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Crítica: Velozes e Furiosos

Mesmo não sendo um grande fã da franquia, fiz questão de assistir o décimo filme, dessa série completamente diversificada e realista de corredores de racha, que nas horas vagas, se tornam uma mistura de Vingadores com X-Men, para salvar o mundo ou a família, de ameaças inacreditáveis.

 

Dentro do Padrão

Para assistir a esse tipo de filme, é necessário esvaziar sua mente de quaisquer expectativas de algo extraordinário, e elevar ao máximo a sua suspensão de descrença, dessa maneira, a obra se torna bastante divertida. A trama inegavelmente sucateia pontos batidos em todos os filmes anteriores, no entanto, trás momentos emocionantes, principalmente entre Jacob e Bryan.

A produção segue impecável, com cenas de ação ótimas, apesar de seguir o padrão de não expor ferimento e os protagonistas jamais serem atingidos, algo que já se tornou um meme da franquia a muito tempo, assim como os ´´superpoderes´´ dos protagonistas, que dessa vez são capazes até mesmo de levantar um carro com as próprias mãos.

O vilão Dante vivido por Jason Mamoa, consegue apresentar alguma ameaça, ao mesmo tempo que eleva o humor do filme, mostrando a versatilidade do ator.

O final é tenso, deixando os personagens em uma situação aparentemente sem saída, algo que provavelmente não terá frutos na continuação, mas ainda é um bom trabalho. No geral, temos um ótimo filme da franquia, e mediano ao todo.


Nota: 7


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