Um ano se passou desde que a Liga da Justiça se aposentou, e seu principal herói, o Superman, se exilou na galáxia muito, muito distante, onde jedis e sith um dia guerrearam. Ao mesmo tempo, Luke Skywalker, ao lado de sua esposa, Mara Jade, reconstroem a Ordem Jedi, que após três anos de trabalho, já conta com dezenas de alunos. Porém, uma força das trevas, existente desde os primórdios da galáxia, Abeloth, ressurge, sedenta mais do que tudo, por caos, desequilíbrio, e o fim de toda a vida. Para deter essa ameaça, Superman e Luke terão que se unir para impedir essa fonte inesgotável de caos!
A Origem do Caos
Milhares e milhares de anos no passado, a galáxia se formava, e a força moldava o principio da vida, gerando para si, um mediador, alguém para mantê-la em equilíbrio.
Um ser abre os olhos, que ardiam perante toda aquela luz. Olhando para os lados, ele enxerga somente o nada, tudo era branco, abaixo de seus pés, aos seus lados, e acima dele. Olhando para si, ele observava suas mãos, eram quase translúcidas, assim como todo o seu corpo, ele parecia ser somente uma forma vazia.
Ele caminhava por aquele vazio, até que a sua frente, ele vislumbra outra forma de vida. Era linda, seus cabelos loiros quase brancos, olhos azuis como diamantes e um belíssimo vestido branco. Eles eram seres tão primordiais, que não possuíam nem mesmo uma forma de falar, apenas andando na direção um do outro. O ser toca o rosto daquela linda criatura, e ela faz o mesmo com ele, e em volta deles, surgia vida. Do vazio branco que os cercava pela vastidão da eternidade, nasceram belas árvores, lindos rios com a água mais cristalina que se poderia imaginar, e um sol que os irradiava com a mais linda das luzes.
De repente, o corpo daquele ser começou a tomar forma, surgindo como um homem alto com uma imensa barba negra, cabelos lisos também negros, e olhos amarelos. Então, uma voz suave, mais ainda sim audível em cada canto da imensa galáxia que se formava. Essa voz os nomeia como o Pai e a Mãe. Eles seriam eternamente os mediadores da força em toda a galáxia, responsáveis por mantê-la sempre em equilíbrio, com luz e trevas sempre em perfeita igualdade.
O planeta que se formava em volta deles, foi batizado de Mortis, o lar das Entidades da Força. O único limite dessas entidades, era o acesso a Fonte do Poder e do Conhecimento, sendo dito que essa poderia corromper qualquer um que nela o tocasse.
Os milênios se passaram, e esses seres anciões mantiveram a força em seu fluxo natural como maestria, mas algo estava prestes a tira-los do compasso, seus filhos. A Mãe deu a luz ao Filho e a Filha. O Filho, um ser com olhos amarelos flamejantes, com uma imensa energia sombria emanando dele, enquanto a Filha, era um ser paz inigualável, trazendo vida e esperança a cada sorriso que dava a seus pais.
Os séculos continuaram a se passar, e a Mãe lutou para manter seus filhos, bastiões da luz e das trevas, em equilíbrio, mas estava falhando. O Pai se exilou por completo, pois as guerras entre jedis e sith passaram a assolar incessantemente a galáxia, o forçando a estar constantemente em meditação. Sobrecarregada, a Mãe foi até os confins de Mortis, até a Fonte do Poder e do conhecimento, talvez, munida de todo o saber e poder, ela pudesse apaziguar seus filhos e a galáxia. Mesmo sabendo do erro que estava cometendo, ela não pestanejou, e entrou no belo santuário, mergulhando por completo na fonte. Sua mente foi desligada, e sua alma foi totalmente despedaçada, nenhuma palavra seria capaz de descrever o que ela viu ali, passado, futuro, vida, morte, tudo, diante de seus olhos perplexos. O Pai sentiu o distúrbio causado pela Mãe, e foi correndo até o santuário com seus filhos.
Ao chegar, ele avista sua amada, seus cabelos loiros, agora parte negros, suas unhas anormalmente grandes, seus olhos antes azuis, escuros como o vazio, e sua boca, por Deus... um sorriso eterno e doentio. Seu choro era perturbador, mas não mais do o que viria depois. A Mãe diz que o reinado do Pai em Mortis estava acabado, ela iria destrui-lo, assim como seus filhos, a Galáxia era um caos sem fim, e somente ela compreendia isso, era impossível existir equilíbrio. Com seu poder, ela destruiria a Força, e traria por fim a paz. O Pai implora que ela parasse, mas não teve sucesso. Uma massa sombria emanou do corpo da Mãe, matando toda a vida a sua volta, plantas, animais, tudo. O Pai e seus filhos uniram seus poderes, e com muito esforço, prenderam a Mãe no santuário, a isolando da força, impedindo que fugisse. O Pai sabia que deveria mata-la, mas não tinha coragem de faze-lo. A Mãe, agora autoproclamada Abeloth, jurou, que não importava quantos milênios levassem, quando ele morresse, ela iria sair, e trazer o caos para toda a Galáxia, e todos temeriam seu nome. Chorando, o Pai cela o santuário, e passou a viver sozinho, sem poder mediar a guerra entre seus filhos.
Após tudo isso, 10 mil anos depois, Luke acorda assustado, em sua pequena cabana em Yavin 4.
Amigos Se Reúnem
Luke se levanta da cama, deixando lá sua amada adormecida Mara Jade. Ele caminha até a sacada de sua cabana, localizada sobre uma imensa árvore, com vista para tudo em sua volta. Vestindo seus trajes jedi, inteiramente brancos, abandonando de vez o preto que simbolizava o conflito em que vivia. Ele já tinha seus trinta anos, maduro mais pelas experiências do que pela idade, um mestre, totalmente confiante em suas ideias.
Ele caminha pela linda floresta a sua volta, sentido a vida em tudo a sua volta, desde os pequeno pássaros em seus ninhos, até nas folhas das árvores, tudo conectado, pela força. Ele chega até a Pedra Angular, local onde ele se isolava para meditar. Aquele sonho tinha sido mais estranho do que o habitual, talvez a força tivesse algo para lhe mostrar. Antes mesmo que ele fechasse os olhos, a resposta veio ao seu encontro, na forma de uma figura conhecida, seu pai.
O espectro de Anakin se sentou ao lado de seu filho, dizendo já saber o que ele havia sonhado. Luke afirma que já havia estudado muito sobre Mortis, mas nunca havia ouvido falar de Abeloth. Yoda e Obi Wan também surgem, seu conhecimento sempre foi útil para Luke. Yoda explica que Mortis por muito tempo foi somente uma lenda para os jedis, até que seu pai foi ao planeta com Obi Wan. Kenobi diz que conheceu o Pai e seus filhos, ele estava fraco, implorando que Anakin assumisse seu lugar, já que era o Escolhido. Anakin diz que sentia a fraqueza do Pai, se ele morreu, Abeloth pode muito bem ter escapado, o que seria uma ótima razão para um distúrbio na força.
Luke rapidamente se levanta, se aquele monstro estava solto, a Galáxia inteira estava em risco. Obi Wan pede que Luke tenha calma, e não envolva sua Ordem Jedi nisso, eles podem ser poderosos, mas são jovens e inexperientes, ele deveria resolver isso com aqueles que sempre estiveram ao seu lado. Luke diz que a Liga Intergaláctica da Justiça está praticamente desarticulada desde que Batman tirou os heróis da equipe. Mas, Yoda o lembra que um amigo estava vivendo em Coruscant, e Luke sabia disso. Skywalker, sabendo se tratar de Superman, diz que não pretendia incomodar Clark, ele havia perdido muito, e só queria paz. Anakin insiste, dizendo que o instinto de Superman sempre foi ajudar os outros, e se ele soubesse a gravidade do problema, com certeza iria com ele. Luke concorda relutante, e se prepara para a viagem.
O Grão Mestre caminha até o centro de treinamentos, onde observava seus alunos treinarem, até ser tocado por mãos carinhosas que o procuraram. Mara questiona porque Luke estava tão nervoso, e ele explica toda a situação. A jedi se dispõe a ir com ele, mas seu marido nega, dizendo que aqueles jovens precisavam de proteção, caso ele falhasse. Ele diz isso, enquanto encarava seus sobrinhos, Jaina e Jacen. O tio vai até seus sobrinhos, dando um beijo na testa de cada um, e observando seu desempenho. Eles estavam ali a seis meses, treinando, enquanto Leia e Han cuidavam da Nova República, que gerava cada vez mais problemas.
Decidido, Luke embarca em seu X-Wing, acompanhado somente por seu fiel escudeiro R2-D2. C3-PO questiona o desejo de Luke por buscar o perigo, e o jovem jedi diz que era de família, se lembrando de seu pai.
Ele voa até Coruscant, a próspera capital da Nova República, repleta de vida, naves voando de um lado pro outros sem parar, era fascinante. Ele pousa em frente a um lindo apartamento próximo ao Parlamento, sendo rapidamente recebido por Lois Lane, carregando um lindo bebê no seu colo. Luke segura o filho de seu amigo, sorrindo ao ver a conquista dele. Devolvendo-o as mãos de sua mãe, Skywalker questiona Lois sobre onde estava Clark, e Lane apenas diz que ele estava viajando, sua mente andava muito turbulenta desde o fim da Liga, a morte de seus pais adotivos e todo o caos na Terra, sua vida tinha mudado demais, ele não estava lidando bem com isso. O jedi compreende e diz que ela não deve se preocupar, a força os queria juntos, então, bastava seguir a sua vontade. Lois diz que Clark pode não querer ajuda-lo, o heroísmo já custou muito a sua mente, mas se ele quiser ter alguma chance, é sempre bom ter um trunfo psicológico. Ela vai até o quarto, e na gaveta mais alta, puxa uma caixa de chumbo muito pesado, a qual Luke a ajuda a puxar, abrindo-a, Skywalker entende porque era tão importante.
Luke embarca em seu X-Wing, fecha os olhos, e permite que a força o guie. Enquanto voava, ele contemplava mais umas das incríveis maquinações da união entre Terra/Coruscant, diversos recursos tecnológicos muito a frente da tecnologia terráquea, sendo embarcados em um imensa transporte intergaláctico. Foi a dor e a guerra que os uniu, mas a sua parceria com os heróis da Terra não poderia ter sido mais acertada. Ele os havia ajudado a destruir seus inimigos, e eles os ajudado a destruir o Império. Mas, era muito mais do que isso. Ao lado daqueles homens e mulheres, ele havia adquirido amigos valiosos e lições eternas em sua mente, a paz que eles haviam atingido, era um trabalho de todos.
O X-Wing voa por algumas horas, pousando no remoto planeta de Takodana. Luke salta e caminha pelo planeta, pegando carona com um nobre cidadão, que lhe ofereceu carona assim que viu quem ele era. Ele o leva até o bar de Maz Kanata, uma personalidade conhecida por ali. Ele caminha até o pátio de desembarque aos fundos do castelo, onde alguns funcionários observavam um de seus colegas preso debaixo de container caído, urrando de dor. Mas, uma figura imensa se aproximou dele, e com um força tão descomunal quanto seu tamanho, tirou aquelas toneladas de cima do garoto, como se fosse um saco de penas. Uma espécie de raio laser saiu de seus olhos, fechando uma ferida aberta na coxa do menino, que agora podia caminhar. Em um dialeto indecifrável, ele parecia agradecer aquela misteriosa figura, que Luke conhecia bem.
Ele chega mais perto, e o homem se vira. 1,90, barba enorme, cabelos compridos e um pouco grisalhos, olhos azuis, e um rosto que marcou a humanidade por toda a eternidade, era o Superman. Luke não perde tempo em abraçar seu amigo de guerra, que retribui. Skywalker diz que Clark nunca perde sua mania de ajudar quem mais precisa, e o herói ri. O Homem de Aço pergunta o que ele queria com ele dessa vez, com um tom mais ríspido. Luke diz que uma ameaça enorme paira sobre a Galáxia, e ele precisa de alguém poderoso para ajuda-lo. Superman se recusa, dizendo que seus dias de herói acabaram, o Batman havia dito, as pessoas deviam caminhar com as próprias pernas, sem sua ajuda. Luke rebate, dizendo que elas deveriam lidar somente com aquilo que podiam vencer, mas o que estava por vir, era dever deles. Ele não estava pedido que Superman voltasse com sua carreira, somente o ajudasse a impedir Abeloth, algo que inclusive ameaçava sua mulher e filho. Convencido, Superman aceita acompanha-lo. Porém, Luke tinha mais um convite. Seu casamento com Mara estava próxima, e ele havia convidado todos, inclusive os antigos aliados de Superman na Terra, e ele queria a presença do Homem de Aço. O herói reluta em responder de imediato, dizendo que caso eles sobrevivam a mais essa, ele pode pensar no caso. Por fim, Luke lhe entrega a caixa dada por Lois, Superman tenta espiar através dela, mas sua visão não transpassava o chumbo. Abrindo-a, Clark fica com a respiração pesada, era seu antigo traje, carregado com as lembranças mais densas de sua vida. Luke o segura pelo ombro, e diz que sabia que ele queria esquecer esse lado da vida, mas era justamente dele, que a galáxia precisava agora.
De Volta a Mortis
Reunidos, a dupla voa até Coruscant, onde receberiam mais um parceiro nessa viagem. Han Solo e Chewbacca insistiram em acompanha-los nessa jornada, apesar da relutância de Luke, mas Han explica que Leia estava muito preocupada com ele, ele estava sozinho demais, ele tinha muita coisa em jogo, era hora de parar bancar o herói sozinho. Luke ri, mas aceita a ajuda de seu velho amigo e a borda da Milennium Falcon, o quarteto voa até Mortis. Han afirma que aquele lugar nem sequer existia nos mapas, mas Luke disse que bastava ouvi-lo, e eles chegariam ao lugar.
Enquanto voavam, Superman faz a barba, rebatendo sua visão de calor em um espelho, enquanto Luke observa, brincando que sempre se perguntou como ele se barbeava. Aproveitando o gancho, Luke diz que a seu amigo que não tinha tido tempo de conversar com ele sobre tudo que ocorrido. Ele era um símbolo de esperança, a Terra ansiava por ele e ele por ela, mas de repente, tudo mudou. Superman afirma que Batman estava certo, ele sempre soube que eles não podiam existir para sempre entre os humanos, ele estavam se tornando mais um problema do que uma solução, quando suas identidades foram reveladas, era inegável, a Liga precisava acabar. A Liga Intergaláctica agora estava nas mão de Dumbledore e outros humanos, como deve ser, humanos tomam as próprias decisões.
Após dias de voo, eles enfim chegam ao planeta. Luke pede que Han e Chewie ficam na nave, e Solo afirma que teria prazer nisso, tendo em vista o local horrível que os cercava. Superman e Skywalker caminham pelo Planeta, e mesmo sem ter a força, o herói sentia a tremenda dor presente naquele local. Luke sente a força, ele estava fraca, mas isso era impossível, aquilo era simplesmente o núcleo da força na galáxia, algo estava errado.
Eles caminham pelos campos cinzentos do planeta, não havia vida lá, mas também não haviam corpos, era como se a força tivesse sido arrancada daquele lugar. Luke certa vez leu sobre o horror de Darth Vitiate em Nathema, onde o Lorde Sith simplesmente sugou a força do planeta, Mortis poderia ter passado por algo parecido, mas naquele caso, havia ainda algum fragmento da força naquele lugar.
Uma imensa montanha se põe perante eles, e em seu topo, estavam as respostas que buscavam. Superman segura Luke, e o leva ao topo. Usando sua visão apurada, Superman encontra dois corpos estirados através de uma parede, ainda respirando. Luke caminha até eles, eram o Filho e a Filha.
A Filha agarra Luke, dizendo que sua mãe havia escapado, ela tinha matado tudo, simplesmente tudo. O Pai havia morrido devido a idade, e assim que seus olhos se fecharam, os de Abeloth se abriram. Ela e sua irmão fizeram o que puderam, mas acabaram sobrepujados e tendo sua força sugada pela fera. O Filho diz que Abeloth obliterou a vida do planeta, e faria o mesmo com tudo que cruzasse seu caminho. Luke diz o que eles podem fazer para detê-la, e ouve a pior resposta possível, não era possível.
Assim, a garota fecha os olhos, e enfim descansa. O Filho diz que eles iriam encontrar seu fim se seguissem Abeloth, ela destruiria tudo, tanto luz quanto trevas, era uma força do mais puro caos. Superman diz que já lidou com forças assim antes, e ele não vai deixar inocentes morrerem pelos caprichos da insanidade de alguém. Luke se alegra com a firmeza de seu amigo, ela seria vital, pois o desafio seria enorme.
A Destruidora de Mundos
A Falcon deixava a atmosfera de Mortis, deixando para trás toda a dor e vazio daquele lugar. Luke estava desolado, não apenas por todo aquele terror, mas também pela incerteza. Ele humildemente acreditava que ele e Superman eram os heróis mais poderosos de seu tempo, mas Abeloth foi capaz de matar dois semideuses da força com muita facilidade, que chance ele teria contra aquele monstro? Superman diz que não é a primeira vez que eles jogam contra as estatísticas, quando o poder não basta, a esperteza sempre resolveu o problema. Skywalker respira, e percebe que ao invés de motivar seu amigo, ele era quem o estava levantando, realmente, ele havia subestimado a força de vontade do Homem de Aço.
A anos luz dali, na imensa lua Florestal de Endor, os Ewoks, pequenos bichinhos peludos que habitavam o planeta, construíam uma pequena barraca. De repente uma imensa sombra começa a cobrir o céu sobre eles, os deixando no completo escuro. As árvores começam a cair, as plantas começam a morrer, a água começa a ficar completamente negra.
Aquela imensa nuvem, começa a tomar a forma de um rosto, o rosto de Abeloth. A boca do monstro se abre, disparando um jorro de energia sombria no chão, e de suas chamas, surge Abeloth. Ela diz que os pequenos não tem nenhuma maldade em si, sempre mantiveram o equilíbrio na força, nunca desejaram roubar o que era dos outros, travar guerras ou destruir a natureza. Mas, era exatamente por isso que ela estava lá, para mostrar que aquilo não era uma lição de moral, era vingança, contra tudo que respira.
Mudando de forma, Abeloth se torna um raio de energia negra, penetrando nos corpos dos Ewoks um a um, desfazendo seus corpos, de forma que nada restasse, era como se eles nunca tivessem existido, era como se a força os tivesse apagado.
Assim, toda a vida em Endor foi varrida, transformando aquela imensa bola verde, em um massa morta cinzenta. Luke sente o baque na força, ele sentia a queda de Endor, e sabia que era Abeloth. Nesse momento, a Millennium Falcon começa a tremer, com seus sistemas falhando. Era como se estivessem entrando em um buraco negro. Superman tenta sair da nave, mas a nave parecia ter sido envolvida em uma poderosa energia mágica, os prendendo lá dentro. A voz de Abeloth podia ser ouvida, ela sabia que eles estavam em sua caça, mas agora, ela iria mostrar o seu mundo, e assim Luke iria entender o porque dela fazer aquilo, ele iria conhecer a sua verdade.
Equilíbrio?
A Millennium Falcon estava em uma espécie de loop infinito, enquanto Luke vislumbrava algo aterrador. Abeloth lhe mostrava a história da galáxia. Desde o princípio, os jedis foram corrompidos pelo desejo de poder, dando origem aos sith, com quem guerrearam ao longo de milênios, trazendo morte e dor para toda a galáxia, os guardiões da força, sendo seus próprios carrascos.
Quantas atrocidades a Ordem Jedi já fez ao longo dos milênios, em nome do dito equilíbrio? E a final, que equilíbrio? A galáxia nunca teve uma única era de paz, sempre em guerra, sempre imersa em corrupção. Então, Abeloth enfim entendeu, não adianta equilibrar o que só existe para o caos, a única forma de ter equilíbrio, é no vazio, quando não houver mais vida, então ela conhecerá o verdadeiro balanço.
Superman rebate, dizendo que tudo aquilo era apenas dor por ter perdido sua família em nome do equilíbrio, ele conhecia bem esse dor, e garantia que explodir em ódio não faria o sentimento ir embora. Luke diz que ele poderia ajudar Abeloth, talvez liberta-la do mal que a afligia. A aberração apenas ri, e percebendo que os dois conheciam seu passado, ela decide mostrar que também conhecia o deles.
Luke mergulha em espécie buraco negro, caindo diretamente em Bespin, nas câmaras de congelamento. Tudo era gelado e vazio, com o único som, sendo uma respiração mecânica e cortante. Darth Vader se revela, tentando golpear o pescoço de seu filho, que bloqueia com sua lâmina verde. Luke afasta seu pai com um empurrão da força, assumindo sua posição de combate. Vader afirma que estava ali para provar de uma vez por todas para ele, a hipocrisia da Ordem Jedi. Vader salta, aplicando um golpe frontal, bloqueado novamente por Luke, enquanto fala mais sobras o tais defensores da Ordem. Vader fala sobre o Gerador de Massa Sombria, lançado pela jedi Meetra Surik, que condenou bilhões de vidas inocentes em Malachor, falou de Revan, o jedi caído que matou milhões, assim como Exar Kun antes dele. Luke compreendia, Abeloth queria quebrar sua fé, e usar seu pai, em sua forma monstruosa, no momento mais traumático de sua vida, para destrui-la. Skywalker resiste, desarmando Vader e o chutando para longe. O Lorde Sith usa sua telecinese para destruir tubos de aço em volta deles e lançar em seu filho, que se defende com uma redoma da força. Destemido, Luke diz que não irá lutar mais com ele, pois sabe que seu lado sombrio não existe mais, é só uma alegoria do passado. Mas seu pai insiste, recuperando seu sabre, e dizendo que depois do que ele verá, irá repensar se deveria tê-lo perdoado, e principalmente, se a força realmente é algo tão lindo como ele acredita.
Eles trocam alguns golpes, enquanto ao lado deles, as atrocidades de Vader são expostas, crianças mortas, sua própria esposa, uma galáxia inteira, oprimida pelo terror que o tal Escolhido, o bastião do equilíbrio, havia feito. Aquilo tudo era a vontade da força, todo aquele morticínio, em nome de nada, pois o caos apenas continuava, e o Escolhido, não passava de uma aberração das trevas. Luke rebate, dizendo que a força não é o que os seres sensitivos fazem dela, ela cumpre o seu propósito superior, mas nunca através da dor, e esse foi o grande erro de todos em Mortis. O lado sombrio é uma ferida na força, não um lado que deve se balancear com a luz. O equilíbrio é a ausência de conflito, e a força nunca o alcançou até hoje, e seu pai, não Darth Vader, mas Anakin Skywalker, fez sim a vontade da força, destruiu o Imperador, salvou sua vida, e levou a galáxia ao seu momento mais próspero em séculos. Confiante, ele desfaz a visão de Vader com um empurrão da força e confronta Abeloth. Que enfim toma uma forma física diante dele. Luke lança um relâmpago da força, queimando superficialmente a pele da criatura, que em resposta, libera um grito ensurdecedor, que arranca sangue dos ouvidos de Luke, enquanto destrói todo o cenário a sua volta. Luke caia em um limbo sem fim, com seu grito sendo abafado pelo vácuo escuro, mas antes que fosse consumido, um braço firme o segura, era Superman. Juntos, os dois voam de volta a luz, voltando, os dois, aos assentos na Millennium Falcon.
Han se desespera, perguntando o que aconteceu a Luke, e ele responde que Abeloth tentou controla-lo, faze-lo desistir, mas falhou. Superman diz que também teve visões, mas não pode compreender direito, talvez por não ser sensitivo, mas no fundo, havia um imenso templo, repleto de jedis, e Abeloth se aproximando pelos céus. Luke gela, era o templo de Yavin, onde sua esposa e alunos estavam. Solo se enfurece, seus filhos estavam lá, e eles estavam a dias de Yavin, nunca chegariam ao tempo. Superman diz que a nave pode não chegar, mas ele pode. Luke diz que é loucura enfrentar Abeloth sozinho, era uma missão suicida. Superman sorri, e diz que esse tipo de missão é a sua especialidade. A escotilha se abre, e Luke afirma que Abeloth possui uma semi-onipresença, então, pode estar lá em questão de segundos se transportando através da força. O Homem de Aço, confiante, diz que já quase empatou com Flash duas vezes, velocidade era sua praia, mas agora, ele teria que ser mas rápido do que jamais foi, teria que cruzar metade da galáxia, em menos de um minuto.
O Maior dos Heróis
Como um borrão vermelho, Superman cruzava sistemas solares inteiros, manobrando em altíssima velocidade para desviar de planetas e asteroides. Quando estava na Liga, Flash dizia que ele até era rápido, mas passava muito pouco da velocidade da luz, ele sabia que Barry ficaria boquiaberto ao vê-lo agora. O raio azul e vermelho continua rápido, com seu coração tomado pela tensão, como no passado, milhões de pessoas dependiam dele, de sua capacidade de salva-los, e mais do que nunca, ele não podia falhar. O borrão vermelho chega em Yavin 4, em exatos 56 segundos.
Ele pousa no planeta, gerando um considerável abalo sísmico no planeta. Ele corre até o enorme templo, e procura Mara. Ele a alerta sobre a vinda de Abeloth, e pede que ela retire todos os estudantes do planeta, imediatamente. Sem questionar, a jedi corre para salvar os jovens. Com sua superaudição, Superman escuta um som horripilante, um presságio de morte, vindo do espaço. Superman voa, e contempla uma Abeloth enorme, abrindo sua boca cheia de dentes enormes, liberando três meteoros flamejantes, com tamanho suficiente para acabar com a vida naquele planeta.
Ele tinha experiência com aquilo. Superman libera sua visão de calor sobre o meteoro menor, explodindo seu núcleo, reduzindo-o a pequenos pedregulhos. Haviam mais dois, só havia um jeito de detê-los. Ele parte pra cima do maior, usando toda a sua força para conduzi-lo em direção ao seu vizinho menor. Aquele meteoro era banhado no lado sombrio, o que enfraquecia o herói, mas não o bastante para impedi-lo. Ele muda a trajetória do meteoro, o fazendo colidir com o terceiro, desviando suas rotas para longe do planeta. Abeloth berra de ódio, e voa em direção ao planeta, através de um jorro de energia sombria, sendo acompanhado de perto por Superman. Abeloth colide no chão, fazendo com que toda a vida ao redor da onda de choque sendo morta instantaneamente. Logo depois, as pedras e árvores criam vida, se tornando monstros bizarros, que marcham em direção ao templo. Superman precisava ganhar tempo para os jedi. Com seu supersopro, ele faz toda aquela horda de flora e sedimentos voar pelos ares. Abeloth apela para um confronto direto, lançando um jorro elétrico de sua boca, em direção a Superman, que desvia em alta velocidade. Voando, o Homem do Amanhã esmurra o peito da criatura, que recua, mas nem de longe estava ferida. Aquele soco poderia ter partido uma montanha ao meio, se aquilo não a feriu, nada iria. Abeloth muda para sua forma energética, e assim como fez em Endor, ela penetra no corpo de Superman, tentando desfaze-lo através da força. Porém, o herói era muito resistente, e mesmo sem ser sensitivo, a força estava com ele. Superman urra de dor, sentido seu corpo queimar de dentro para fora, suas veias ferviam, ficando quase amarelas. Seu rosto se contorcia e soava, era uma disputa de resistência. Abeloth não consegue desfazer a matéria do Escoteiro, retomando sua forma física, apenas para receber uma rajada da visão de calor do Homem de Aço, que a usa em máxima potência, incinerando tudo a sua volta, e queimando Abeloth. A criatura se esforçava para ficar em pé, mas ainda estava em combate.
Aproveitando a distração, Superman voa para ajudar na evacuação. Mais rápido que um piscar de olhos, Superman busca os estudantes e os coloca no transporte. As crianças viam o herói, e sentiam protegidas, não importa onde ele estava, Superman sempre seria o guardião da vida, e sempre estaria pronto para salvar quem precisasse.
Enquanto a nave alça voo, Abeloth surge nos céus, confrontando o Homem de Aço. Ela diz que ele luta por nada, enquanto ele dava tudo de si para chegar a Yavin, ela destruiu um cinturão de planetas, algo que Superman confirma com sua visão além do alcance ficando chocado. Mesmo dando tudo de si, bilhões haviam morrido, como se não fosse nada. Uma lágrima caia pelo rosto do herói, enquanto a vilã desdenhava. Ela diz que assim como Skywalker, ela também revirou a mente dele, e viu seus fracassos. Ela sabia que seus pais haviam morrido, e que ele se culpava por isso, sendo esse, um dos motivos dele ter desistido de sua carreira heroica, ele era incapaz de aceitar que nem mesmo ele era aprova de falhas. Talvez no fundo, eles não fossem tão diferentes. Ambos desejavam o equilíbrio, mas no final, admitiram que o caos, é o estado natural da vida, mas somente ela teve força para fazer o que era preciso. Ela provoca o herói, contando sobre o terror que todos aqueles inocentes sentiram em seus últimos instantes. Superman se ajoelha no chão, desolado.
Ele poderia ter salvo Yavin, mas nada a impediria de destruir centenas ou milhares de planetas, mas cedo ou mais tarde, ela venceria, não importa o quão forte ele ou Skywalker fossem. Assim, a figura some dos céus, deixando um desolado Superman, sozinho com seus pensamentos.
Em Busca da Paz
A galáxia estava um caos. O pânico causado por Abeloth atingia cada palmo da galáxia, com todo o ser vivo dela sentido que o mal estava no ar. Han e Luke chegam a Corsucant, onde todos os estudantes da Ordem Jedi haviam sido levados.
O planeta era um verdadeiro pandemônio, o medo era constante, todos sem esperança. Luke vai até o Parlamento, onde Mara e Leia estavam com seus alunos. Ele pergunta onde Superman estava, mas ninguém o viu desde a catástrofe em Yavin. Luke teme por seu amigo, e fecha os olhos, o buscando pela força. Ele o sente, vivo, e ainda em Yavin. Superman diz que não suporta mais o peso do heroísmo, todo aquele terror, era demais para ele, lutar para proteger as vidas, e vê-las perecer daquela forma, era demais para um único homem.
Ao ouvi-lo, Luke descobre o único jeito de deter Abeloth. Ele implora que Superman viesse até Coruscant, pois havia uma forma de salvar aquelas pessoas. Em dúvida, o Homem de Aço segue a ordem, e voa até Coruscant. Mara questiona Luke, e ele diz que Abeloth é um ser atormentando, e ele sabia exatamente o que fazer para detê-la, mas para isso, ele precisaria da ajuda de todos aqueles jedi.
Superman chega ao local, e com ele, vem Abeloth. A entidade queria ver o Homem de Aço quebrado, para que aprendesse a não cruzar seu caminho. Luke a desafia, e diz que tem algo que ela quer. O monstro o questiona, e ele põe as mãos no canto de sua teste, usando sua telecinese para entrar na mente de Abeloth. A entidade sentiu seu corpo deixa-la, sua alma estava livre. Sua consciência foi levada, levada para um limbo branco onde ela foi concebida, não havia vida, não havia guerra, vozes, nada, um perfeito vazio, uma perfeita paz. Luke surge na visão, deixando Abeloth alerta. O jedi afirma que pode envia-la para esse local de paz, em troca, bastava ela devolver a vida a todos aqueles seres que matou em busca de ´´paz´´. Abeloth diz que aquilo é apenas uma visão, não é real. Nesse instante, Superman surge em meio a essa visão. Ele diz que continuar matando vai atormenta-la ainda mais, mesmo que não restasse ninguém, ela ainda teria suas memórias, sua mente culpada, se ela aceitasse, teria paz, salvaria vidas, e viveria a eternidade livre de culpa.
Abeloth aceita. Nesse instante, todos os jedis dão as mãos a Luke, tornando aquela visão tão real, tão palpável e duradoura, que Abeloth poderia viver lá para sempre. A Mãe, vagava por aquele vazio sem fim, enquanto as vidas voltavam a Endor, Yavin e outros planetas pelos quais ela passou, seu maior havia sido desfeito, por ela mesma.
A galáxia estava salva, e todos agradecem a Luke e Superman, por terem não apenas salvo a todos, como também, libertado aquela alma atormentado.
Alguns dias se passam, Superman jantava com Lois e seu filho, junto com Luke e Mara. Luke lembrava Clark da promessa que havia feito sobre ir ao casamento, a qual Kent diz que não poderia descumprir. Mara diz que Superman é convidado de honra, afinal, ele salvou sua vida.
Uma linda cerimônia foi feita em Coruscant, o planeta inteiro parou para celebrar a alegria do seu maior herói. Superman e Lois aguardavam algo ainda mais empolgante, que enfim aconteceu. Bruce, Diana, Barry, Hal e até mesmo Dumbledore, todos estavam lá. Clark abraça Bruce, mesmo com suas diferenças, Wayne ainda era seu melhor amigo, e vê-lo após tanto tempo, aqueceu o coração do herói. Eles se sentam, brindam e conversam pela noite. Kent pergunta sobre a Terra, e Bruce diz que ela está em ótimas mãos, com a nova geração de homens e mulheres, que estão sendo treinados para manter o mundo a salvo, pelas mãos humanas. Naquela mesa, eles formam um compromisso, todo o ano, pelo menos uma vez, eles se encontrariam para celebrar sua amizade, uma amizade, que pela quarta vez seguida, havia salvo o universo.
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