Fala nação, após algumas semanas sem esse tipo de lista, enfim voltamos, dessa vez, para eleger algumas das personagens mais lindas das animações, que com certeza muitos já foram apaixonados na juventude hahaha. Traremos personagens de diversas franquias do cinema, então, espere grande variedade.
Mavis
Sempre tem que ter alguém gótico, e nessa lista, não poderia ser diferente. Mavis é a filha única de Conde Drácula, na franquia Hotel Transilvânia, uma série infantil que se propõe a repaginar os monstros clássicos, os tornando mais inocentes e divertidos, o que rendeu um primeiro filme ótimo, apesar das sequências não serem lá grande coisa.
Mavis perdeu sua mãe ainda na infância, quando alguns aldeões incendiaram o castelo de sua família, na tentativa de matar seu pai. Porém, nesse caso, o Rei dos Vampiros não é um monstro maligno, não bebendo nem mesmo o sangue dos humanos, se limitando somente a animais. Assim, o Lorde das Trevas abriu seu hotel na Transilvânia, para proteger sua filha e todos os outros monstros do ódio dos homens. Mavis foi criada completamente isolada da humanidade por séculos, mas, em seu aniversário de 118 anos (nasceu ontem) ela pediu a seu pai para conhecer o vilarejo dos homens. O Conde obviamente não permitiria, mas também não queria decepcionar sua filha, então, ele cria um vilarejo artificial com a ajuda dos monstros, para engana-la, fazendo-a achar que a humanidade é desinteressante.
Porém, essa farsa acaba atraindo um homem de verdade, Jonathan, que desejava se hospedar no castelo do Conde. Para entrar, ele se disfarça como um parente de Frankenstein. Em pouco tempo, Drácula descobre a farsa, mas ao invés de expulsa-lo, ele o implora para ajuda-lo a fazer uma festa digna para sua filha, uma vez que ela estava amando o convívio com ele.
A festa é um sucesso, mas acaba sendo um desastre para o Lorde das Trevas, pois Jonathan beija sua filha. Naquele instante, ele viu o filme da morte de sua esposa passando em sua mente de novo, Jonathan aparentava ser um bom homem, mas, nenhum deles era confiável. Assim, ele expulsa o garoto do Castelo, mas ao ver a depressão em que sua filha se afundou com isso, cruzou o país em plena luz do dia, mesmo sendo queimado pelo sol, para trazer o garoto de volta, encerrando tudo com um belíssimo final feliz.
A personagem tem lindos traços, e também, uma trama interessantíssima, que envolve perdão e aceitação do diferente.
O que alguns talvez não saibam, é que a personagem é baseada em outra filha que o Conde Drácula teve nos cinemas, a Condessa Maria Zaleska, do filme A Filha de Drácula, de 1936, uma obra extremamente polêmica na época, por suas temáticas desafiadores aos padrões sociais do período. Apesar da leitura da personagem na trama ser totalmente diferente, a parte visual de ambas é bastante semelhante.
Chel
A personagem mais sedutora da Dreamworks, com um visual um tanto apelativo. Chel, a vibrante e astuta personagem do filme O Caminho para El Dorado (2000), é uma das figuras mais memoráveis da animação da DreamWorks. Ela é uma jovem nativa de El Dorado, cuja inteligência e carisma a destacam como uma personagem fundamental na trama. Desde sua introdução, Chel demonstra uma sagacidade que vai além do estereótipo de “par romântico” frequentemente atribuído a personagens femininas em animações. Ela é uma sobrevivente nata, que aproveita cada oportunidade para melhorar sua situação, o que fica evidente em sua decisão de se aliar a Tulio e Miguel, os protagonistas da história.
Aurora
E para finalizar nossa lista, temos a princesa Aurora. O nascimento da princesa foi festejado por todo o reino, e pessoas e criaturas mágicas de todos os cantos vieram ao seu batismo, inclusive alguém que não foi convidada, Malévola. Irritada pelo descaso do rei, a fada das trevas amaldiçoou a princesa, prometendo que em seu décimo sexto aniversário, ela teria seu dedo furado em uma roca de fiar, e morreria. Em pânico, o rei pede que as fadas Flora, Fauna e Primavera, a levassem para bem longe, para que não fosse ferida de maneira alguma, enquanto confiscava e destruía todas as rocas do reino.
Quase chegando aos dezesseis anos, Aurora conhece o príncipe Phillip, pelo qual se apaixona, mesmo a contra gosto das fadas. Por anos, a garota recebeu mentiras sobre quem era, e porque estava ali, mas assim que ela soube ser filha do rei, exigiu ser levada para ver seu pai. Pressionadas, as fadas a levam ao castelo, e no primeiro momento de distração, a princesa é enfeitiçada por Malévola, que a leva a furar seu dedo nos destroços de uma roca de fiar. A garota passa dias na cama, e as fadas notam que apenas o príncipe poderia salva-la. O jovem é confrontado por Malévola, que se transforma em um terrível dragão para tentar mata-lo, mas sofre um revés, quando Phillip a atinge com sua reluzente espada mágica bem no peito. Já no castelo, Phillip beija Aurora, e seu amor trouxe a vida de volta aos olhos da princesa, que enfim se casaram e foram felizes para sempre.
Ariel
Mesmo com todas as mordomias de ser filha do rei dos setes mares, Tritão, Ariel sempre teve interesse em ir além, e conhecer o mundo dos homens. Seu interesse se torna ainda maior, quando ela salva um belo príncipe chamado Eric. O jovem fica impressionado com a beleza e a voz da sereia, mas ainda inconsciente, não conseguiu se lembrar ao certo quem ou o que o salvou.
Mesmo com a reprovação de seu pai, Ariel vai até o covio de sua tia, Úrsula, a bruxa dos mares. Em um trato um tanto quanto suspeito, a jovem sereia entrega sua voz, em troca de pernas humanas, para que pudesse ir atrás do seu grande amor. Se ela não conseguisse um beijo de amor verdadeiro em até 3 dias, se tornaria refém de Úrsula para sempre. Trapaceira, a bruxa muda de forma, e usa a voz de sua sobrinha para encantar o príncipe, que descobre a tramoia aos 45 do segundo tempo, e beija sua amada, acabando com os planos de Úrsula. Furiosa, ela se transforma em um terrível monstro marinho, sendo finalmente morta, quando a ponta do navio de Eric perfura sua barriga.
Ariel é admirada por sua beleza, coragem e determinação para seguir seus sonhos, mesmo que isso signifique enfrentar a desaprovação de seu pai e de sua comunidade. Ela é uma personagem forte e independente que ensina que é importante seguir seu coração e não desistir de seus sonhos.
Mulher Elástico
Mulher-Elástica, é uma das personagens mais icônicas do universo de animações da Pixar. Introduzida no filme Os Incríveis (2004), Helen é a personificação de força, graça e resiliência. Como mãe de três filhos e ex-heroína em um mundo que proibiu super-heróis, ela equilibra sua vida familiar com uma identidade secreta, ao mesmo tempo em que personifica um ideal de beleza que transcende estereótipos.
Visualmente, Helen é uma obra de arte em movimento. Seu design mistura linhas elegantes e uma feminilidade confiante que exalta sua beleza natural. Com curvas bem definidas, olhos expressivos e um cabelo castanho que complementa sua personalidade vibrante, Helen é desenhada para ser tanto poderosa quanto atraente. O traje de super-heroína, ajustado e icônico, destaca sua presença atlética e sua agilidade, enquanto reflete sua essência de mulher moderna que não abandona sua identidade em meio às responsabilidades.
Arlequina
A Princesa do Crime surgiu justamente nas animações, a contraponto a maioria dos personagens do universo do Batman, que nasceram nos quadrinhos. Desenvolvida por Bruce Timm, Harleen Quinzel é uma psicóloga do Asilo Arkham, que desde cedo demonstrou ser imoral, usando de sedução para fazer seus professores a aprovarem na Universidade. Em Arkham, ela tinha interesse pelas mentes mais insanas, e sem dúvida, a mente mais doentia de lá, era o Coringa.
O Palhaço do Crime percebe a fragilidade mental da garota, e a seduz lentamente, até que ela se torne 100% dependente dele, inclusive lhe ajudando a escapar do Asilo.
Agora como criminosa, Harleen adota o nome de Arlequina, dado pelo próprio Coringa. Originalmente, a vilã vivia uma relação de amor e ódio com o Palhaço do Crime, com Batman conseguindo inclusive manipula-la contra o vilão. O Palhaço a maltratava em todas as histórias, e nas versões mais recentes, vemos uma Arlequina mais independente, que inclusive, engata um relacionamento com outra vilã do Batman, Hera Venenosa. Muitos fãs criticam essa nova roupagem dela, por considerarem uma descaracterização da personagem.
Arlequina é sensual, do traje ao físico, e esse recurso é explorado em todas as produções em que ela se faz presente, de desenhos até games, sendo uma presença incontestável nessa lista.
Astrid
Astrid Hofferson, a destemida guerreira da franquia Como Treinar o Seu Dragão, é um exemplo perfeito de força e beleza combinadas de maneira inspiradora. Desde sua primeira aparição, Astrid cativa tanto pela intensidade de sua personalidade quanto pela graça de seu design. Guerreira habilidosa e estrategista nata, ela é uma líder em potencial que se destaca entre os jovens vikings de Berk. No entanto, é sua confiança inabalável e sua determinação que realmente a tornam uma figura marcante, irradiando uma beleza que vai além do físico.
Fisicamente, Astrid é a personificação da força e da agilidade. Seus cabelos loiros trançados e seu olhar determinado refletem tanto sua feminilidade quanto sua natureza combativa. Sua roupa, com detalhes em couro, peles e tachas, não apenas reforça o contexto viking, mas também complementa seu visual de guerreira pronta para qualquer batalha. O design de Astrid é funcional e ao mesmo tempo atraente, destacando seu lado atlético sem sacrificar a delicadeza que também faz parte de sua essência.
Gwen Stacy
Gwendolyn Stacy surgiu na edição 31 de The Amazing Spiderman, em 1965, como uma colega de faculdade do jovem Peter Parker, e que se tornou um interesse amoroso, após o término do Aranha com Betty Brant.
Para muitos, Gwen foi a melhor companheira do herói, especialmente nos cinemas, onde interpretada por Emma Stone, desenvolveu uma excelente química com o Homem Aranha de Andrew Garfield. No entanto, como foi praticamente explicitado em Através do Araranhaverso, Gwen e Peter jamais podem ter um final feliz, um deles sempre morrerá tragicamente. A Noite em Que Gwen Stacy Morreu, se tornou um dos quadrinhos mais icônicos da Marvel, onde a jovem morre após ser lançada da ponte de Brooklyn pelo Duende Verde, e o Homem Aranha falha em salva-la. Em universos alternativos, onde Gwen é a Mulher Aranha, Peter é quem acaba sendo morto, ou seja, é algo cíclico na Marvel.
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