Talvez o filme de herói mais aguardado do ano, Deadpool e Wolverine carregava um hype enorme nas costas, sendo acima de tudo, o retorno do lendário Hugh Jackman ao papel de Logan, e um verdadeiro tapa na cara das péssimas produções recentes da Marvel, mas, afinal, é tão bom assim? (A Crítica não tera Spoiler da obra)
A Virada no UCM
Não é segredo para ninguém que as produções recentes da Marvel não vinham agradando o público, mais focadas em viés político do que em realmente contar uma boa história, além do péssimo CGI e personagens deveras desinteressantes. Deadpool e Wolverine passa longe de ser uma obra genial, mas trás tudo que o público esperava, uma aventura divertida e bem humorada, com cenas de ação ótimas, e química sensacional entre Hugh e Ryan Reynolds, que formam sem dúvida uma das melhores duplas do UCM, e rendem cenas de ação ótimas.
O multiverso mais uma vez é assunto recorrente no filme, e sem dúvida é muito mais bem explorado do que em Doutor Estranho 2, com o retorno de atores consagrados, e alguns personagens digamos... esquecidos, que retornam de maneira épica no filme. Cassandra Nova não nenhum Coringa de Heath Ledger, mas é uma vilã que cumpre seu papel, sendo carismática e ameaçadora.
Porém, o ponto alto da obra com certeza é a interação entre Logan e Wade, um carrancudo e um imbecil, que rendem cenas hilárias. Wolverine carrega uma certa carga dramática devido a seu passado conturbado, o que trás certo peso para a trama, que não fica uma completa viagem aleatória. O CGI agrada, temos uma boa trilha sonora, repleta de clássicos.
Em geral, Deadpool e Wolverine é empolgante, divertido e cumpre seu papel perfeitamente, sendo o melhor filme da trilogia do Mercenário Tagarela, e demonstrando mais uma vez, que o grande público deseja aventuras grandiosas e com personagens divertidos, e não politicagem, e o sucesso dessa obra demonstra isso claramente.
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