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Quebras de Estereótipos nos Quadrinhos

Os quadrinhos sempre foram um conteúdo muito consumido por crianças e jovens, e devido aos tabus envolvendo sexualidade, gênero e etnia que batiam ainda mais fortes nas décadas passadas, os heróis e vilões eram obrigados a seguir um padrão pré definido. Porém, com o passar dos anos, novos personagens foram sendo criados, e outros antigos, alterados, assim, permitindo que pessoas de todas as raças e sexualidades, se sentissem representadas, e hoje, iremos falar sobre os esses personagens pioneiros, e outros relevantes que vieram após eles. Ao final, deixaremos o link do nosso canal, onde debatemos de maneira mais sucinta esse tema.

 

Primeiras Heroínas

A primeira e maior heroína dos quadrinhos, foi a Mulher Maravilha, Princesa das Amazonas e uma das maiores guerreiras do universo. A personagem foi desenvolvida pelo psicólogo William Moulton, para combater o crime de maneira empática, evitando ao máximo a violência, uma abordagem interessante. Porém, nos primórdios, Diana passou por momentos no mínimo esquisitos. A heroína passava por diversos momentos com conotação sexual, que muitos imaginam vir de desejos ocultos de Moulton, além de que quando atuou ao lado da Liga da Justiça, Diana foi rebaixada ao nível de um simples secretária.

Mulher Maravilha começou a se popularizar positivamente no final da era da censura, com sua série em 1975, e nas décadas seguintes, aparições grandiosas em séries animadas da Liga da Justiça. Interpretada por Gal Gadot, a personagem recebeu um grande filme solo em 2017, e continuou a se destacar ao lado de Batman e Superman na Liga da Justiça.

Além dela, outras grandes personagens foram nascendo entre as décadas de 1970 e 1990, como Canário Negro, Supergirl, Viúva Negra, Feiticeira Escarlate, Capitã Marvel, Tempestade e muitas outras.

Mesmo assim, é inegável que várias dessas heroínas são expostas ao machismo nas hqs, o que é explicitado pelos seus uniformes curtos, usados apenas para sexualiza-las, enquanto heróis como Batman, andam com armaduras completas. Uma das poucas que não segue esse padrão, é aprendiz de Batman, Batgirl, que mantém um traje condizente com seu trabalho.

 

Heróis Negros

Atualmente, temos alguns grandes personagens negros tanto na Marvel, quanto na DC, como Pantera Negra, Cyborg e Falcão, o que ainda não é o ideal, mas já foi muito pior.

Os primeiros heróis negros, surgiram em 1947, na Hq All-Negro Comics, com personagens como Ace Harleem, Snake Oil e Lion Man, que acabaram caindo no esquecimento. Os negros nas primeiras décadas nos quadrinhos, eram sempre secundarizados, e retratados como burros e violentos. O grande símbolo da classe nos quadrinhos, nasceu em 1966, ao lado do Quarteto Fantásticos, o Pantera Negra. O Rei de Wakanda iniciou uma nova era nos quadrinhos, que deram espaço a personagens tão bons quanto ele, como Cyborg.

Victor Stone, acabou sofrendo um grave acidente de carro, e teve seu corpo completamente destruído, sendo salvo da morte por seu pai, Silas Stone, que utilizou tecnologia de Apokolips, para dar um corpo robótico para seu filho. Mesmo com as dores e as dificuldades para ser aceito pela sociedade, Victor se tornou um herói poderoso, e extremamente inteligente, tendo acesso a todas as redes de internet do planeta.

 

Primeiros Heróis Gays

Esse talvez tenha sido o estereótipo mais difícil de ser quebrado. Graças ao livro ´´A Sedução dos Inocentes´´, o medo de que crianças se tornariam drogadas ou homossexuais por causa dos quadrinhos, causaram uma forte censura, e extinção de qualquer possiblidade de um personagem LGBT, nos quadrinhos, pelo menos durante esse período.

O primeiro super herói gay, foi Estrela Polar, membro dos X-Men, grupo que por si só, é um palco da diversidade, já que também temos a heroína Tempestade como bissexual.

No entanto, os dois maiores expoentes desse assunto estão na DC Comics. O Lanterna Verde Allan Scott, o Lanterna original, foi escrito como gay em 2012. O filho de Superman, John Kent, também é homossexual, e isso foi alvo de muitas críticas na época. Tanto essa, quanto as outras ações inclusivas, são sim muito importantes, para que todos se sintam representados, mesmo que não façam parte do padrão. Claro que muitas vezes os roteiristas erram ao criar um personagem sem personalidade, feito apenas para agradar esses grupos, mas com certeza, são uma minoria.

 

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