Dez anos se passara desde os eventos de Darth Vader: Filho das Trevas, quando o Lorde Sombrio dos Sith superou seus dilemas e seu passado, abraçando por completo as trevas. Com seu destino traçado, ele dedicou os próximos dez anos de sua vida a um único objetivo, derrubar o Imperador, cumprindo a profecia da Regra de Dois, o aprendiz deve superar seu mestre. Ao seu lado, ele pôs Kanan Jarrus, antigo aprendiz de Mace Windu, a quem ele sequestrou e treinou pela década que se passou, lhe tornando tão cheio de ódio quanto ele. Sem mais delongas, bora conhecer a história que tornou Darth Vader, inimigo oficial do Império Galáctico.
Nota: 8,5
Agente Duplo
Um pequeno Star Destroyer orbitava o imenso planeta de Geonosis. Aquele imenso deserto corroído por anos de gases tóxicos que obliteraram sua fauna e flora, tornando aquele planeta, o centro de fabricação de droides Separatistas ao longo das Guerras Clônicas.
Hoje, esse pequeno destacamento imperial, passava meses e meses apenas voando em torno daquele fim de mundo sem ter nenhum único sinal de ação, por pouco tempo. Saindo do hiperespaço, uma esquadrilha de X-Wing surgiram diante do Destroyer, disparando com seus canhões quádruplos em direção a imensa nave. O Império, sem ficar por baixo, despacha um esquadrão com no mínimo duas ou três vezes mais naves, para obliterar essa reles ameaça.
Porém, havia um piloto entre eles, que era simplesmente... sobrenatural. Deixando a formação de ataque, o X-Wing se lança em direção aos Tie Fighters imperiais, desviando de centenas de tiros, enquanto destruía os caças um a um com seus canhões blaster. Travando a mira no caça rebelde, um dos Tie lança um tórpedo de prótons, que inexplicavelmente, muda de direção, destruindo seu próprio atirador, era como se a força tivesse desviado o disparo.
Com mais da metade dos Tie destruídos, o X-Wing avança contra o Star Destroyer, mirando seu poder de fogo nas duas imensas torres sobressalentes acima da sala de comando, desativando os escudos da super nave. Os seis X-Wing que acompanhava esse hábil piloto, terminam de eliminar os Tie, e avançam em fila para destruir o Destroyer.
Vermelho-7, o líder do esquadrão, tenta se comunicar com aquele piloto esplendido, de codinome Vermelho -4, mas ele não respondia, ficando fora da formação.
Rapidamente, o X-Wing misterioso surge por trás dos seus seis ´´companheiros´´, e abre fogo, os destruindo por completo, antes que tivessem chance de reagir. Guiados por uma força inexplicável, as seis naves caiam como mísseis pela imensa couraça do Destroyer, explodindo-o por completo. Ao fim da luta, entre os Rebeldes e Imperais, somente o misterioso piloto havia sobrevivido.
O X-Wing pousa no solo desértico de Geonosis, e a figura que deixa a nave é ninguém mais ninguém menos, que Darth Vader. Por algum motivo, ele havia matado seus próprios soldados, com uma nave rebelde roubada, e muito em breve, veremos porque.
Vader avança até um imenso complexo de mineração onde Stormetroopers forçavam os geonosianos a trabalharem forçadamente por horas e horas, para fornecer combustíveis fósseis para o Império. Adentrando na mina, Vader chama os soldados, que não entendiam ao certo porque seu general estava ali, mas atenderam sua ordem sem pestanejar. Quando todos os dezesseis Troopers estavam diante dele, Vader simplesmente começou a mata-los. O Lorde das Trevas usou a força e seus próprios punhos para tal, mantendo seu sabre guardado, como se quisesse esconder quem era o responsável por aquelas mortes. Ele estrangula dois soldados ao mesmo tempo com a força, enquanto atravessa o peito de outro com seus punhos metálicos. Coordenadamente, os Troopers atiram em Vader, mas, ele usa a força para conter todos os seus tiros, e lança-los de volta neles, matando todos.
Incrédulos, os geonosianos observavam aquele morticínio inexplicável. Darth Vader se põe sobre todos eles, e diz que o Império de Palpatine estava os oprimindo, matando e injustiçando, e ele estava ali para acabar com a tirania doentia de Palpatine, mas para isso, ele precisaria da ajuda deles, ele precisaria de um enorme exército que marchasse ao seu lado até Coruscant, e o ajudasse a destruir o Imperador, ele precisaria da ajuda deles. Os geonosianos, sedentos por liberdade, urram em apoio ao Lorde Sith. Esse, foi o primeiro capítulo da traição de Vader.
O Punho de Vader
Vader leva os geonosianos até as antigas fábricas droides no centro do planeta, agora completamente envelhecidas e abandonadas. O Lorde das Trevas ordena que eles façam a produção de droides de batalha voltar a todo o vapor dentro de um mês, para que assim, possa começar a pôr em prática seu plano contra o Imperador.
Assim que ele coordena seus novos lacaios, Vader se afasta, e contata seu aprendiz, Kanan, que também estava em uma missão decisiva para o golpe contra Sidius. Kanan questiona se Vader apagou todas as pontas soltas, e seu mestre confirma. Ele matou os imperiais com uma nave rebelde, para alegar posteriormente que foram eles os responsáveis pelo ataque, e matou os soldados com os punhos e com blasters, para que não percebessem que um usuário da força estava por trás daquilo, e a culpa, recairia sobre uma... revolta de trabalhadores. O Império não se importava com Geonosis o suficiente para intervir, e quando os droides estivessem a postos, Vader iria acabar com todos os geonosianos, garantindo que somente ele saberia a verdade. Vader afirma que chegou o momento dele e Kanan saírem das sombras, e governarem a galáxia ao seu modo, Palpatine era arrogante e orgulhoso demais era hora da galáxia se ajoelhar perante um líder de verdade, afinal, aquele era o seu destino, ser o mais poderoso de todos. Vader dispensa seu aprendiz, e segue para um evento muito importante, a reunião dos líderes imperiais, onde começaria a segunda parte do seu plano.
O Imperador possuía além de um imenso poder na força e um exército de elite, um terceira vantagem que preocupava Vader, a Estrela da Morte. Aquela estação bélica tinha o tamanho de uma lua, e o poder para obliterar planetas inteiros, mais um culto a megalomania doentia de seu mestre. Aquela arma era para Vader, um descaso com a força, além de mais uma imbecilidade tática de Sidius, mas, ainda era poderosa, e para destruir seu mestre ele precisaria destrui-la também.
Voando até Coruscant, dessa vez em seu caça Tie Avançado, Vader caminha pelo deslumbrante Palácio Imperial, repleto de quadros e esculturas caríssimos, expressando todo orgulho do Imperador. Entrando na sala de reuniões, Vader se depara com importantes líderes do Império, Moff Tarkin, Moff Gideon, Almirante Trawn e claro, o Imperador. Com seus dedos finos e esqueléticos, Sidius aponta a cadeira que Vader deveria se sentar, e sem pestanejar, ele se senta.
Tarkin comenta sobre o bom andamento do projeto da Estrela da Morte, mas confessa uma imensa preocupação com os dissidentes rebeldes, aos quais Vader ainda não se livrou. Mesmo ofendido, o sith se manteve calado. Trawn defende o ponto de vista de Vader. A Estrela da Morte poderia ser um símbolo supremo de poder Imperial, mas, para tornar a Marinha completamente onipresente e opressora, ele investiria em mais naves e destroyers tecnológicos, não em apenas uma superarma, que afinal, poderia ser destruída. Vader concorda com Trawn, mas Tarkin os interrompe, e diz que nada no universo poderia destruir aquela arma. Palpatine apoia Tarkin e diz que Estrela da Morte era seu grande sonho, e que nada impediria a sua finalização, e o único dever de todos ali, era de que ela fosse concluída com sucesso.
Darth Vader estava furioso com a petulância daquele velho miserável, mas, usando a força, oculto seu ódio dele, afinal, sabia que ele podia ler seus pensamentos pela força. Palpatine ordena que todos saíam da sala, inclusive seus guardas, e apenas Vader permanecesse.
O Lorde Sith controla ao máximo suas emoções e foca sua mente, ele precisava ocultar suas intenções de Sidius a qualquer custo naquele momento. Palpatine ordena que ele venha até ele, o que ele faz, se ajoelhando perante seu mestre, como um simples servo. Sidius caminha em volta de Vader, colocando enfim a mão em seu ombro, e dizendo que sente uma cerca... confusão na mente de seu jovem aprendiz, talvez uma vontade de... assumir o seu lugar. Darth Vader mente, e diz que não tem tais ambições... ainda. Sidius ri e fala que o destino de todo o aprendiz e destruir seu mestre, e não tem dúvidas de que Vader tem poder para isso, afinal, ele o treinou.
Ainda em pé, Sidius contou a história de quando ele ainda era o aprendiz, e Darth Plagueis, o Sábio, seu mestre. Plagueis era poderoso e sábio, manipulando a vida e a morte como nenhum outro sith jamais fez, foi ele o responsável por esboçar o plano que destruiu a República, e fundou o Império ao qual ele governa agora. Porém, ele era tolo de crer que poderia confiar em seu aprendiz, ele achou que sua relação poderia ser mais que uma simples continuidade da Regra de Dois, que eles talvez pudessem ser... amigos. Mas, Palpatine tinha seu próprio desejo, ser o todo poderoso, e sabendo do poder seu mestre, o embebedou, e em seu sono, o matou, o desintegrando com seus relâmpagos, enquanto ria, da ingenuidade do Lorde Sith. Assim, Sidius diz que Vader não poderia contar somente com a força bruta para destruí-lo, ele precisaria de mais inteligência e esperteza para isso. O aprendiz agradece seu mestre, e se levanta para sair. Antes que aquela imensa figura passasse pela porte, Sidius se lança atrás dele, com o sabre em punho.
Tão rápido quanto, Vader se defende com sua própria lâmina, defendendo as investidas ferozes de Palpatine. Com mais força física, Vader aplica golpes fortes, que rapidamente desmontam a defesa de Sidius, que elogia seu aprendiz pela postura, mas no que diz respeito a força, ele ainda estava a frente. Esticando seus dedos finos, Sidius lança uma rajada de relâmpagos, que desarmam Vader e começam a incinerar seus circuitos. Porém, enquanto Palpatine gargalhava, seu aprendiz cela seus punhos, e derruba uma parte do teto sobre seu mestre. Tentando sair dos escombros, Palpatine é recebido pela lâmina de Vader em seu pescoço. Ele pergunta para seu aprendiz, porque não o matar agora, porque não pegar o trono para si? Vader mente novamente, e diz que o fará algum dia, mas somente quando tiver extraído todo o conhecimento e recursos de seu mestre, que gostou muito da resposta. Na verdade, Vader não o matou por saber que sem seu exército droide, mesmo com seu mestre morto, o Império em peso ainda estaria contra ele, e ninguém poderia defende-lo. Confiante, Vader deixa a sala, enquanto Sidius fecha seu sorriso, revelando uma face de nojo, enquanto acena para uma figura escondida nas sombras. Era Mara Jade, sua aprendiz e assassina secreta, a quem ele gentilmente pediu para que ficasse de olho em Vader e em seus próximos passos.
As Feiticeiras da Força
Enquanto Vader bolava seu plano mestre, Kanan Jarrus, seu fiel aprendiz, estava em Dathomir, o soturno planeta das Irmãs da Noite e dos Zabrak. Sua pequena nave imperial pousou em meio a uma densa floresta, e ao sair do transporte, Kanan automaticamente sentiu o imenso poder do lado sombrio naquele planeta. Haviam castelos colossais, completamente obscuros e repletos de musgo, uma mata densa e aparentemente sem vida, mas, que emanava um imenso poder na força. O sol do planeta irradiava uma luz quase vermelha sobre o solo, tornando aquele lugar terrível, ainda mais escuro.
Jarrus caminhou por entre as florestas, matando as bizarras criaturas que cruzavam seu caminho com seu sabre de luz. Suas provocações a fauna local, eram mais que propositais, os Dathomirianos se tornaram muito reservados desde a fundação do Império, apenas destruindo sua propriedade, ele conseguiria faze-los sair da toca. De repente, um grupo de cinco Zabraks saíram das sombras, portando espadas e clavas, e urrando provocações contra o invasor. Na defensa, Kanan rebate os ataques dos guerreiros, os desarmando e eliminando um a um. Só restavam dois. Kanan salta por cima de seu inimigo, pousando as suas costas e as atravessando com sua lâmina rubra, enquanto pegava sua clava com a força, e a lançava com força máxima na direção de seu companheiro, esmagando sua mandíbula. Sangue e ossos do crânio do Zabrak se espalhavam pelo chão, enquanto Kanan pisava em sua garganta, exigindo que ele chamasse suas irmãs. Tomado pelo medo, o jovem guerreiro gemeu os nomes de suas irmãs, pedindo ajuda. Magicamente, dezenas de feiticeiras cercaram Kanan, que nem sequer teve chance de se mover, antes de ser erguido do chão pela magia obscura delas, enquanto seu corpo parecia queimar de dentro para fora. Uma voz afirma que os sith não eram mais bem vindo em Dathomir, muito menos quando matavam o seu povo, e agora ele iria pagar por isso e então, desmaia.
Kanan recobrou a consciência, estando levitando três metros sobre o chão, preso por uma espécie de energia mágica esverdeada. Diante dele, estavam cinco irmãs. Pelo que ele sabia, as Irmãs da Noite eram bruxas velhas e horrorosas, mas aquelas eram incrivelmente lindas e joviais, talvez pelo fato de que Palpatine e Dookan haviam eliminado praticamente toda a velha Guarda das Irmãs.
Uma irmã chamada Merri, tomou a frente, tirando o capuz que cobria seu belo rosto. Balançado os dedos, ela fazia Kanan sentir como se seus órgãos internos ardessem dentro dele, mas ele resistia. Merri elogia a enorme força de Kanan, sentido o seu passado, sabendo que ele estava acostumado a sofrer, transformando dor em força. Chegando mais perto, ele põe seu dedo indicador na testa de Kanan, abrindo sua mente em meio aos gritos de desespero do jovem.
Vagando pelas suas memórias mais sombrias, ela encontra o motivo de seu grande força mental e física. Merri vislumbra Kanan preso a uma maca, enquanto seu mestre, Darth Vader, o eletrocutava consecutivas vezes. Vader dizia que queria quebrar o espírito de Jarrus, o fazendo entender o poder das trevas, mas o jovem insistia em dizer que nunca iria para o lado sombrio e a cada negativa, recebia um novo choque, com o Lorde Sith dizendo, que mais cedo ou mais tarde, a dor o faria entender a verdade. O jovem estava magro, quase esquelético, repleto de feridas pelo corpo, olheiras redundantes, pois estava a meses sem dormir, sendo oprimido por Vader. Merri diz que após tanta dor, Kanan enlouqueceu e enfim abandonou sua fidelidade aos jedi, e assumiu o papel de aprendiz de Vader no lado sombrio, usando sua dor e raiva como poder.
Admirada, ela deixa a mente do jovem sith, e pergunta porque ele veio até ali. Firmemente, ele diz que ele e seu mestre queriam uma parceria com as irmãs, para se vingar de Palpatine, pelo que fez com as Irmãs da Noite, e por ter profanado a força, tão respeitada por elas. Merri diz que as Irmãs valorizam a força como um ser vivo, e vivem conforme suas vontades, enquanto os sith tentam dobra-la a sua vontade, e pelo que viu, nem Palpatine nem Vader são muito diferentes.
Jarrus diz que pode ser verdade, mas eles tem interesses em comum, o fim do Imperador e seu Império, e são podem faze-lo juntos, depois, eles poderiam ser resolver, da maneira que quisessem. Merri diz que Dathomir já está em frangalhos, fraco demais para entrar em uma guerra, mas o jovem sith rebate, dizendo que forças além de sua compreensão, estavam se movendo no mesmo sentido que eles, o domínio do poder estava mudando, e quando mudasse, ele com certeza iria querer estar ao lado dele e de seu mestre.
Merri se vira, pensativa, e sai da sala para debater com suas Irmãs, deixando Jarrus ainda preso, naquele escuro e gélido calabouço.
Alianças
De volta a Coruscant, Darth Vader matutava sobre como poderia se livrar da Estrela da Morte, e mais uma vez, ele pensa em usar os baderneiros da Aliança Rebele para cumprir seus propósitos. A superarma do Império ainda estava desprotegida, sendo construída em segredo nas Regiões Desconhecidas, se ele conseguisse entregar a localização dessa estação aos rebeldes, mesmo com pouco poder de fogo, eles poderiam destruí-la sem muito dificuldade, e sem levantar suspeitas. Só havia um problema, como ele iria roubar essas informações e entregar aos rebeldes? Afinal, ele ainda podia mostrar suas verdadeiras intenções.
Surge uma ideia na mente de Vader, mas ele precisaria de seu aprendiz. O Lorde Sith tenta contacta-lo, mas não obtém resposta, sentido na força que seu aprendiz estava em perigo. Se ele fosse fraco demais para cumprir sua missão, não digno de ser seu servo, mas, sem ele, Vader não poderia cumprir seu plano, sem escolha, Vader embarca em sua nave, e voa até Dathomir.
Enquanto seu Caça Tie deixa a atmosfera de Coruscant, uma segunda nave, oculta por um dispositivo de invisibilidade, voava as suas costas, era Mara Jade, o espionando.
Enquanto isso, as Irmãs da Noite entravam novamente no calabouço onde estava Kanan, e aceitam o acordo. Elas sabiam não ser possível confiar nos sith, mas Palpatine precisava morrer, pelo bem da força, mas ele e seu mestre não deveriam de forma alguma, ver isso como uma aliança, eles lutariam pelos seus próprios interesses, e depois, iriam decidir quem ficaria com o poder. Jarrus aceita, e seu corpo enfim é liberto das amarras mágicas que o prendiam.
Porém, Vader surgiu no templo atrás de seu aprendiz, chocando as Irmãs e seus guerreiros. Kanan acalma seu mestre, e diz que um acordo já foi firmado. O Lorde Sith assume o comando, e diz que se eles estava unidos, ele precisaria deles para uma importante missão. Kanan deveria até Alderaan, entregar uma pacote de dados com a localização da Estrela da Morte e sua planta de construção. As Irmãs, seguiriam com Vader até Geonosis, onde seu exército de droides já estava nos últimos preparativos, menos Merri, que iria com Kanan até Alderaan.
Mestre e aprendiz seguem seus caminhos, e Kanan vai em direção ao belíssimo planeta, governado pelo Senador Imperial, Bail Organa, um suspeito conhecido de apoiar a causa Rebelde.
Merri diz a Kanan que viu seu passado, de quando ele um jedi inocente. Jarrus ordena que ela se cale, mas ela ignora e continua. A feiticeira diz que sentia pena dele, um jovem que sofreu tanto, e que agora não passa de uma marionete de Vader, a quem ele no fundo sabe, que irá descarta-lo assim que for possível. Merri diz que Jarrus não era mal, apenas estava sendo controlado pelas trevas, e diz que muito em breve, ele terá a chance de escolher o seu lado, ao invés de seguir esse destino sombrio. Kanan diz que sabe o que está fazendo, e que seu mestre o mostrou a verdadeira natureza da força.
Kanan e Merrivão até o imenso castelo de Organa, no topo de uma linda colina, repleta de árvores vividas e uma deslumbrante cachoeira. Ele chega pedindo um momento com o importante Senador. Bail vem ao seu encontro, junto com sua esposa, e sua filha, uma linda menina chamada Leia. Kanan sentiu a imensa conexão da jovem com a força, mas ignora, pois não era seu objetivo ali.
Se passando como um admirador da causa Rebelde, o sith entrega os planos da Estrela da Morte ao senador, dizendo que aquela arma poderia condenar a galáxia inteira ao domínio eterno do Império, e somente ele poderia coordenar um ataque decisivo contra aquela aberração. Bail se diz desconfiado, mas Kanan podia sentir o medo nele, ele sabia que o risco que a Estrela da Morte oferecia a Aliança, então, ele aceita a proposta. Kanan garante que iria criar uma distração considerável, deixando a Estação Bélica desprotegida.
Marcha a Coruscant
Em Geonosis, Vader contempla os últimos preparativos de seu enorme exército, observando milhares de droides de batalha, marchando em direção ao seu general. Haviam alguns tanques e caças simples, uma força que jamais conseguiria render a capital Imperial em condições normais, mas, como boa parte da força imperial seria destacada para proteger a Estrela da Morte, desprotegendo o Imperador, o plano de Vader estava perfeitamente encaixado, sua ascensão ao trono estava próxima.
Kanan avisa Vader que o ataque rebelde estava pronto, e iria ocorrer em algumas horas. Vader embarca as tropas em imensos e envelhecidos transportes Separatistas, e os despacha rumo ao seu próximo destino. Os geonosianos urravam em celebração ao feito de Vader, mas, por pouco tempo. Para se livrar das provas, o Lorde Sith instala um explosivo no núcleo da forja da fábrica.
Enquanto as naves voam em direção a sua missão, a fábrica é completamente destruída por uma cataclísmica explosão.
Pilotando seu caça Tie, Vader lidera suas naves em direção imensas Star Destroyers, aos quais ele usaria para irromper o bloqueio de Coruscant. Vader voa em direção ao Destroyer principal, pousando em sua plataforma de pouso, deixando suas naves a distância. Saindo de sua nave, Vader completa sua traição, puxando seu sabre, ele caminha pelos corredores, destruindo tudo e todos pelo seu caminho, sem medo de usar seu sabre de luz, sem medo de saberem que ele estava desertando, agora, ele iria desafiar seu mestre pela primeira e última vez. Chegando a cabine de comando, ele mata os oficiais, e ordena que os artilheiros disparem contra o Destroyer vizinho, o que eles fazem sem questionar. Sem barreiras, as naves de Vader embarcam no Destroyer, rendendo a tripulação imperial, e obtendo o controle absoluto da nave, cortando suas comunicações.
Kanan e Merri embarcam no Destroyer, e com todas as suas forças reunidas, Vader lidera seu ataque.
No outro lado da galáxia, a Aliança Rebelde iniciava seu ataque a Estrela da Morte, totalmente desprotegida. Os técnica que trabalhavam na superarma, pareciam olhar com desdém para aquele ataque, como se já o estivessem esperando, não convocando reforços.
O Star Destroyer irrompe a atmosfera de Coruscant, chamando atenção de todos na superfície. Os oficiais imperiais entram em contato com o Imperador, dizendo que aquela nave não deveria estar ali, e o governante imperial apenas diz que sabia bem o que estava acontecendo, parecendo despreocupado.
Vader observa o campo de batalha, aparentemente não haviam tanto soldados como o comum, talvez já tivessem sido enviados para a Estrela da Morte. Três naves com milhares de droides liderados pelas irmãs da Noite, pousam próximos ao Palácio Imperial e começam a destruir as forças do Imperador. Vader e Kanan embarcam em seu próprio transporte, e vão direto em direção ao Palácio, era hora de matar Palpatine.
Falha no Plano
Mestre e aprendiz pousam em frente ao Palácio Imperial, enquanto suas tropas destroem as defesas imperiais, que eram aniquiladas pelos droides de Sidious. Para a surpresa deles, não havia guardas nem soldados; o caminho até Sidious estava aberto.
Ao entrarem na sala do trono, eles encontram Palpatine sentado, tranquilo. Darth Vader afirma que o tempo de Palpatine havia terminado. Sidious ri e afirma estar orgulhoso de Vader, o que o deixa confuso. Criar droides nas sombras, manipular os rebeldes e as bruxas de Dathomir, atacar a Estrela da Morte e, principalmente, treinar um aprendiz em segredo por dez anos, tudo isso era simplesmente genial. Ele diz que treinou Vader para isso: para ser mais do que um brutamontes; para ser um Sith inteligente e astuto, capaz de manipular os fatores a seu favor. Mas Vader não compreendeu que Sidious estava sempre um passo à frente e que, mesmo seu plano mais brilhante, não era o bastante para surpreendê-lo.
De repente, o peito de Kanan é rasgado por uma lâmina azul – era Mara Jade. Sidious ri enquanto explica que também tinha seus próprios agentes, que o mantinham bem informado. Mara havia descoberto Kanan anos atrás e, mais recentemente, havia descoberto seu plano com as Irmãs da Noite e os rebeldes. Naquele momento, a força de ataque rebelde é surpreendida por um verdadeiro mar de caças TIE, liderados por dezenas de Destroyers, que defendem a Estrela da Morte e dizimam os rebeldes sem dificuldade. Sidious também havia assinado seu próprio acordo com as Irmãs da Noite, revelando Merrin na sala, que, falando pela Força, ordena que as irmãs sigam suas ordens. Ao redor da capital imperial, elas unem suas forças e desativam todo o exército droide de Vader. Mara havia descoberto a insurgência das Irmãs e revelado tudo a Palpatine, que as ameaçou; ao perceberem que não poderiam vencer, elas traíram Vader para garantir a própria sobrevivência. O traidor fora traído.
Mara comenta que vinha acompanhando Vader no último mês e percebeu que, apesar de bem arquitetado, seu plano era um tanto imprudente. Ela observa que, para um Lorde Sith, Vader confiava demais em pessoas que não mereciam confiança. Merrin pede que eles se rendam, olhando diretamente para Kanan com um certo sentimento por ele. Ela sentiu sua dor e se compadeceu; sabia que havia algo bom no jovem Sith e que, se ele saísse da sombra de Vader, poderia ser salvo. Kanan nega, dizendo que é fiel não ao seu mestre, mas ao fim daquele Império fraco e imbecil de Sidious, que o encara com desdém.
Vader percebe que tudo estava acabado, seu plano havia sido destruído com imensa facilidade. Nem mesmo todo o seu empenho superou a astúcia de Sidious. Ele se lembra das promessas que Palpatine lhe fez sobre poder para salvar Padmé e governar a galáxia e de como tudo terminou, com a morte do amor de sua vida, seu corpo desfigurado, e sua existência se tornando uma piada desdenhosa de seu destino. Ele não iria aceitar isso.
Possesso, decide ir até o fim; sabia que seria morto por aquela traição, mas, se fosse para morrer, levaria Palpatine junto. Socando o chão, Vader arremessa Mara e Merrin para longe e avança contra Sidious, que saca dois sabres de luz para enfrentá-lo. Vader puxa a lâmina azul de Mara Jade para seu punho esquerdo, equilibrando o jogo. Eles duelam em uma velocidade sobrenatural, com Vader levando vantagem como duelista. Sidious, habilidoso, inclina os dedos, empurra Vader com a Força e começa a lançar pedaços do teto e das paredes em sua direção. Vader arma um campo de força ao redor, rebatendo os ataques. Ele avança novamente, usando a Força para desarmar Sidious de um dos sabres. Palpatine, ágil, corta uma das mãos de seu aprendiz, deixando ambos com apenas uma lâmina. Em desvantagem, Vader usa a Força para erguer Sidious e arremessá-lo contra a parede. Palpatine dispara seus relâmpagos, mas Vader bloqueia com o corpo de Kanan, demonstrando desprezo pelo aprendiz fracassado. Rapidamente, ele lança sua lâmina rubra contra Sidious, atirando-o contra seu trono e partindo-o ao meio. Os espectadores ficam chocados com o imenso poder exposto naquele combate. A expressão de Sidious passa de um sorriso desdenhoso para um ódio absoluto. Vader concentra a energia dos ataques e a libera em uma imensa onda de choque que faz parte do palácio desabar. Merrin se aproxima de Kanan e tenta ajudá-lo a sair de lá, mas Mara intervém, lançando um relâmpago da Força nas costas da Irmã da Noite. Enquanto isso, o duelo de titãs se encerra, com Palpatine aparentemente superado.
Palpatine ri enquanto seu aprendiz se aproxima para matá-lo. O Imperador saca uma espécie de controle remoto e, ao apertar alguns botões, desativa o traje de Vader.
Levantando-se, Palpatine diz que, por mais que Darth Vader seja poderoso, ele sempre será sua marionete. Manipulando o traje com os botões, ele humilha Vader completamente. Com seus relâmpagos, castiga o aprendiz, que urra de dor enquanto sua pele queima por dentro do traje.
Sidious para e entrega seu sabre a Vader, devolvendo-lhe o controle do corpo. Em seguida, ordena que o aprendiz prove que ainda é leal a ele. Vader sabia o que aquilo significava. Ele vai até o corpo chamuscado de seu aprendiz e o ergue pelo pescoço com seus braços metálicos. Kanan implora por piedade, mas não a recebe, e a lâmina vermelha atravessa seu peito.
Merrin parece triste com a morte de Kanan. Ela lhe havia dito que tinha uma chance de mudar seu destino, abandonando aquele que claramente não se importava com ele, mas sua confiança cega na pessoa errada o condenou.
Palpatine exige que Vader se ajoelhe, e ele obedece. Humilhado perante seu mestre, escuta Sidious dizer que está impressionado com seus feitos, mas que o controle da galáxia pertence a ele, assim como o próprio Vader. Ele não é o Escolhido, não é destinado à glória; sua única serventia é servi-lo. Sem esconder seus sentimentos, o antigo Cavaleiro Jedi vê toda sua esperança desaparecer. Suas tropas foram derrotadas, seu aprendiz está morto, e ele foi completamente derrotado. Ele sabe que seu destino será viver eternamente com as consequências de sua escolha.
O Senhor do Mal se ergue, e Palpatine diz que ele tem muito trabalho a fazer para restabelecer a ordem que ele mesmo destruiu.
No dia seguinte, Palpatine e Vader se pronunciam pela Holonet. O Imperador mente, dizendo que aquele ataque foi organizado somente pelas Irmãs da Noite, através de sua magia sombria, mas que o Império, liderado por Darth Vader, esmagou essa insurgência. O Punho do Imperador toma a frente, corroborando com aquela bravata, dizendo que a morte é o destino de todos que se opuserem ao Império e ao Imperador e que, a partir daquela noite, ele encabeçará uma caçada incansável aos rebeldes que ousaram perturbar a Ordem Imperial. Em meio aos aplausos dos soldados e oficiais, Palpatine sorri e declara que a missão de Vader para recuperar sua confiança havia começado. Vader percebe que tudo havia acabado. Nunca mais teria a chance de assumir o trono; viveria até o último dia de sua vida como uma mera marionete de seu mestre. Alguém destinado a ser o mais poderoso de todos morreria como um lacaio miserável — a menos que o destino sorrisse para ele mais uma vez.
Fim
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