OS 10 MELHORES JOGOS DE TODOS OS TEMPOS
- Canal Cultura POP
- 29 de mar.
- 12 min de leitura
O futebol é uma verdadeira montanha russa de emoções, porém, existem partidas que se tornam eternas nas mentes dos fãs do esporte. Seja por sua qualidade incrível, seja pela história por trás dela, essas dez partidas de futebol sem dúvida entraram para a história, e serão desses jogos que falaremos hoje.

Brasil 4x1 Itália
Desse dia em diante, ninguém jamais ultrapassaria o Brasil em número de copas. O Esquadrão de 70 estava balançando as estruturas do México, enchendo as redes dos adversários, com craques como Rivelino, Tostão, Carlos Alberto, Gérson, Jairzinho e o maior de todos, Pelé. Após vencer todos os jogos, o Brasil chegou à decisão contra o forte time italiano liderado por Riva, que havia protagonizado um dos maiores jogos da história das copas anteriormente, derrotando a Alemanha de Beckbauer por 4x3.
O Brasil abriu o marcador aos 18 minutos, com um cruzamento de Rivelino, Pelé subiu mais que o zagueiro e estufou as redes de Albertosi. Aos 37, mesmo com a intensa pressão brasileira, a Itália se aproveitou de um devaneio de Félix, que tentou dividir com Boninsegna, para empatar o jogo.
No segundo tempo, a seleção deu uma verdadeira aula de futebol. Com um preparo físico muito superior, o Brasil sempre engolia os adversários na segunda etapa. Gérson soltou uma bomba, quase furando a rede italiana, e colocou a seleção na frente mais uma vez. Jairzinho marcou com assistência de Pelé e conseguiu o feito de ter marcado gols em todos os jogos da copa. Aos 42, o Brasil fez o que para muitos é o gol mais bonito da história: Tostão desarma, serve Clodoaldo, que dribla três jogadores e passa para Rivelino, que dá um belo passe para Jairzinho, que toca para Pelé, que com um leve toque, deixa Carlos Alberto livre para soltar um foguete e matar o jogo.
Aquela seleção é considerada por alguns o melhor time de futebol de todos os tempos, e não é para menos, obteve 100% de aproveitamento e reuniu um elenco estrelado. Pelé se consagrou mais uma vez, após um ciclo bastante negativo posterior ao fiasco em 1966 na Inglaterra, o Rei estava decidido a se aposentar. Mas a pressão midiática, popular e governamental, o fez voltar, e mesmo contestado, provou para todos o seu talento, e até hoje, é o único jogador tricampeão mundial.
Argentina 2x1 Inglaterra
Uma das partidas mais marcantes da história do futebol argentino. Argentina e Inglaterra estavam em pé de guerra, dentro e fora de campo, devido ao conflito nas Ilhas Malvinas, e toda a carga política foi para dentro de campo. Porém, um nome entraria para a história do futebol naquele dia, Diego Maradona, com dois dos gols mais lendários de sua carreira.
Após um primeiro tempo tenso, Maradona decidiu o jogo em questão de quatro minutos. Aos 51, ganhou do goleiro Peter Shilton no alto, usando a mão para marcar o gol, levantando uma das maiores polêmicas da história das copas, que o próprio Maradona apelidou de ´´La Mano de Dios´´.
Aos 55, Diego abusa da habilidade, varrendo meio time inglês, inclusive o goleiro, e marcando o gol mais antológico de sua carreira. Após o gol, a Argentina cozinhou o jogo, chegando a levar um gol do centroavante Gary Lineker, que não foi o suficiente para impedir a classificação argentina, que avançou rumo ao bicampeonato mundial.
Real Madrid 2x3 Barcelona
Infelizmente, o vídeo completo não pode ser disponibilizado diretamente aqui, mas você pode assistir aos melhores momentos através do link.
O El Clássico por si só já tende a ser um jogo grandioso, entre dois dos maiores colossos do futebol espanhol, e que trazia dois dos maiores jogadores de todos os tempos para o gramado, do lado do Madrid, Cristiano Ronaldo, no Barcelona, Messi.
Porém, o clássico jogado no segundo turno da La Liga 16/17, sem dúvida, entrou para a história, especialmente pela atuação lendária de Lionel Messi.
O Real Madrid liderava a La Liga com 75 pontos, enquanto o Barcelona vinha na segunda posição, com 72; o clássico definiria o título espanhol. Casemiro abriu o placar aos 28 minutos, porém, Messi rapidamente empatou, fechando a primeira etapa em um a um.
No segundo tempo, Ivan Rakitic virou o jogo aos 73, e pouco depois, Sérgio Ramos foi expulso, deixando o jogo aos pés do Barcelona. Porém, o maior time do planeta mostrou sua força, chegando ao empate com James Rodrigues, aos 85, em um gol que praticamente definia o jogo, e entregava o título ao Madrid.
Porém, Lionel Messi tem a mania de fazer história, e aos 92 minutos, em uma brilhante jogada, o 10 chutou no canto de Navas, marcando seu gol de número 500, justamente contra o Real Madrid, celebrando o gol do título, mostrando sua camisa aos torcedores do Real em pleno Santiago Bernabéu, em uma imagem que sem dúvida, é uma das mais icônicas do esporte.

Barcelona 6x1 PSG
Talvez o maior jogo da história da Liga dos Campeões. O PSG havia aplicado um sonoro 4x0 contra o Barcelona em solo francês, com shows de Di Maria e Cavani, que praticamente classificaram os franceses para as quartas de final, porém, o trio MSN ainda iria proporcionar uma das noites mais incríveis da Liga dos Campeões.
Logo aos três minutos, Luís Suarez fez 1x0, em uma jogada de cabeça, iniciando o jogo de forma promissora. Ambos os times estavam tensos, o PSG, mesmo com a imensa vantagem, sentia o peso de enfrentar uma equipe tão poderosa, e o Barcelona tinha a carga de virar um jogo praticamente impossível diante de sua torcida, mas apresentava um futebol pobre para isso, dependendo muitas vezes da sorte para chegar aos gols, sorte essa que sorriu para eles aos 40 do segundo tempo, com o gol contra de Kurzawa, que levou o jogo para o intervalo com 2x0, meio caminho havia sido andado.
Logo aos 50, pênalti e gol de Messi para o Barça, 3x0, eles estavam quase escrevendo a maior virada da história da Champions, mas, 12 minutos depois, Cavani empatou com um chutaço, praticamente classificando o Paris, que só seria eliminado, se perdesse de 6....
Neymar, que até então vinha sendo ofuscado por Messi, decidiu resolver o jogo, mas a defesa do PSG fechou-se ainda mais. Porém, aos 88, Neymar tomou a bola de Messi em uma falta e marcou um dos gols mais incríveis de sua carreira, ascendendo a última faísca de esperança no Barcelona.
Dois minutos depois, pênalti novamente, e mais uma vez, Neymar assume a responsabilidade, tomando a bola e cobrando com perfeição. 5x1, e apenas alguns minutos para o fim. O PSG inteiro na defesa, o Barcelona inteiro no ataque, quando Neymar lançou na área, e o improvável Sergi Roberto, no lance mais brilhante da sua carreira, toca na bola, balançando a rede, fazendo o Camp Nou balançar, com a maior virada da história da Champions, e uma das atuações mais sensacionais da carreira de Neymar.
Argentina 3x3 França
Para muitos, o melhor jogo de futebol de todos os tempos. Messi chegava à sua segunda final de Copa do Mundo com a seleção argentina, e provavelmente, sua última. Mbappé, por outro lado, buscava o bicampeonato com a França, e ele iria duelar com o craque argentino pelo título.
A Argentina de Lionel Scaloni foi ousada, partindo para cima da França, e ainda no primeiro tempo, abriu 2x0, com Messi e Di Maria, Di Maria esse que havia ficado no banco boa parte da competição, recebeu uma chance na decisão, e como sempre, decidiu.
O segundo tempo foi consideravelmente tranquilo, mas, nos últimos dez minutos, Mbappé marcou dois gols, inclusive um golaço, levando o jogo à prorrogação. A Argentina estava nervosa, algo problemático em toda a Copa, qualquer gol sofrido balançava o psicológico da equipe, mas ainda assim, o time passou na frente mais uma vez, após Messi aproveitar o rebote do chute do Lautaro aos 108. O jogo estava próximo ao final, porém, em mais uma falha defensiva, Romero comete pênalti, e Mbappé marca o terceiro gol.
Aos 120, após uma falha federal de Otamendi, Kolo Muani saiu cara a cara com Emiliano Martinez, que se agigantou, fazendo a MAIOR DEFESA DA HISTÓRIA DO FUTEBOL, abrindo os braços e bloqueando a finalização, levando o jogo aos pênaltis. Nas penalidades, Martinez brilhou, provocando os franceses, deixando-os tensos, causando os erros de Tchouaméni e Coman, enquanto Messi, Paredes e Dybala converteram, deixando nos pés do lateral Montiel, o chute que deu o tricampeonato à Argentina, que fez uma das festas mais fantásticas de um campeão do mundo, sem dúvida, digna da saga que a seleção argentina passou para conquistá-la, entre elas, essa decisão, que sem dúvida, foi a mais disputada e épica da história das Copas do Mundo.
Manchester City 4x3 Real Madrid
O duelo entre Manchester City e Real Madrid, pela semifinal da Champions League 2021/22, no Etihad Stadium, foi um dos jogos mais eletrizantes da história do torneio. Em uma partida de ritmo alucinante, recheada de golaços e viradas emocionantes, o City venceu por 4x3, mas o Real Madrid provou por que é o maior campeão europeu, saindo vivo para o confronto da volta.
O Manchester City começou a todo vapor e precisou de apenas dois minutos para abrir o placar: Mahrez fez grande jogada pela direita e cruzou na medida para De Bruyne cabecear firme, sem chance para Courtois. O time de Guardiola manteve a pressão e ampliou aos 11 minutos, quando Gabriel Jesus girou sobre Alaba e bateu no canto, colocando o City em vantagem de 2x0 logo no início. O Real Madrid parecia perdido, mas aos 33 minutos, Benzema mostrou sua genialidade: após cruzamento de Mendy, o francês finalizou de primeira, diminuindo o placar para 2x1.
No segundo tempo, o ritmo seguiu insano. Foden marcou o terceiro gol do City aos 53 minutos, após belo cruzamento de Fernandinho. Mas, dois minutos depois, Vinícius Júnior respondeu com uma arrancada espetacular, deixando Fernandinho para trás e tocando com categoria para o fundo da rede, reduzindo novamente a vantagem para 3x2. O City seguiu pressionando e chegou ao quarto gol aos 74 minutos, quando Bernardo Silva aproveitou um vacilo da defesa do Real e soltou uma bomba no ângulo, sem dar chances para Courtois.
Porém, o Real Madrid nunca está morto na Champions League. Aos 82 minutos, Benzema mostrou sua frieza ao cobrar um pênalti de cavadinha, deslocando Ederson e fechando o placar em 4x3. O resultado deixou tudo aberto para o jogo de volta no Santiago Bernabéu, onde o Real Madrid protagonizaria mais uma virada histórica, vencendo por 3x1, em uma noite mágica de Rodrygo, autor dos dois gols que levaram o jogo a prorrogação, para ser decidido enfim por Benzema, que fez o gol que levou o Madrid a grande decisão contra o Liverpool, onde sagrou-se campeão com gol de Vinicius Junior.
Esse duelo não foi apenas um jogo de futebol, mas uma verdadeira batalha entre duas potências europeias, com craques como De Bruyne, Mahrez, Benzema e Vinícius Júnior brilhando em uma noite inesquecível.
Milan 3x3 Liverpool
A final da Champions League 2004/05 entre Liverpool e Milan, disputada em 25 de maio de 2005, no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, é considerada por muitos como a maior final da história do torneio. Em um jogo marcado por reviravoltas inacreditáveis, o Liverpool conseguiu uma das maiores viradas do futebol, saindo de um 3x0 contra para empatar e vencer nos pênaltis, em um feito eternizado como o "Milagre de Istambul".
O Milan, comandado por Carlo Ancelotti e com um elenco estelar, começou avassalador. Com menos de um minuto de jogo, Maldini abriu o placar, aproveitando cruzamento de Pirlo e finalizando de primeira. O Liverpool parecia desnorteado, e ainda no primeiro tempo, Crespo marcou duas vezes (39' e 44'), o segundo deles após um passe espetacular de Kaká, deixando o Milan com uma vantagem de 3x0 ao fim dos primeiros 45 minutos.
Na volta do intervalo, o Liverpool parecia destinado à derrota, mas um segundo tempo mágico começou a se desenhar. Aos 54 minutos, Gerrard cabeceou com precisão e deu o primeiro sinal de reação. Dois minutos depois, Smicer chutou de fora da área e fez o segundo gol dos Reds. O estádio começava a se inflamar, e a pressão do Liverpool aumentava. Aos 60 minutos, Gattuso cometeu pênalti em Gerrard, e Xabi Alonso foi para a cobrança. Dida defendeu a penalidade, mas no rebote, o espanhol empatou o jogo em apenas seis minutos, transformando o 3x0 do primeiro tempo em um inacreditável 3x3.
O Milan, abalado, ainda teve chances para vencer, mas Dudek fez uma defesa milagrosa em uma cabeçada de Shevchenko na prorrogação. Nos pênaltis, o goleiro polonês voltou a brilhar, defendendo as cobranças de Pirlo e Shevchenko, garantindo o título para o Liverpool.
O Liverpool conquistou sua quinta Champions League de maneira épica, e o jogo se tornou um dos momentos mais lendários da história do futebol.
Itália 4x3 Alemanha
A semifinal da Copa do Mundo de 1970 entre Itália e Alemanha Ocidental, disputada no Estádio Azteca, no México, ficou marcada como um dos maiores jogos de futebol de todos os tempos. Conhecido como o "Jogo do Século", esse duelo épico terminou em 4x3 para a Itália, após uma prorrogação insana, com cinco gols, algo jamais visto em um mata-mata de Copa do Mundo.
A partida começou com a Itália abrindo o placar logo aos 8 minutos, quando Boninsegna aproveitou um erro da defesa alemã e marcou o primeiro gol. A Alemanha pressionou durante o restante do jogo, mas a defesa italiana se manteve firme. Quando parecia que o 1x0 seria suficiente para a classificação da Azzurra, a Alemanha empatou nos acréscimos do segundo tempo, com Schnellinger, levando o jogo para a prorrogação e dando início a um espetáculo inesquecível.
A prorrogação foi uma batalha frenética. Logo aos 94 minutos, Gerd Müller virou o jogo para a Alemanha, mas a Itália respondeu rapidamente, empatando quatro minutos depois com Burgnich. Aos 104 minutos, a Itália virou novamente, com um belo gol de Gigi Riva, mas a Alemanha não desistiu e conseguiu empatar novamente aos 110 minutos, com mais um gol de Müller. No entanto, o que já era um jogo lendário ficou ainda mais incrível. No lance seguinte ao empate alemão, Rivellino cruzou para Gianni Rivera, que bateu de primeira, marcando o gol da vitória italiana e fechando o placar em 4x3.
O duelo deixou imagens icônicas para a história do futebol. Uma delas foi a do zagueiro Franz Beckenbauer, que, após deslocar o ombro, jogou boa parte do segundo tempo e toda a prorrogação com o braço imobilizado, já que a Alemanha não podia mais fazer substituições. Além disso, o jogo foi tão marcante que, no Estádio Azteca, existe até hoje uma placa comemorativa em homenagem ao confronto.
Mesmo com a vitória épica, a Itália acabou perdendo a final para o Brasil de Pelé, que venceu por 4x1, conquistando seu tricampeonato.
Brasil 0x0 Itália
24 anos depois do Tri, Brasil e Itália mais uma vez se encontravam, era a maior seca do futebol brasileiro desde o primeiro título. Esse final seria chamado de ´´Final do Século´´, pois definiria o primeiro tetracampeão mundial. O Brasil havia sofrido para chegar à Copa, mas com Romário e Bebeto, e uma linha de defesa muito forte, o Brasil avançava, com um futebol nada ousado. Isso chegou ao seu auge na decisão, que foi um jogo tecnicamente péssimo, tendo como melhor lance um chute de Zinho, que Pagliuca rebateu na trave.
Romário foi anulado por Baresi, e na única chance que teve, perdeu. Pela primeira vez na história, uma decisão de copa terminava 0x0, e pela primeira vez ia aos pênaltis. Ambos os times começaram perdendo, Romário marcou para o Brasil, assim como Albertini para a Itália. Por fim, Taffarel fez história defendendo o chute de Massaro, e Dunga converteu a quarta cobrança. Por todo o país, milhões de torcedores ficaram encarando a TV, quando o craque italiano, Roberto Baggio, ia para a cobrança, ele bate, isola, e o Brasil era tetracampeão mundial.
Dunga ergueu a taça, acabando com a seca de 24 anos sem título. Romário, autor de 5 gols na competição, foi eleito craque da copa que havia prometido vencer antes de viajar aos Estados Unidos. Essa, sem dúvida, foi a partida mais tensa e com o final mais épico entre todas jogadas pela seleção.
Manchester City 3x2 QPR
O duelo entre Manchester City e Queens Park Rangers, no dia 13 de maio de 2012, ficou marcado como um dos momentos mais icônicos da história da Premier League. Na última rodada do campeonato, o City precisava vencer para garantir o título inglês após 44 anos, mas encontrou um adversário valente e um jogo dramático que só seria decidido nos instantes finais, culminando no lendário gol de Sergio Agüero, um dos momentos mais inesquecíveis do futebol mundial.
Jogando em casa, no Etihad Stadium, o City abriu o placar aos 39 minutos do primeiro tempo, com um belo chute de Pablo Zabaleta, que contou com falha do goleiro Paddy Kenny. Tudo parecia tranquilo para os Citizens, mas o Queens Park Rangers, que ainda brigava contra o rebaixamento, virou o jogo de maneira surpreendente no segundo tempo. Primeiro, Djibril Cissé empatou aos 48 minutos, após um erro de Joleon Lescott. Pouco depois, Joey Barton, ex-jogador do City, foi expulso por agredir Carlos Tévez, deixando o QPR com um a menos. Mesmo assim, aos 66 minutos, veio o choque: em um contra-ataque fulminante, Jamie Mackie marcou de cabeça, colocando os visitantes na frente por 2x1 e silenciando o estádio.
Com o Manchester United vencendo seu jogo contra o Sunderland por 1x0, o City estava perdendo o título e precisando desesperadamente de uma virada. A pressão foi total nos minutos finais, e, aos 91 minutos, veio o primeiro alívio: Edin Džeko subiu alto e empatou de cabeça, deixando a equipe a um gol da glória. O City lançou-se ao ataque com tudo, e então, aos 93:20, aconteceu a jogada que entrou para a eternidade: Mario Balotelli, caído, conseguiu um passe improvável para Agüero, que driblou um zagueiro e bateu firme para o gol, fazendo 3x2 e levando o Etihad Stadium à loucura.
O narrador Martin Tyler imortalizou o momento ao gritar “Agüeroooooo!”, enquanto os torcedores explodiam em emoção. O gol garantiu ao Manchester City seu primeiro título da Premier League, quebrando uma longa seca e dando início a uma era de domínio do clube na Inglaterra. O título foi conquistado de forma épica, na última rodada, com um dos gols mais icônicos da história do futebol inglês.
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