Acabando de sair da sala do cinema, bora falar da sequência de um dos melhores filmes da DC, que para muitos, está muito longe de ser tão bom quanto o primeiro. Mas afinal, isso é verdade?
Bom.... o que dizer. Só pelo fato de ser um musical, já fiquei um tanto receoso, mas esse definitivamente não é o maior problema desse filme.
Ao fim do primeiro filme, tinha-se um Coringa bastante convicto em sua insanidade, e aqui, ele parece ter sido resatado ao início do primeiro filme, algo que gera uma falta de conexão entre ambos.
A relação entre Coringa e Arlequina é interessante, explorando uma espécie de inversão de papéis. Aqui, ao invés da Palhaça se humilhar pelo psicopata, ele é quem se humilha por ela. Suas dinâmicas são interessantes, assim como suas músicas, pois, apesar de Joaquin Phoenix não ser nenhum Frank Sinatra, Lady Gaga compensa com seu talento ímpar.
A dinâmica do julgamento é interessante, e acredito que a trama poderia ser mais focada nisso, pois é algo que explora muito do primeiro filme, além de diversas reflexões sobre quem realmente é o Coringa. A obra põe o Palhaço do Crime no seu lugar de origem, como um vilão, cujo a violência destrói a vida daqueles que cruzam seu caminho.
A direção é boa, com momentos esteticamente lindos, especialmente nos momentos de musical, mas, não compensa o roteiro mal desenvolvido.
A trama não inova, não desenvolve tão bem o protagonista, as partes musicais são excessivas, o final é simplesmente péssimo, acabando com qualquer tipo de clímax.
Por fim, não é um filme ruim, mas também não é bom, e não se compara nem de longe ao original, merecendo uma nota no mínimo, medíocre.
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