sua missão, pelo menos ainda não.

Bruce, conformado, desistiu de tentar convencê-la. Confiava que ela tomaria a decisão certa.

Antes de sair do hospital da Liga, Barbara o interceptou. Ela sabia que ainda era cedo, mas já desejava voltar a vestir o manto da Batgirl. Queria continuar a luta.

Bruce pediu paciência. Lembrou-a de tudo o que ela já havia feito e do orgulho que podia ter de si mesma. Mas, no fundo, sabia que era apenas questão de tempo. Na primeira oportunidade, Barbara voltaria à ação.

 

2. Apocalipse

Londres-1947

Os heróis se reuniam para mais uma de suas conferências, envolvendo bruxos, trouxas e membros da recém-fundada Nova República. Alvo Dumbledore, ainda em seu escritório, embora não demonstrasse, detestava essas reuniões. Política nunca foi seu forte. Ele já tinha seus cinquenta anos, e sua paciência para tais encontros já havia desaparecido aos quarenta. Porém, antes que pudesse deixar a sala, um oficial rebelde abriu a porta bruscamente, informando-o de que dois jovens queriam vê-lo, e que se tratava de algo urgente. Alvo ordenou que entrassem. De olhos fixos na porta, ele observou uma linda jovem, por volta de seus 19 anos, com belos cabelos loiros, pele branca levemente marcada por sardas e dentes um pouco avantajados. Ao seu lado, estava um garoto magro, usando óculos que cobriam seus olhos verdes. Mas sua principal característica eram os cabelos negros e desgrenhados. Ambos pareciam ter a mesma idade, mas seus rostos exibiam sinais claros de exaustão e dor, como se tivessem passado por uma guerra. O oficial deixou sobre sua mesa todos os pertences retirados dos jovens, inclusive suas varinhas. Com um aceno, Alvo o dispensou e, carinhosamente, pediu que se sentassem. Um bule de chá flutuante passou sobre suas cabeças e encheu três xícaras com seu líquido quente. Os jovens, claramente fracos, beberam rapidamente, parecendo deixar de lado, por alguns instantes, seu desespero para encontrá-lo.

Antes que o professor pudesse questioná-los sobre sua vinda, a garota tomou a frente.

Hermione e seu amigo, Harry Potter, haviam usado o vira-tempo para encontrá-lo naquele dia. Alvo assentiu, já tendo observado o raro objeto entre os pertences sobre sua mesa. Ela afirmou que uma ameaça terrível pairava sobre eles naquele exato momento, e as consequências dela ecoariam até o presente, em 1997. Dumbledore utilizava sua legilimência para ler suas mentes. Eles não estavam mentindo. Ele podia vislumbrar as lembranças aterradoras em suas mentes. Os garotos haviam perdido seus pais, vagado pelas ruas, vivido em abrigos. Foi nesses abrigos que se conheceram e iniciaram uma resistência ao terror que dominava o planeta. Ele descobriu tudo isso sem que precisassem abrir a boca.

Curioso, Alvo perguntou como aquilo havia acontecido. Hermione começou a lhe explicar:

Na região que hoje a Nova República conhece como Regiões Desconhecidas, um homem chamado Thrawn escondia uma imensa frota de Star Destroyers e secretamente recrutava seguidores entre as gangues imperiais, criando um exército poderoso, mas ainda incapaz de confrontá-los. No entanto, parecia que a sorte havia sorrido para eles, ou talvez tivesse virado as costas para os heróis.

Enquanto isso, em Eternia, havia alguém com tanta sede de poder quanto Ares: Esqueleto. A cruel caveira estava há anos tentando conquistar o Castelo de Grayskull, mas estava cansado de ser derrotado e espancado por He-Man. O mesmo acontecia com seu antigo companheiro, Hordak, que via a Horda perder cada vez mais força, enquanto She-Ra, a Princesa do Poder, destruía seus robôs e restaurava a liberdade no planeta.

Seus poderes eram incompletos, e suas tropas, incompetentes demais. Eles se exilaram por anos, pensando, até que, através de sua magia, Esqueleto detectou a presença de alguém cujos interesses poderiam ser alinhados aos dele: Thrawn. Ele contatou o Almirante e, junto a Hordak, elaborou seu plano. Com a Liga Intergaláctica ainda em formação, não teriam como cobrir o universo inteiro, nem detectar uma invasão em um planeta distante como Eternia. Mas seria de lá que a queda começaria. Reunindo suas forças, Thrawn, Esqueleto e Hordak atacaram Eternia, forçando mais uma vez He-Man e She-Ra a unirem forças para confrontá-los. Mas, desta vez, não se tratavam de robôs defeituosos e lacaios incompetentes, mas de tropas de elite que destruíram boa parte do planeta. O poder mágico do Castelo Grayskull fraquejou, e com ele os poderes de He-Man e She-Ra, permitindo que Esqueleto desferisse o golpe derradeiro. Usando sua feitiçaria, ele se aproveitou do ódio e do fracasso de He-Man para adentrar em sua mente e virá-lo contra seus aliados. Agora, o Homem Mais Poderoso do Universo não passava de um fantoche em suas mãos. Por mais que tentasse resistir, a magia de Esqueleto era poderosa demais. Com He-Man ao seu lado, She-Ra e as forças do Rei foram devastadas, e o Castelo de Grayskull caiu, com sua grande defensora, a Feiticeira, morrendo diante de seu portão. Esqueleto então obteve o poder que tanto almejava, tornando-se o feiticeiro mais poderoso do universo. Com sua magia e seus novos aliados, ele e seus comparsas ganharam força, dominando pequenos planetas e aumentando seus números. Até que, finalmente, avançaram sobre a Terra. Seus arrogantes heróis imaginavam ser imbatíveis, mas, ao contemplarem o cadáver ensanguentado daquele que um dia chamaram de Superman, caído no chão, descobriram que estavam errados. Um a um, foram mortos, e seus mundos reconquistados pela força imperial ou pelas tropas de Hordak, com Esqueleto finalmente ocupando o trono que tanto desejou em Eternia, manipulando todos à sua volta, ao seu bel e cruel prazer.

Harry e Hermione viveram em um mundo onde os bruxos das trevas sobrepujaram os governos e se tornaram a autoridade, escravizando os trouxas e eliminando qualquer traço de "impureza" no sangue bruxo. Por esse motivo, seus pais foram mortos, por serem ou se envolverem com trouxas. Desde então, eles juraram honrar a memória deles, destruindo aquele horror.

Alvo os encarava horrorizado. Como haviam permitido tamanha devastação? Mas havia algo que ele se perguntava ainda mais: como haviam chegado até lá? E Harry lhe contou.

Ao lado de Hermione, ele se infiltrou em Hogwarts com sua capa da invisibilidade, presente deixado por seu pai. O diretor da escola naquele tempo era um maníaco conhecido como Lorde Voldemort, ao qual ele não conhecia muito bem. Sabiam que, na Sala Precisa, havia um vira-tempo, a ferramenta que usariam para reverter tudo aquilo. Conseguiram chegar até o local sem problemas, já que a escola estava bem mais vazia do que na realidade que conheciam. Usando "Accio", trouxeram o vira-tempo até suas mãos, mas não contavam que Voldemort havia preparado uma surpresa. Uma imensa cobra de fogo surgiu, carbonizando tudo à sua frente no corredor, como medida de segurança, caso alguém tocasse em algum artefato. Hermione rapidamente os envolveu com o objeto e girou-o mais de trinta vezes, levando-os para as ruas de Londres em 1947, pouco antes que as chamas os consumissem por completo.

Alvo se levantou enérgico. Se aquilo era verdade, então eles tinham pouco tempo antes que a guerra batesse à sua porta. O inimigo já iniciara suas maquinações. Precisavam pegá-lo de surpresa. Ele encarou a mesa uma última vez, e observou um pequeno amuleto portando uma foto, abrindo-o delicadamente, percebeu que portava a foto de um jovem da idade de Harry e Hermione, com longos cabelos ruivos. Ele lhes perguntou quem era, e Harry respondeu, era Rony Weasley, um grande amigo deles, porém que teve sua família massacrada pelos bruxos das trevas. Aquelas palavras tornavam a necessidade de ação de Alvo ainda mais clara.

 

3. Reescrevendo a História

Londres- 1947

Alvo convocou uma reunião de emergência, reunindo todos os líderes da Liga Intergaláctica. Todos estavam incrédulos com cada palavra do velho bruxo, não querendo crer que seria possível que sua luta terminasse assim.

Luke leu a mente dos jovens com a Força e comprovou a verdade em seus relatos, assim como Dumbledore havia feito. Eles realmente estavam em perigo. Hal Jordan sugeriu que partissem imediatamente para o ataque, mas Leia o interrompeu, deixando claro que as forças da Nova República ainda eram demasiadamente frágeis para um duelo como aquele.

Harry os alertou sobre a enorme frota de Thrawn, que estaria fortalecida pelas forças de Hordak. Não teriam como competir com tanto poder de fogo. Mas, como sempre, Batman soou como a voz da razão e sugeriu que enviassem uma força-tarefa diretamente a Eternia, para impedir Esqueleto, cortando seus poderes mágicos e reduzindo o poder de sua frota. Assim, eles teriam uma chance de derrotá-lo. Diana assentiu e se ofereceu para liderar a operação. Leia e Hermione rapidamente ergueram as mãos em apoio, afirmando que iriam com ela. Sem escolha, Potter assentiu, assim como sua amiga. Flash, sabendo que não teria muita utilidade em uma batalha espacial, também iria com elas. Mas uma presença surpreendente para todos (menos para Batman) também se propôs: Batgirl. Diana temia que ela ainda não estivesse pronta, mas Barbara afirmou que tinha muito em jogo, e talvez fosse a diferença entre salvar o universo e condená-lo. Seu medo de sofrer novamente não valia tanto assim. Todos concordaram, e os preparativos se iniciaram. Dumbledore, assim como todos os outros bruxos, nunca havia estado no espaço, mas poderiam ter sua valia no campo de batalha. Eles estariam a bordo das grandes naves de batalha, usando magia para proteger os caças da República e confundir os inimigos, tirando a vantagem mágica concedida por Esqueleto.

Batman estaria a bordo da Grande Corveta Rebelde, liderando ao lado do Almirante Ackbar. Luke estaria em seu X-Wing, o lendário Vermelho 5, com o qual destruiu a Estrela da Morte sete anos antes.

Diana se preparava para embarcar em seu transporte, quando a voz de Bruce a fez parar. Logo atrás dele, estava Clark. Wayne disse que sabia da gravidez de Diana e que se colocar em risco daquela maneira era algo tolo; ele poderia ir em seu lugar. A Amazona afirmou que aquele seria o momento em que ela decidiria seu futuro. Se conseguissem trazer a paz mais uma vez, ela estaria convencida de que poderia enfim abrir mão de sua missão. Ela beijou Bruce com toda a paixão e depois abraçou Clark. Pela primeira vez em anos, a Trindade lutaria separada. As naves partiram em direção ao espaço, despertando olhares curiosos e ao mesmo tempo temerosos das pessoas abaixo delas.

Em Eternia, suas ações eram cuidadosamente observadas por Esqueleto e seus dois aliados através de sua Bola de Cristal. O mago esmurrou o lado de seu trono, possesso. Seu plano poderia ir por água abaixo. Thrawn o tranquilizou; ele jamais havia perdido uma batalha espacial, e não seria esse frágil grupelho que mancharia sua história. Hordak acionou suas forças em todo o planeta Eternia, convocando-as para irem até o planeta e proteger os arredores do Castelo da Serpente, a única passagem possível até o Castelo de Grayskull. Após Esqueleto transformar os arredores de seu novo palácio em um verdadeiro mar de lava, imerso em magia obscura, ele sorria confiante.

Uma risada de pura malícia escapou de sua boca. Batendo seu cajado no chão, ele chamou seu novo serviçal: He-Man. O antigo herói caminhava como um animal faminto em direção a seu mestre, se ajoelhando perante ele. Esqueleto afirmou que ele deveria estar a postos o tempo todo, para protegê-los caso fosse necessário. He-Man respondeu somente com um "Sim, Senhor", para o deleite de seu inimigo. Esqueleto se deliciava ao ver a figura patética que seu antigo inimigo havia se tornado. Ao seu lado, Hordak imaginava onde She-Ra, SUA maior rival, poderia estar naquele momento...

Vagando sozinha pelo que antes eram as belas florestas dos arredores do palácio real (o palácio de seu pai), uma linda jovem loira chamada Adora, caminhava, observando como a vida resistência, mesmo sob tamanha pressão do mal. Os pássaros se escondiam nos furos das árvores secas e retorcidas, assim como os coelhos ainda faziam suas tocas abaixo de suas raízes. O poder de Esqueleto estava exaurindo a vida em Etérnia, ela podia senti-la enfraquecer pelo ar, e ao mesmo tempo, sentia-se cada vez mais incapaz de impedi-lo. Seu irmão havia sido capturado e manipulado, seus pais estavam presos (possivelmente mortos) na Montanha da Serpente, amigos como Arqueiro, mortos. Antes que caísse em um novo vale de lágrimas, a voz leve de Madame Rizzo, lhe chamou para almoçar, e guiada pela alegria na voz da senhora, Adora foi. Voltando para o acampamento da Rebelião, Adora contemplava os rostos dos homens e mulheres que ainda não haviam perdido a fé em deter Hordak e Esqueleto. Mentor, Teela, Gorpo, Corujito, Ventania e até mesmo Pacato, o antigo Gato Guerreiro de seu irmão, permaneciam firmes, quando ela, sua maior esperança, parecia tão frágil. Antes que ela pudesse se sentar para beber um pouco de sopa, ela pode escutar o ronco de motores se aproximando de onde estavam, eram as forças de Hordak.

Sem tempo a perder, ela ergue sua espada, e mesmo sem fé, grita ´´Pela Honra de Grayskull´´ e seu corpo foi imerso em luzes douradas, emanando poder, enquanto ela apontava sua espada para Ventania, que ao ser atingido por aquele poder, viu asas nascerem em suas costas, como um passe de mágica. Suas vestes vermelhas se transformaram em um lindo vestido branco e dourado, e uma coroa surgiu em sua cabeça, comprovando seu status como a Princesa do Poder.

Três Speeders Bikes rasgavam a mata em direção a ela, disparando em sincronia em direção à figura de She-Ra. Ela reflete os disparos com sua espada, enviando-os de volta aos atiradores, que têm suas bikes explodidas imediatamente.

Logo atrás das bikes, um batalhão de Stormtroopers e robôs da Horda chega para confrontá-la; eram mais de cinquenta soldados. Ela rebate com dificuldade a primeira rajada de tiros, mas não suportaria por muito tempo. Assobiando, convoca o apoio de Ventania, que, voando mais rápido que o som, surge à sua frente. Ela rapidamente monta no unicórnio, guiando-o rumo aos céus. Os soldados tentavam, sem sucesso, abatê-lo, mas sua velocidade era incomparável, fazendo um balé aéreo enquanto desviava dos blasters. Erguendo sua espada, She-Ra concentra seu poder no cristal no núcleo da arma, um poder que estava cada vez mais frágil devido à corrupção de Esqueleto, mas ainda era suficiente para obliterar aqueles lacaios. Concentrando-o em um único disparo, direcionado ao centro do pelotão, ela gera uma explosão que destrói todos os adversários, reduzindo-os a pó.

Os membros da Rebelião saem de seus esconderijos, protegidos pela figura de She-Ra, que pousa ainda montada em seu unicórnio, como um anjo descendo dos céus para trazer-lhes a paz. Sem tempo a perder, a heroína ordena que eles movam o acampamento e se dirijam mais para o fundo da floresta; Hordak conhecia seu esconderijo.

Enquanto desmantelavam seu abrigo, She-Ra e Mentor observavam uma quantidade absurda de naves imperiais e da Horda voando para a órbita do planeta, como se partissem rumo à maior batalha de suas vidas. Nesse instante, Adora percebeu que o cristal de sua espada começou a brilhar mais forte, como se seu poder estivesse se fortalecendo, como se a magia de Grayskull estivesse se recuperando, e logo ela saberia o porquê.

 

4. Princesas da Guerra

Etéria- Data Desconhecida

A frota Republicana se aproximava da órbita de Etérnia. Nenhum ser humano havia chegado àquelas regiões até então, mas pessoas como Barbara já estavam acostumadas com o inimaginável, especialmente após voltar a andar. Ela penava para vestir seu traje novamente após tantos anos, e suas pernas ainda tremiam para mantê-la de pé. Diana percebeu isso e se aproximou para confortá-la. Deixou claro que Batgirl poderia ficar na nave, ajudando de outra forma. Admirava seu desejo de lutar, mas entrar em combate naquela condição poderia custar sua vida. Gordon agradeceu a preocupação, mas disse que devia aquilo à vida, por tê-la dado uma segunda chance. Satisfeita, Diana pegou a máscara de Batgirl e a colocou no rosto de Barbara, devolvendo-lhe, enfim, sua identidade e o lado de si mesma que a dor a havia feito enterrar.

Do outro lado da nave, Harry e Hermione mantinham um silêncio mortal, como se não acreditassem ter chegado tão longe. Suas perspectivas eram tão sombrias que, realmente, estar perto de ter uma chance de impedir aquela tragédia iminente lhes parecia algo quase irreal. Leia percebeu sua apreensão e se aproximou dos dois. Luke havia lhe ensinado a usar a Força para tocar as mentes daqueles que sofriam, e, delicadamente, ela utilizou esse dom para acalmá-los. Perguntou-lhes sobre suas histórias, e eles contaram cada detalhe, assim como haviam feito com Dumbledore. A Força não lhe permitia mais ignorar a intensa dor dentro de seres como aqueles dois adolescentes – maduros mais pelas experiências do que pela idade.

Organa se ofereceu para trazer-lhes algo para comer e, quando se afastou, Harry enfim teve a coragem de passar os braços em torno de Granger e beijá-la na testa. Ele sempre a enxergara como uma amiga, mas, com o passar dos anos e da solidão aplacada somente um pelo outro, era impossível não sentir algo a mais. Hermione se deixou levar pelas carícias do garoto, enquanto se reconfortava sobre seus ombros, mergulhando em seus próprios pensamentos.

Ela se via novamente com dez anos de idade, escondida debaixo da cama no quarto de seus pais, ouvindo os sons e sentindo os tremores da luta que se desenrolava nas ruas. Seus pais, um casal trouxa, haviam escapado de um cativeiro para trouxas criado por Voldemort. Desde então, viveram como nômades, viajando de cidade em cidade e mantendo-se no anonimato. Sabiam da magia em sua filha, advinda de sua avó, e temiam que Hermione fosse morta por ser mestiça. Sempre mantiveram seus dons ocultos, mas os fiscais do Ministério de Voldemort haviam desenvolvido mecanismos mágicos para detectar qualquer vestígio de magia juvenil. Assim que sua filha acendeu sua própria vela de aniversário com os dedos, como pura mágica, não levaram dois minutos para que os Comensais da Morte os alcançassem.

Seu pai lançou-se para tentar segurá-los, mas, com um aceno da varinha do Comensal, seu corpo foi reduzido a pó. Sua mãe correu para tentar alcançá-la, mas foi atingida pela Maldição da Morte antes que pudesse chegar ao quarto, caindo e deslizando, com os olhos sem vida fixos em sua direção. O medo a paralisava por completo enquanto dois Comensais da Morte subiam as escadas à sua frente. Ela não conseguiria escapar. As duas figuras encapuzadas entraram no quarto, ocultas por máscaras metálicas. Hermione simplesmente fechou os olhos, desejando mais que tudo sair daquele lugar, ir para o mais longe que pudesse, e, de repente, seu corpo pareceu se desfazer, sendo envolvido por um vórtice confuso até para os maiores mestres da física. Quando reabriu os olhos, ela se viu em meio a uma mata desconhecida, longe de qualquer forma de civilização. Mas, por mais incrível que fosse, somente assim se sentia segura.

Nos meses seguintes, conheceu Harry em um abrigo e, de lá para frente, viveram como irmãos – até chegarem naquele momento.

Ela sabia que, pela memória de seus pais, não poderia falhar.

De repente, a nave deu um forte solavanco. Na Corveta Rebelde, Batman informava a aproximação da frota adversária. Eram centenas de Star Destroyers, acompanhados por dezenas de milhares de caças TIE e naves da Horda. Para cada nave Republicana, havia trinta naves inimigas. O Cavaleiro das Trevas, então, ordenou que seu plano entrasse em prática. As naves inimigas estavam banhadas em magia de Grayskull, aumentando seu poder de fogo e sua resistência, mas os bruxos, liderados por Dumbledore, mantinham as suas igualmente protegidas, erguendo suas varinhas simultaneamente dentro da Corveta. Superman, Lanterna Verde e Caçador de Marte, voando livres pelo espaço, fariam a primeira linha de combate, abrindo espaço para que Luke, Han e o Esquadrão Vermelho atacassem o Super Star Destroyer de Thrawn.

Se o plano desse certo, talvez pudessem resistir por tempo suficiente para que a equipe de solo cumprisse sua missão.

As naves começaram a abrir fogo umas contra as outras, transformando o espaço em um festival de luzes azuis e vermelhas – e de corpos congelados no vácuo. Superman destruía os caças da Horda com sua visão de calor. Como não eram tripulados, ele não precisava se preocupar em matar ninguém. Han Solo e seu companheiro Chewbacca não tinham a mesma preocupação e abriam fogo contra todas as naves inimigas, a bordo da nave mais temida pelo Império: a lendária Millennium Falcon. Lanterna Verde criava escudos em volta das grandes naves rebeldes, permitindo que elas disparassem com tudo sem poupar energia para seus escudos, enquanto J’onn J’onzz as protegia das investidas inimigas.

A nave de Leia tremia com os disparos dos caças adversários, mas seus escudos podiam segurá-los – por hora. O medo começou a tomar conta dela quando seu irmão entrou em contato pela Força, pedindo-lhe calma e que confiasse na Força. Naquele momento, as duas dúzias de caças que vinham em sua direção simplesmente explodiram de dentro para fora, apenas com um gesto de Luke em sua nave. Leia agradeceu mentalmente e acelerou a nave em direção a Etérnia.

Flash, nervoso por não poder ajudar no combate, decidiu acelerar um pouco as coisas. Os motores da nave perdiam energia para manter os escudos, então, usando a Força de Aceleração, ele impôs suas mãos sobre o motor, aumentando sua potência em 200%. A nave voou em altíssima velocidade, com Leia confiando na Força para guiá-la entre o mar de naves inimigas.

Em seu Destroyer, Thrawn observava com imenso desgosto o desempenho de suas tropas e percebeu as naves inimigas transpassando seu bloqueio. Contatando Esqueleto, alertou o feiticeiro de que os inimigos em breve estariam em terra e pediu que lhe enviasse He-Man para funções estratégicas. Esqueleto urrou, furioso com o aparente fracasso do Almirante, mas o Imperial, sempre calmo, garantiu que estava tudo sob controle.

Superman já havia obliterado mais de trezentos caças da Horda, abrindo o corredor para a infiltração de Luke e Han. Batman olhava para Ackbar, desconfiado – aquilo tudo estava fácil demais. E, em breve, descobriria o porquê.

A nave de Leia pousou em meio a uma larga planície, desembarcando as quatro heroínas, Flash e um batalhão de bruxos e soldados republicanos. Diana tomou a frente do grupo e, seguindo seus instintos, os guiou rumo ao inimigo...

 

5. Guerra por Etérnia

Etéria- Data Desconhecida

Milhares de corpos flutuavam pela vastidão do espaço, enquanto o morticínio cósmico prosseguia. Porém, Trawn estava pronto para lhes mostrar sua carta na manga. Com um aceno, seus oficiais rapidamente compreenderam suas ordens e sistematicamente giraram oito chaves, gerando uma espécie de proteção cibernética quase invisível em torno das naves aliadas, algo que Superman percebeu com sua visão, mas, para quê?

Nesse momento, as chaves são giradas pela segunda vez, como uma ópera da qual o Grão Almirante era o maestro. E essa orquestra estava prestes a tocar uma sinfonia de horror para os heróis. Diversas caixas começaram a ser ejetadas pelos canhões dos Destroyers, direcionadas para o meio do campo de batalha. De repente, cada uma delas começou a se abrir, revelando um vácuo negro de imenso poder, um mini buraco negro, concebido pela tecnologia da Hordak e a feitiçaria de Esqueleto. As naves aliadas estavam protegidas pelo dispositivo de Trawn, mas as naves republicanas... não tiveram a mesma sorte. Centenas de pilotos perderam suas vidas em segundos, tendo suas existências desfeitas em um piscar de olhos por aquele poder indomável. Superman e Lanterna Verde tiveram que sair de suas funções para tentar impedir mais mortes. Jordan tentou tapar os buracos com seu anel, mas não conseguia conter todos ao mesmo tempo. Superman tentava empurrar as naves maiores para longe, mas enquanto uma era salva, outra se perdia. Sorrindo, o Almirante via a balança pender para o seu lado, enquanto um Batman enfurecido percebia que a derrota era apenas questão de tempo...

Tentando ganhar esse tempo, Batman pede que Luke volte com sua nave, e tente deter o avanço do buraco negro. Han alerta que isso lhes faria perder poder de fogo contra a nave de Trawn, mas Wayne lhe explica que aquilo era mais uma missão de ataque, sua única alternativa era tentarem sobreviver o máximo possível. Concentrado em conter os portais, Lanterna Verde se tornava alvo fácil para os caças inimigos, e o Caçador de Marte já não podia mais conte-los, eles focavam especialmente nele, sabiam que se Jordan caísse, seu exército seria dizimado em segundos. Luke cortou o vácuo com seu X-Wing, usando a força para explodir os motores dos Tie a sua frente, lhes fazendo explodir sem disparar um único tiro. Skywalker cria um redoma da força em volta de seu X-Wing e concentra o poder da força nos buracos negros, lhes fazendo recuar. As naves rebeldes enfim voltaram a luta, fazendo o combate voltar a igualdade. Jordan pode enfim voltar sua tensão aos inimigos, e passou a defender a nave de Luke das investidas adversárias. Batman soltou um sorriso leve, percebendo sua vitória momentânea, mas Trawn ainda tinha muitos truques para lhe mostrar....

Em Etérnia, a Mulher Maravilha seguia Hermione pela floresta, assim como suas tropas. A bruxa havia desenvolvido, por si própria, um feitiço capaz de detectar grandes aglomerados de forma de vida consideráveis. Por incrível que pareça, isso era realmente difícil de se ver naquele planeta antes tão vivo, parecia que a vida havia sido absolvida daquele lugar. A sensação se tornava cada vez mais forte, quando de repente... Um vulto trajando roupas brancas/douradas se lançou sobre Diana, que evitou o corte de sua lâmina selando seus braceletes em X sobre seu peito. Empurrando-a, ela analisou sua inimiga. Ela tinha mais ou menos o seu tamanho, e uma força quase tão sobrenatural quanto a dela, além de portar uma lâmina que fez seus braceletes riscarem, sem dúvida era um desafio à sua altura. Dos arbustos, homens, mulheres e diversos seres mágicos avançaram sobre eles, como se suas vidas dependessem disso.

Sacando sua espada, Diana se lançou ao combate, com estocadas precisas contra o peito da adversária, que as rebateu com maestria. Sem dúvida, era uma espadachim muitíssimo bem treinada. Sacando seu laço, a Princesa das Amazonas fez um perfeito círculo e lançou-o em volta da adversária, aparentemente despreocupada com sua investida. Ela apertou o laço, amarrando-a firmemente, apenas para vê-la, com um único espasmo de seus músculos, libertando-se dele. Era impressionante, nem mesmo deuses conseguiam libertar-se com tamanha facilidade, e parecia que, com o calor da luta, seus poderes apenas cresciam. Ela atacava ferozmente, com golpes direcionados ao seu pescoço, que eram custosamente rebatidos por seus braceletes e sua própria espada.

Flash, usando sua velocidade, derrubava dezenas de adversários em segundos, inclusive um cômico feiticeiro chamado Gorpo, que tentou transformar suas pernas em troncos de bambu, sem sucesso.

Harry e Hermione lançavam feitiços estupefantes contra os atiradores que disparavam das copas das árvores, derrubando-os sem matá-los. Batgirl e Leia lutavam lado a lado, dando cobertura uma à outra. Um homem de bigode, ao qual chamava Mentor, disparou com um laser de pulso em direção à Leia. Confiando na força, ela fechou os olhos e sentiu sua lâmina azul devolvê-lo ao homem, fazendo-o cair de costas, sentindo o choque de sua própria arma sob seus nervos. Batgirl lançava explosivos contra um brutamontes chamado Aríete, que parecia ignorar seus ataques, mas, ao perceber seu estilo de ataque, bolou um plano. O idiota atacava seus inimigos com cabeçadas, utilizando uma espécie de capacete de aço, com ataques totalmente previsíveis e facilmente evitáveis. Mesmo fora de forma, não era desafio para ela. Observando a luta de Diana com sua visão periférica, Barbara elaborou seu plano. Sacando uma granada de luz de seu cinto de utilidades, ela esperou precisamente pela investida de Aríete, e quando ele saltou para cabeceá-la, Barbara lançou a granada, cegando-o temporariamente, e levando seu ataque ao encontro das costas de sua própria loira, que confrontava Mulher Maravilha. A guerreira urrou de dor com a pancada nas costas e caiu, levando preciosos segundos para recobrar a consciência, o bastante para a Amazona pôr sua espada em centímetros de sua jugular.

Com sua líder rendida, seus aliados cessaram o combate. Diana se apresentou como opositora ao regime de Hordak e Esqueleto no planeta. She-Ra levantou-se, surpresa, pois imaginava que eles mesmos fossem agentes da Horda. Com as devidas explicações, ambos os times baixaram suas armas.

She-Ra guiou seus novos companheiros até seu acampamento improvisado e lhes explicou a situação. Hermione diz que eles precisavam alcançar a Montanha da Serpente para chegar a Grayskull. She-Ra riu da afirmação da garota, dizendo que era impossível alcançar aquele lugar, suas barreiras físicas e mágicas eram impenetráveis. Leia afirma que talvez fossem para eles, mas não para ela e suas amigas. Inspirada pela confiança da Jedi, Adora acata o plano e promete levá-las até a montanha, mas seus amigos ficariam, ela não os levaria para uma missão possivelmente suicida.

Em Grayskull, Esqueleto e Hordak vislumbravam o plano das heroínas, e o feiticeiro exigiu que seu parceiro desse um fim ao problema com suas próprias mãos ainda naquela noite. Sua fortaleza era quase impenetrável, mas ela não apostaria todas as suas fichas nisso. Hordak assentiu e convocou seus aliados para fazer uma ´´surpresinha´´ no acampamento de Rebelião.

A noite caia, e Hermione caminhou pelo bosque escuro, contemplando a fauna que se revela somente no cair da luz. Sentindo o vento tocar seu rosto, ela sentia uma liberdade que nunca antes sentiu. Ela vagou até a beira de um lago e observou enquanto a lua refletia sua luz em suas águas. Olhando para cima, ela podia ver os flashes e explosões das naves em batalha, e o medo mais uma vez não lhe deixava em paz, medo da falha, medo de que tudo que fez seria em vão. Mas, antes que ele mergulhasse novamente na angústia de tais pensamentos, passos familiares partiram as folhas secas atrás dela, era Harry. Ele se sentou ao seu lado e apreciou com ela a vista da noite. Estando ao lado dele, ela sentia que podia se abrir, aquele garoto ao seu lado, era a única pessoa com quem ele pode contar nos últimos nove anos de sua vida.

Ela lhe contou seus medos, e ele, como sempre, lhe confortou. As mãos de Harry se entrelaçaram as suas, e o sentimento entre eles parecia ferver cada vez mais, desde as palpitações no coração de Granger, até o suor descendo lentamente pela teste de Harry.

Sabendo que talvez não houvesse outro momento para expressar tal sentimento, e que não havia palavras que lhe coubessem, ela decidiu demonstrá-lo da forma que melhor lhe representava. Se aproximando vagarosamente do rosto cansado de Potter, ela tocou seus lábios com os seus, enquanto puxava seu corpo para perto do dela, sentindo o calor emanar de dentro dele. Ela então se afastou, apreensiva, mas os olhos verdes de Harry não desviam dos seus, e ele correspondeu seu sentimento, com ainda mais intensidade, deitando-a sob a grama baixa que beirava o lago. Delicadamente, ele explorou seu corpo e ela o dele, e logo a mesma brisa que tocará seu rosto instantes antes agora rebatia sobre seu corpo nu junto ao de Harry. Naquele instante, toda a dúvida, todo o medo deixou sua mente por um instante, e ele se entregou à paz que aquele momento lhe proporcionou, sem ver o tempo passar.....

 

6. O Herói de Brinquedo

Todos dormiam no acampamento. As luzes e o calor das fogueiras contrastavam na escuridão da noite. Dezenas de cabanas espalhadas por uma grande clareira, e na cabana central, uma única pessoa ainda persistia de pé. Diana encarava o breu da noite, com suas mãos pressionando seu ventre. Bruce poderia morrer lá em cima, e esse temor não se dissipava de sua mente. Mas, se ele sobrevivesse, se mais uma vez eles saíssem por cima de tudo aquilo, ela estava convencida a abrir mão de tudo... mas... não, sem seus poderes, aquela missão estaria perdida, e trilhões poderiam ter morrido. Sua responsabilidade era grande demais, ela não poderia simplesmente abraçar sua própria felicidade e renegar a de tantas outras pessoas. Às vezes, o peso do heroísmo é deixar de ser você mesmo.

Dormindo ao seu lado, Leia sonhava com seu treinamento, sempre desfocada e desastrada, e Luke seguia a repreendendo com paciência. Mas, sua raiva logo tomou conta de seus pensamentos, e diante de seus olhos, a paisagem de Yavin foi substituída por um mar de fogo, decorado com muralhas negras, que se estendiam a centenas de metros acima do nível desse mar. O chão abaixo dela se tornava um amontoado de pedregulhos escaldantes, que lhe obrigaram a levantar. Sentindo um arrepio na espinha, ela se virou e viu uma figura familiar, mas, ao mesmo tempo, difusa. Era seu pai, Anakin Skywalker, o homem que salvou seu irmão das garras de Drácula e do Imperador, o homem que ela não havia conhecido... mas sua imagem era, por milésimos de segundos, ofuscada pela figura de seu antigo nome, Darth Vader, em seu traje escuro, lhe trazendo o mesmo frio e raiva que sua presença sempre remeteu a ela, a mesma sensação que sempre remeteu a seu pai... Ela acordou, em meio a gritos e estrondos, alguém havia atacado o acampamento!

Sacando seu sabre de luz, Leia viu-se horrorizada enquanto Diana era golpeada por todos os lados por cinco criaturas sombrias, servos de Esqueleto e de Hordak. Homem Fera, Aquático, Felina, Mandíbula e Sombria, lacaios leais a seus senhores, e prontos para cometer atrocidades em seu nome.

Batgirl desviava dos disparos de um esquadrão de Stormtroopers, com dificuldade, abrigando-se atrás de um transporte imperial. Sempre perspicaz, ela instalou dois propulsores em seu casco lateral e os ativou, lançando aquela pilha de aço mecanizada sobre seus donos, fazendo-os voar para todos os lados. Seu corpo ainda era frágil, mas seu intelecto era afiado o suficiente para compensar.

Leia e She-Ra juntam-se a Diana e confrontam seus inimigos. Mandíbula dispara um míssil com seu braço mecânico, mas She-Ra lhe segura com a mão e, debochada, lança-o contra um tanque da Horda que avançava ao lado deles. Enfurecido, o brutamontes corre em sua direção, rangendo sua boca metálica para esmigalhar seus ossos. Rápida, lhe segura pelo pescoço e o arremessa sobre Aquático, lhe fazendo abocanhar a perna de seu próprio parceiro. Diana avança sobre Homem Fera, que rugia como um leão para ela. Sem tempo para fazer carinho no gatinho, ela lhe dá um soco que quase esmaga seu crânio, levando-o à lona de imediato. Sombria ergueu raízes debaixo do solo para prender Leia, mas a jedi as decepou com seu sabre, avançando sobre ela confiante, logo acompanhada por Diana.

Felina salta sobre She-Ra, que se esforça para manter as garras da inimiga longe de seu pescoço. Ela babava em seu rosto enquanto a acusava de traí-la, ninguém em volta delas entendia o motivo, além delas mesmas...


She-Ra havia sido sequestrada por Hordak ainda no berço e levada de seus pais e irmão (Reis e Príncipe de Etérnia), vivendo toda a sua infância ao lado de Hordak, tendo-o como seu pai. Ainda jovem, ele teve de aprender a sobreviver e servir seu mestre, e sua única amiga era Felina, uma humanoide que rondava a sua idade. Ambas cresceram e treinaram juntas como as servas mais leias de Hordak. Mas ele sempre elevava Adora sob Felina, a deixando cada vez mais enciumada. A lealdade de Adora era forte, mas ainda necessitava da feitiçaria de Sombria para manter-se inalterada. Hordak apenas permitia que ele se envolvesse em assuntos oficiais, com medo de que, se visse o horror que seu regime fazia aos pobres, ela o abandonasse. Felina, leal a seu mestre, sempre corroborou com seu teatro.

Mas nem mesmo a rivalidade poderia sobrepor a amizade delas, elas eram a única companhia uma da outra durante vinte anos na Horda. Mas, quando He-Man surgiu, lhe entregando sua espada e com ela sua consciência, ela renegou tudo, a Horda, Hordak e Felina. Percebendo os horrores daquele Império, ela decidiu voltar-se contra eles e se tornou a campeã dos oprimidos, tornando sua melhor amiga, uma inimiga formidável.


Adora diz que Felina ainda poderia mudar, ela não é um monstro como Hordak. No fundo, ela mesma não acreditava nessas palavras, mas seu coração lhe obrigava a proferi-las. Usando a força de suas pernas, ela chuta Felina para longe. Ela rosna para Adora e corre rumo ao sombrio bosque. Sombria, agora enfrentava quatro adversárias, e se preparava para lançar uma maldição que as eliminaria em um só golpe. Concentrando seu poder em uma única rajada rubra, ela preparava seu ataque, quando de repente, um jorro cinza se chocou com suas costas, e dos pés à cabeça, seu corpo endureceu como uma pedra, caindo no chão, com o peso de uma montanha desabando, cortesia do Petrificus Totalus, lançado por Hermione. Ela e Harry haviam escutado o conflito, e voltaram a tempo de ajudar nele.

Flash, lutando ao lado dos soldados, decide pôr um fim ao conflito. Usando a força de aceleração, Allen dispara uma centelha de raios amarelos contra o peito de todos os robôs da Horda, obliterando duzentos deles em um segundo. Antes de piscar os olhos, a luta havia acabado.

Diana reúne suas forças, eles deveriam partir para a Montanha da Serpente urgentemente, e agora, tinha vários transportes da Horda para levá-las até lá. A Amazona exige que Flash fique e cuide dos nativos caso mais soldados venham, e Allen aceita sua missão de bom grado. A bordo do tanque de Horda, nossas heroínas trilhavam o caminho de seu último e maior desafio.

No espaço de Etérnia, a batalha seguia parelha, mas a Corveta Rebelde agora tinha de dividir seu poder de fogo com a necessidade de seus escudos. Trawn sabia que, se aquela nave caísse, ele poderia obliterar o restante das naves de comando restantes, e para isso, He-Man estava a bordo. O ex-herói agora parecia uma casca vazia, quase como se fosse um robô às ordens de seu mestre. Ele embarcou em uma capsula de fuga e foi disparado em meio ao furor da batalha, em direção à Corveta Rebelde. Focando seus tiros nos caças, os artilheiros não perceberam a aproximação daquela pequena embarcação, que chocou-se ao casco da nave, atravessando-o e caindo em meio à sala de reuniões da Corveta. Um grupo de soldados foi verificar, mas antes que pudessem ver o estrago, suas cabeças foram arrancadas quase imediatamente pela lâmina prateada de He-Man. O servo rompia as portas de segurança apenas com a força de seus músculos, matando brutalmente todos que cruzavam seu caminho, com o único objetivo de atingir a sala de comando. Vendo as câmeras, Batman percebe que não seria páreo para aquele homem, ele teria que tirar um dos seus do tabuleiro da batalha para salvar seu Rei. He-Man atravessa o estômago do último guardo, puxando-o para fora com suas mãos nuas, antes de rasgar a porta blindada do salão de comando como se fosse de papel. Mas, ao invés de encontrar um bando de oficiais assustados implorando por suas vidas, ou um homem estranho vestido de morcego, ele encontrou um enorme S vermelho, acompanhado de um punho fechado que quebrou seu nariz e lançou-o para fora da sala. Superman estava lá para confrontá-lo, era hora de definir quem era o homem mais poderoso do universo...  

 

7. Perante os Medos

Reagindo como um verdadeiro animal, He-Man se ergue novamente, empunhando sua espada. Testando a força de seu adversário, Superman usa sua visão de calor em média potência, sendo facilmente rebatido pela lâmina do selvagem. Ele precisava derrotá-lo com o mínimo de força, qualquer impacto forte poderia desestabilizar a nave. Despreocupado, o servo de Esqueleto se lança sobre Superman, socando com seus punhos firmes, rachando as costelas do Homem de Aço, que não conseguia competir com a habilidade do guerreiro, afastando-se com sua velocidade superior. Concentrando sua força em um poderoso soco ainda em voo, o Escoteiro lança He-Man de volta ao salão de reuniões, um local aberto onde suas habilidades poderiam ser melhor utilizadas.

Voando além da velocidade do som, Superman lançava rajadas de sua visão de calor, rápido demais até para os reflexos do adversário, que urrava com as queimaduras que rasgavam sua pele. De guarda baixa, o herói aplica-lhe um poderoso chute com as duas pernas, fazendo a estação inteira tremer. Em vantagem, Superman aplicava centenas de socos em questão de segundos, arrancando sangue do rosto de He-Man. O guerreiro de Etérnia conseguia aplicar dez socos para cada cinquenta do Escoteiro, mas eles vinham carregados com a grande fraqueza de Superman, magia, fazendo seus músculos rapidamente perderem a força a cada soco. Se ele não o derrubasse rápido, logo cairia de exaustão. Batman observava a luta pelas sombras, traçando um plano para ajudar Clark de alguma forma. Havia alguns cabos de força expostos pela luta, se ele pudesse concentrar sua energia em He-Man, poderia aplicá-lo um choque de centenas de milhares de volts, enfraquecendo-o o bastante para Superman eliminá-lo.

He-Man parecia cada vez mais uma fera selvagem, espumando pela boca enquanto agarrava a capa de Superman e lançava-o contra a parede ao seu lado. Batman precisava agir rápido, antes que Clark acabasse morto. Sorrateiramente aproximando-se pelas costas de He-Man, Batman pega dois cabos de força e, saltando sobre as costas do homem, pressiona-os sobre ambos os lados de sua cabeça, resultando em um choque devastador, fazendo-o cambalear pelo salão. Recuperando-se, Superman se levanta e concentra sua força em um único e potente soco, quase quebrando a mandíbula de He-Man, fazendo-o cair desacordado no marasmo de cabos no chão.

Batman convoca Dumbledore, ele sabia que He-Man estava possuído por magia negra, e assim que acordasse voltaria a atacá-los, mas talvez a magia de Dumbledore pudesse livrá-lo disso.

Impondo sua varinha contra a testa de He-Man, Alvo usou sua legilimência para desbravar sua mente e encontrou somente um marasmo, era como se sua cabeça tivesse se tornado um robô, capaz apenas de seguir ordens, sem emoção, sem conseguir decidir por si só. Dumbledore desfez as ramificações mágicas feitas por Esqueleto, como um cirurgião removendo um parasita do cérebro de seu paciente, até que enfim, aquela malícia mental foi desfeita. Com um aceno de sua varinha, o bruxo fez o guerreiro recobrar a consciência, acordando confuso, mas sendo tranquilizado por Alvo, que lhe explicou tudo. Não havia como assimilar o sangue que estava em suas mãos sem o seu conhecimento, e a situação em que ele havia deixado sua família e seu planeta, ele estava tudo, menos tranquilo. E só havia uma coisa em sua mente: vingança contra o homem que lhe transformou nesse monstro.

O tanque da Horda penava para subir a montanha quase vertical rumo ao Castelo da Serpente. Leia podia sentir o frio que a magia negra impunha sobre a força naquele lugar. A neblina que envolvia aquela colina se tornava cada vez mais densa, dificultando a direção. Leia assume o volante de Diana e usa a força para guiá-las em segurança, sentindo tudo à sua volta com a força, mas seus dons se tornavam cada vez mais confusos, vítimas da magia do local. De repente, o tanque começou a tremer, com o piso abaixo delas começando a pipocar com sons de chiados de alguma criatura. Parando em uma superfície horizontal, Batgirl deixou o transporte para verificá-lo, mas, quando botou a cabeça para tentar entender, um enxame de'morcegos' voou para longe, com pedaços de fios em suas bocas. Não havia conserto, teriam que seguir a pé.

As seis sombras seguiam rumo ao Castelo. A opressão maligna sobre elas tornava-se cada vez mais forte, e logo, elas começaram a se perder da visão uma das outras, perdendo-se em meio às sombras, quando de repente, aquela névoa começou a tomar a forma de seus piores medos. Para atingir seu objetivo, elas teriam que superar seu maior inimigo, sua própria mente.

O horizonte esfumaçado em volta de Leia tornou-se cada vez mais irreal, com sua mente lhe pregando peças, o medo e a raiva cresciam em sua mente, e em um piscar de olhos, ela se viu no local do seu maior trauma, o Bloco de Celas da Estrela da Morte, o local onde seu pai a torturou.

Leia se viu novamente na câmara de tortura em que esteve no período de cárcere na Estrela da Morte. A sala gélida e escura rapidamente se tornou mais fria, quando uma respiração robótica cortou o ar da cela. Darth Vader, Anakin Skywalker, seu pai, estava diante dela mais uma vez.

Apenas ela e ele sabiam os horrores vividos naquela sala. Seus braços estavam presos mais uma vez, e ao lado da enorme figura negra à sua frente, flutuava um pequeno droide de tortura, armado até os dentes com seringas e aparelhos de choque, prontos para feri-la mais uma vez. Ela se sentia fraca como naquele dia, incapaz de reagir, mas ela sabia que naquele momento tinha poder para reagir, não precisava mais ter medo, pois acima de tudo, ela sabia que quem estava diante era seu pai, e ele ainda tinha um coração, mesmo que ela nunca tivesse o visto.

 Com a força, ela estoura as algemas e rouba o sabre de seu pai, fatiando o droide e avançando sobre seu pai, que desviava de seus golpes com a força. Ela sentia ódio daquela figura que havia lhe causado tanta dor, torturado Han, ferido Luke, matado milhões. Em um golpe certeiro, ela despedaçou seu aparelho de respiração, e seu pai caiu impotente diante de seus pés. A raiva ardia em sua mente e se revelava em seus olhos, queimando em amarelo fogo. Ela poderia matá-lo, mas lembrou-se das lições de Luke, e especialmente, lembrou-se de que abaixo daquela armadura estava seu pai.

 Com seu pai caído, ela desliga o sabre e o chama pelo nome, estica sua mão para ele, oferecendo ajuda. Ela jamais havia sido capaz de perdoá-lo por tudo que fez, mas notou que isso era o lado sombrio que ela guardava em seu coração, e para expurgá-lo, o perdão era necessário. Vader se ergue apoiado nas mãos fortes de sua filha, retirando seu capacete e chorando diante dela, implorando perdão, perdão esse que ela enfim pode conceder. Assim, aquela visão se desfez, e ela se viu novamente em meio à névoa, mas, com a força explodindo em poder dentro dela, ela enfim havia aprendido sua lição mais valiosa.

 Assim, Leia é liberta, mas seus cinco aliados estavam nas mãos de seus próprios medos..

 

8. O Mal Sucumbe

Barbara se via mais uma vez em sua casa na Torre do Relógio em Gotham, seu pai bebia café enquanto lia o jornal, e a noite corria tranquila.

 A campainha toca, e ela vai calmamente até a porta para abri-la, um tanto hesitante, por parecer já ter vivido isso antes. Abrindo-a, ela se deparou com uma figura pálida, carregando uma peça de metal gélida em suas mãos. Seus olhos pareciam negros como a sombra atrás dele, com um sorriso vermelho esculpido de orelha a orelha. Antes que ela pudesse reagir, o Coringa disparou em sua barriga, atravessando sua coluna, fazendo-a cambalear até cair sobre a mesa de centro da sala, quebrando-a ao meio.

Outros dois homens entraram, espancando seu pai diante de seus olhos impotentes.

 Ela estava revivendo a noite em que perdeu o movimento das pernas, o qual custou a recuperar. Ela viu passar diante dos seus olhos mais uma vez a cena horripilante de seu pai sendo espancado pelo Palhaço sem que ela pudesse fazer nada para ajudar.

 De repente, um líquido negro começou a jorrar pelas paredes, fazendo-a se afogar lentamente, em meio às risadas do Palhaço do Crime, que se aproximava-segarosamente, até quase grudar seus rostos. Ela podia sentir sua respiração junto à sua. Ela lutava para se mover, mas seu corpo não lhe obedecia, e o mar negro à sua volta começava a submergir sua cabeça. Mas ela sabia que aquilo era irreal, sabia que, por mais que o Coringa tivesse tentando destruí-la, ela havia lhe superado, voltado a andar e a viver sua vida, enquanto ele queimava no mármore do inferno, remoendo seu fracasso. Ele nunca mais iria feri-la de novo! Erguendo-se sobre suas duas pernas firmes, ela desarma o vilão com um chute preciso em sua mão direita e começa a surrá-lo sem piedade, quebrando sua perna direita com um chute preciso, fazendo gemer de dor enquanto caia em meio ao denso líquido negro. Olhando com desdém, ela virava as costas rumo à porta, deixando-o ser consumido pelo seu próprio veneno, afogar-se em seu próprio fracasso... Ela estava livre.

Diana estava na mansão Wayne, com Bruce deitado ao seu lado, e em seus braços, dois lindos bebês, um menino e uma menina. Seus braceletes já não rodeavam mais seus braços, sinal de que havia deixado as Amazonas. Tudo parecia tranquilo, mas, ao olhar para a janela, ela observou um mar de fogo consumindo Gotham, destruindo as pessoas e suas casas. Horrorizada, ele tentou usar seus poderes para voar até elas, mas eles haviam deixado. Bruce acordou e disse que aquilo era fruto de suas escolhas. Mulher Maravilha voltava a observar o horror diante de seus olhos, a consequência da sua felicidade. Mas não os aceitou, se ela não pudesse lutar, outros estariam lá por ela, e seus poderes não eram seu maior trunfo, e sim seu exemplo, que tocaria as pessoas além de qualquer habilidade sobrenatural. Ela havia devotado tudo a sua cruzada, e agora merecia paz, e não seria seu medo que iria impedi-la. Os céus se abrem, e seus aliados da Liga da Justiça surgiram em meio a um faixo de luz, salvando a todos. Naquele momento, ela compreendeu que seu tempo havia se findado, sua missão merecia uma recompensa, e que sempre haveria pessoas para confrontar o mal, mesmo quando ela já não estivesse mais lá. Diana estava livre.

She-ra se via na Fortaleza da Horda, presa nas masmorras, mais um castigo imposto por Hordak. Das sombras, surge uma forma felina, e era justamente Felina. Mesmo sendo uma serva do mal, ela nutria um senso de piedade em relação à jovem Adora. Ela abre a cela e leva a garota para dar uma volta. Ela explica como foi o seu começo nas forças de Hordak, e que se ela ficasse na linha, poderia alcançar o respeito dele. Ambas chegam até a beirada de uma usina hidrelétrica da fortaleza, onde, de repente, Felina empurra Adora do topo da usina, afirmando que ela havia a traído.

Ela via nos olhos de Felina todo o mal que havia feito ao seu lado, como agente da Horda. Talvez ela tivesse ido longe demais, talvez não fosse digna de ser a redentora de seu povo. Porém, uma linda águia voou em sua direção, era a Feiticeira. Com uma espada em suas garras, ela entregou-lhe a tal arma. Sentindo o poder que emanava, ela a ergueu e gritou ''Pela Honra de Grayskull''. Tornando-se She-Ra, seu verdadeiro Eu. Saltando para fora do precipício, ela chega à borda, e com o poder de sua espada, oblitera Felina e toda a força da Horda. Seu passado não lhe prenderia mais, e assim, ela se liberta.

Por fim, Hermione e Harry se viam sozinhos no escuro de seu quarto no abrigo, ouvindo os gritos de seus pais, revivendo a dor de sua maior perda. O medo tomava conta deles mais uma vez, mas, dessa vez, ele tomava uma forma física, a forma dos Dementadores. Eles se aproximavam dos dois, que se encolhiam contra as paredes. Mas Hermione se ergue, confiante. Ela sabia que poderia detê-los, mas não sozinha. Potter se ergue e aponta sua varinha para as dezenas de Dementadores que vinham em sua direção. Para afastá-los, eles precisavam focar em sua lembrança mais feliz. Lembrar-se de suas infâncias lhes trazia a felicidade de estar ao lado de seus pais, mas também a dor de perdê-los. Mas, olhando um para o outro, eles assentiram, eles eram a maior alegria de suas vidas, e concentrando-se em suas melhores memórias, eles pronunciam em sintonia: Espectro Patrono! Uma forma angelical de energia luminosa formou-se nas pontas de suas varinhas e colidiu com os Dementadores, destruindo-os por completo, e levando seus medos com eles. Eles estavam livres.

A névoa se dissipou, e os seis heróis enfim se reencontraram, vendo com clareza o castelo a algumas centenas de metros à sua frente. Olhando para cima, eles contemplavam sua frota sendo obliterada. Agora, mais fortes do que nunca, eles avançaram em direção ao castelo.

Adentrando o velho castelo, elas subiam por suas galerias escuras e vazias, ocupadas apenas por cobras e aranhas, até chegar à sala do trono, onde Maligna lhes aguardava. Ela era responsável pelas feitiçarias que enfrentaram na floresta, e era a última barreira antes de chegarem a Grayskull. Leia, She-Ra e Diana saltam em sua direção, prontas para combate.

No espaço, as forças de Trawn conseguiram nocautear o Caçador de Marte, focando todo o seu fogo em Hal Jordan, que lutava para defender Luke, que, por tabela, lhes protegia de um cataclismo de buracos negros.

Batman não tinha mais surpresas, apenas a fé de que Diana e seu time deteriam Esqueleto antes que eles fossem totalmente obliterados.

Esqueleto e Hordak observavam satisfeitos o desfecho da batalha espacial, confiantes de que seus invasores haviam enlouquecido na Montanha da Serpente, mas, infelizmente para eles, um portal se abriu em meio à ponte de Grayskull, e Maligna, amarrada no laço da verdade de Diana, foi lançada desacordada através dele, seguida por Batgirl, Mulher Maravilha, She-Ra, Leia Organa, Hermione e Harry Potter. Esqueleto se ergue de seu trono, impressionado com o feito deles. Hordak elogia She-Ra, convencido de que havia treinado bem. Adora cospe em seu elogio, afirmando que seu Império acabava naquele momento. Mas, para isso, elas precisariam deter o maior feiticeiro de todos os tempos, e o tirano de Etéria.

 

9. Apocalipse Vilanesco

Esqueleto bate com seu cajado no chão, fazendo o castelo de Grayskull inteiro balançar, mas isso não assustou as heroínas. Hermione lançou Bombarda contra o vilão, que o rebateu sem dificuldade. Com um aceno de seu cajado, ele transformou os pilares do castelo em terríveis criaturas de pedra, que cercaram as heroínas.

Diana as organizou e, então, partiram ao combate. Usando a força, Leia fez três dos gigantes colidirem entre si, fazendo-os se partir até se tornarem rochas inertes. Hermione utilizou Bombarda Máxima, obliterando seis deles com um único feitiço, deixando Esqueleto assustado, mas nem de longe rendido. Harry lançava feitiços estuporantes contra Hordak, que lhes defendia sem dificuldade com um escudo embutido em seu braço, mas, confiante demais, não percebeu Batgirl se aproximando pelas suas costas, lhe aplicando um choque de 20 mil volts com suas luvas de choque, lhe fazendo urrar de dor, afastando-se rapidamente com sua mochila a jato.

She-Ra e Diana usavam suas defesas para resistir a jorros de poder mágico de Esqueleto, que faziam o castelo inteiro tremer. Era poder demais para elas. Com sua mão livre, Esqueleto transformou o piso abaixo delas em areia movediça, fazendo-as afundar rapidamente. Elas morreriam se Leia não as livrasse com a força. MM bate seus braceletes, gerando uma imensa explosão, mas Esqueleto cria um escudo mágico em volta de si, livrando-se do impacto em meio a risadas desdenhosas.

Hordak disparava com seus canhões de mão contra Harry e Batgirl, que se protegiam como podiam. Até que She-Ra teve uma ideia. Transformando sua espada em laço, ela prende o pé de Hordak e o lança na direção de Esqueleto, que, para se proteger, lança um raio em ''parceiro'', lhe levando ao nocaute.

Lindando com todos ao mesmo tempo, Esqueleto promoveu um campo de força quase impenetrável, enquanto criava uma tempestade de raios dentro do castelo, fazendo-as lutar para não serem levadas pela ventania.

Usando a força, Leia rompe cada uma das moléculas que mantinham seu escudo, expondo-o aos seus ataques. Leia tentou atingi-lo com seu sabre, mas ele se defendeu com seu cajado e a afastou com um repulso mágico. Batgirl lançou uma granada de fumaça, distraindo-o o suficiente para que She-Ra lhe desse um soco no peito, que o fizesse colidir com seu trono, lhe estraçalhando por completo. Sem saída, Esqueleto então libertou todo o seu poder mágico, fazendo com que os buracos negros em órbita sobre eles se reabrissem, sugando tudo em volta deles, inclusive suas próprias naves, e em pouco tempo, o próprio planeta. Hermione protesta com aquela insanidade, mas o vilão afirmou que, se não pudesse governar, então acabaria com tudo.

Afastando-as com um círculo de fogo mágico, ele solta uma risada de pura maldade, erguendo seu cajado ao vento, quando, de repente, ele foi puxado de suas mãos. Olhando para trás, as covas em que deveriam estar seus olhos quase conseguiram expressar o medo que sentia ao ver quem estava lá. Empunhando seu cajado em uma mão, e a espada do poder em outra, He-Man havia voltado para pegá-lo. O MAIOR herói de Etérnia estava de volta.

 Com um soco com poder para partir um planeta ao meio, He-Man atinge Esqueleto no rosto, fazendo-o decolar contra o teto do castelo, que quase desaba com o impacto.

Focando sua força, ele parte seu cajado ao meio, fazendo Esqueleto berrar em desespero. Todo o seu poder mágico, agora, vagava sem rumo, em uma tempestade que atingia todo o planeta.

No espaço, Superman lutava para manter a Corveta Rebelde longe dos buracos, mas nem toda a sua força era capaz de salvá-los. Ele ouvia cada grito de horror dos pilotos aliados e inimigos, que tinham suas vidas desfeitas por aquele terror cósmico.

Trawn sentiu seu destroyer ser puxado, e ordenou que eles usassem toda a potência para afastar-se. A Millennium Falcon era puxada, enquanto Han, Chewie e Lando lutavam para mantê-la funcionando. Hal usava o que lhe restava de energia para manter o X-Wing de Luke dentro de uma capsula de defesa, com o jedi tentando focar suas forças para conter os buracos negros, mas aquele poder estava além dos dele.

Em Grasykull, He-Man olha para She-Ra e diz que, com suas espadas, eles podem reter o poder descontrolado que os cercava. Lutando para aproximar-se de seu irmão, She-Ra cruzou suas espadas, e cada um, ao seu medo, gritou: Pelos Poderes de Grayskull e Pela Honra de Grayskull. Com isso, em meio a uma intensa tempestade de flashes, eles viam todo o poder mágico do castelo concentrar-se nos cristais dentro de suas espadas, enquanto lutavam para ficar de pé. O tormento era intenso, mas em poucos segundos cessou.

Diana alerta que eles detenham os buracos negros, mas She-Ra sabia perfeitamente o que fazer com eles. Assim como Esqueleto fez, She-Ra protegeu as naves aliados com sua magia, enquanto permitia que as naves imperiais e da Horda continuassem sendo puxadas para seu fim.

Superman percebeu que a nave parará de se mexer, e Batman, suspirando aliviado, viu o mesmo acontecer com todas as de sua frota. A contraponto de Trawn, que via seu destroyer cada vez mais perto do limbo negro, enquanto outras naves desapareciam ao tocá-lo. Fechando seus olhos, ele sentiu sua nave sendo puxada em um forte solavanco, e então nunca mais viu nada. Em questão de segundos, toda a frota inimiga foi erradicada pela sua própria arma.

Han soltou um grito de alegria na Falcon, que contagiou a todos que ainda estavam vivos. Batman sentou-se ao lado de Ackbar, tentando relaxar por um momento. Luke, Superman, Han e Marciano subiram a bordo, feridos pela batalha, mas revigorados pela vitória. Batman não sabia dizer o que havia acontecido, nem mesmo Luke com seus dons poderia explicá-lo. Somente quando pousassem em Etérnia, saberiam de onde veio o seu milagre.

 
  1. Paz em Etérnia

He-Man aproximou-se de Esqueleto, jurando matá-lo pelo que fez, mas She-Ra se opôs ao ódio do irmão, ele era um herói, um exemplo para todos. Esqueleto seria julgado e morto pela justiça do planeta, ele não deveria sujar suas mãos com ele. He-Man tentava empurrá-la para matar Esqueleto, mas ao ver quem se aproximava, seu ódio enfim se conteve. O Rei e a Rainha, seus pais, presos no calabouço desde então, enfim foram libertos por Hermione, e abraçaram seus filhos, sua família estava reunida.

Harry beija Hermione, que o abraça, eles haviam conseguido. Diana e Batgirl amarram os dois vilões e os lançam em uma das celas mágicas do castelo, enquanto as forças da Liga Intergaláctica da Justiça assumiam o comando do planeta. Batman foi o primeiro a chegar, beijando Diana e agradecendo-a por tê-lo salvo. MM dispensa os agradecimentos, aquele era o seu dever, proteger o homem com quem passaria o resto de sua vida mortal. Wayne não compreende ao certo, não antes que Diana soltasse seus braceletes e o beijasse novamente. Ela estava recusando a sua herança, Amazona, para ter sua família ao seu lado.

Leia abraça Han e Luke, e seu irmão a elogia por tudo que fez, e ela, em uma frase que somente ele entenderia, disse ''Eu o perdoei, Luke'', e Skywalker assentiu com um sorriso. Não havia mais ódio entre ela e seu pai.

Algumas semanas se passaram e muita coisa mudou. He-Man não podia mais ser o herói que foi, não após as vidas que tirou, por isso entregou sua espada a She-Ra. Agora, ele seria o responsável por guardar dois mundos, Etérnia e Etéria, agora, sem o terror da Horda para oprimir seu povo, e com apoio do Reino de seus pais.

Na grandiosa mansão Wayne, se desenrolava uma grande festa, o casamento de Bruce Wayne e Diana Prince. Entre a alta sociedade de Gotham, estavam seus melhores amigos, dos mais antigos, como Clark Kent, Barry Allen, Hal Jordan, Billy Batson, Jim Gordon, Bárbara Gordon e Dick Grayson, até os amigos que fez em 1945, como Luke Skywalker e Alvo Dumbledore, que chegaram apenas após o fim das celebrações com o grande público. Eles agora sabiam que esperavam por gêmeos, um menino e uma menina, cujos nomes eles ainda não haviam decidido. Por mais que ambos negassem, seus filhos foram o motivo de finalmente assumirem o compromisso um com o outro. Bruce era paranoico, e Diana tinha suas dificuldades em se aproximar de alguém após a morte de Steve Trevor em 1917, mas seus filhos vieram como o melhor presente de suas vidas. Bruce tinha diante de seus olhos o seu sonho, de seus pais, e seu sonho. Um mundo mais justo, uma família, paz, ele sentia que, após 15 anos de luta, ele enfim tinha vencido, o legado de seus pais estava consumado. E Barbara Gordon, sua amiga e pupila, aplaudia e chorava, enquanto via o homem que tinha como um segundo pai enfim alcançar a felicidade.

Mas nenhuma vida havia mudado tanto quanto a de Harry e Hermione. Alvo os levou a Hogwarts, onde vislumbraram a escola em tempos de paz, e sonharam em voltar para seu tempo, um tempo restaurado, onde enfim poderiam viver como crianças normais.

Amarrando o Vira-Tempo em seus pulsos, Hary e Hermione se despediram de Dumbledore, que disse que aquilo não era um adeus, e esperava estar vivo, para ser seu professor...


1990, 43 anos depois daquela fatídica viagem no tempo, a jovem Hermione Granger, de onze anos, caminhava alegre pela estação de King's Cross, ao lado de seus pais. Como trouxas, eles não sabiam como levá-la à plataforma 9 3/4, mas uma querida senhora chamada Molly Weasley, guiando seu filho Rony para seu primeiro ano na escola, assim como Hermione, se ofereceu para levá-la. Seus pais beijaram suas bochechas carinhosamente e lhe desejaram boa viagem, prometendo lhe escrever todas as semanas. A garota disse que os amava, e então seguiu Molly, Rony e seus irmãos rumo ao Expresso de Hogwarts. Ela não fazia menor de idade, do quanto havia lutado por cada um daqueles momentos.

Embarcando no trem, Hermione seguiu o jovem Rony até seu vagão, conversando com ele o tempo todo. Ele era engraçado, apesar de um tanto idiota. Havia apenas uma cabine com dois lugares disponíveis. Ao se sentarem, passaram a conversar com os dois garotos à sua frente, eles eram Harry Potter e Peter Black (Filho de Sirius). Hermione parecia conhecer Harry de algum lugar, mas a memória não lhe surgia, mas tinha certeza de que ele e Rony seriam muito especiais em sua vida.

Em Hogwarts, o trio de crianças se encantou com a beleza do velho castelo, a magia exalava de cada uma de suas paredes, e guiados por ela e pela Professora Minerva, foram ao Salão Comunal, onde apreciaram um delicioso banquete, e depois foram selecionados para suas casas. Rony foi rapidamente selecionado para a Grifinória, Harry também, mas o Chapéu Seletor teve dificuldade com ele. Quando chegou a vez de Hermione, um arrepio percorreu sua espinha, e ela caminhou lentamente até o banco, sentando-se e deixando que Minerva lhe pusesse o chapéu. No centro da mesa dos professores, Alvo Dumbledore, agora com quase 90 anos de diretor da escola, olhava encantando para a garota, sorrindo com a mais pura alegria, sabendo que a luta dela havia valido a pena, e uma imensa salva de palmas foi proferida, quando após cinco minutos de reflexão, o chapéu anunciou ao salão... GRIFINÓRIA!


Fim.





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