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Superman, o Homem de Aço, o Escoteiro Azul, o maior herói que o mundo moderno já viu. Clark Kent, o aparentemente frágil repórter do Planeta Diário, na realidade vivia uma improvável e empolgante vida dupla, em uma, sendo uma piada interna do jornal que trabalhava e ignorado pela mulher que amava, Lois Lane, na outra, era um símbolo de esperança, firme e sempre confiante, amado por todos, inclusive por Lois. Essa vida dupla, essas interminável mar de responsabilidades atingiam sua mente, ele parecia perto de ceder, e lançar tudo pro alto, pelo menos por um tempo, se isolar de tudo e todos, e enfim ter um segundo de paz.
1. O Anjo de Metrópolis
Clark Kent estava sentado, digitando mais uma matéria diária sobre ações políticas inadequadas, para mais uma manchete que seria prontamente ignorada por 87% dos leitores, que apenas se importava com as ações heróicas da recém chegada Liga da Justiça. Esses heróis haviam reunido seus poderes para impedir uma invasão de um tirano intergaláctico chamado Darkseid, que foi magistralmente derrotado pelos mocinhos, com destaque para Superman, o peso pesado absoluto da equipe, que com um poderoso soco, fez o tirano atravessar seu portal interdimensional, e se chocar contra as paredes de seu castelo negro, fazendo a estrutura de seu planeta tremer, tamanha a força do ataque do Último Filho de Kripton.
Porém, eles não sabiam que por trás daqueles 1,93 e 100 quilos de pura força, existia uma mente confusa. Kal-El sabia o propósito de sua vinda, proteger e guiar a raça humana a um futuro melhor, mas, aquela tarefa demandava demais do seu tempo.
Era insuportável ter todos aqueles poderes, viver em um mundo de papelão, onde seu mais sútil gesto de força pode destruir um prédio inteiro, onde seus ouvidos são capazes de ouvir o passo de uma formiga a 10 km de distância, onde sua visão volta e meia perdia o controle, e contemplava através do sigilo das paredes, que para ele, não representavam nenhum obstáculo.
Naquele instante, seus sentidos apurados pressentiram um terror devastador percorrendo sua cidade. A cinco quadras dali, Bizarro, um clone defeituoso do herói, feito pelo insano Lex Luthor, orquestrava de maneira desastrada um verdadeiro cataclisma no centro de Metrópolis. Sem tempo a perder, Kent se levanta de sua cadeira com rapidez, mas ainda sem perder sua postura envergada e frágil, e agilmente sua dirigia a sala de máquinas, correndo tão rápido, que nenhum humano seria capaz de nota-lo, e assim, abriu seu sobretudo, revelando o S, símbolo da esperança que ele representava, símbolo da casa de El, casa de seus pais.
O valoroso saltou pela janela, voando graciosamente pelos céus, enquanto seus olhos fitavam a ameaça através dos prédios. Irracionalmente, Bizarro agarrou um ônibus, e simplesmente arremessou em direção a um grupo de idosos que se escondia recostado em um prédio. Porém, antes que toneladas de aço esmagassem aquelas pessoas, braços fortes pararam seu avanço, sem nem sequer suar. Superman chegava na cena, colocando o ônibus no chão, e avançando sobre Bizarro. Ele já havia feito seu jogo muitas vezes, aquela fera perturbada já não merecia mais a sua compreensão. Com um soco potente no queixo, ele arremessa o vilão para os céus sem dificuldades, o agarrando pela capa, e o fazendo girar tão rápido quanto qualquer ser vivo era capaz de ver. O vilão foi arremessado como um boneco de pano para o mar, onde continuou sendo golpeado, com socos tão poderosos, que fariam a terremotos caso fossem desferidos contra o chão.
Bizarro usa sua visão congelante para atrapalhar o herói, mas ele revida com sua visão de calor, que arrancam gritos da criatura. Sem paciência, Superman leva o vilão ao espaço, onde o arremessa em um meteoro, enfim o nocauteando. Ele sabia que Bizarro era um caso além da solução, porém, havia jurado a seus pais que jamais mataria, então, o aprisionou na Fortaleza da Solidão, seu refúgio secreto, longe de tudo, em paz.
2. Exílio
O kriptoniano contemplava o monumento em homenagem aos seus pais, e sonhava com um presente diferente. Talvez, se ele jamais tivesse saído de Kripton, se seu povo não tivesse sido extinto por seus próprios erros. Ele poderia viver cercado dos seus, sem ficar se contendo. Enquanto ele refletia, um novo batimento cardíaco começou a aumentar em seus tímpanos avançados.
Ao se virar, Clark avista uma figura quase totalmente envolta nas sombras, com orelhas pontudas que mais se assemelhavam a chifres, olhos brancos que brilhavam em meio a sombra que se escondia. Aquela criatura poderia ser motivo de medo na mente de muitos, mas para Superman, era sinal de um amigo, Batman havia vindo até lá.
Batman afirma saber do ocorrido em Metrópolis, e queria conferir se estava tudo bem. Clark pode perceber um algo a mais na fala de Bruce, e questionou o que era. Wayne diz perceber o que se passava na mente de seu amigo, sua ansiedade e desespero. Clark conta sobre seu sentimento de deslocamento, e de constante atividade, sua incapacidade de seperar suas duas vidas, algo que o herói de Gotham compreendia bem. Clark queria se isolar, e Batman afirma que essa escolha só cabia respeito a ele decidir. No entanto, até mesmo ele precisava de um momento para refletir, mas, no fim de tudo, ele não poderia virar as costas para o planeta que o acolheu, pois ele dependia mais do que nunca do seu maior herói.
Clark compreende, e ativa o teletransporte para levar Batman de volta a Batcaverna. Ele se encontrava mais uma vez sozinho, logo, já estava fora da orbita da Terra, voando tão rápido quanto a luz. Ele viaja até a Lua, e se sentou sobre uma de suas bilhões de rochas, e apenas olhos para o planetinha azul a sua frente.
Tão longe, ele não era capaz de ouvir os gritos, passos, buzinas de carro, absolutamente nada, era um isolamento absoluto.
De repente, um desejo estranho atingiu sua mente, a vontade de voar ainda mais longe, onde não pudesse mais vislumbrar a Terra, e assim ele fez. Voando em altíssima velocidade, ele cruzou as galáxias, que de repente, começou a se aproximar de um grandioso planeta vermelho, irradiado por um sol vermelho. Lentamente, ele sentia seus poderes enfraquecendo, ele precisava pousar o quanto antes na atmosfera do planeta vermelho. Rapidamente, ele chegou ao solo, onde se sentiu extremamente estranho. Ao esbarrar em um estranho cacto rosado ao seu lado, ele pode sentir a dor, assim como alguns pingos de sangue, ele se sentia humano. Avançando pela estranha floresta, que não lembrava nem um pouco as matas verdes da Terra. A sua frente, ele avista uma pequena casinha, onde bateu na porta.
Kal-El foi recebido por uma simples senhora, que lhe deu abrigo, mas o mais incomum, era o seu linguajar, um familiar, era kriptonês, assim como todas as escritas naquela casa, o sol era vermelho assim como o descrito nas escrituras, por incrível que pareça, ele estava de volta em casa, talvez, seu voo tenha sido tão rápido, que ele tenha sido capaz de romper o espaço tempo, e lhe trazer de volta ao passado, ao seu mundo natal. Inventando rapidamente a narrativa de que havia se perdido durante uma expedição, ele pergunta pelo nome Jor-El, possivelmente o nome mais famoso de Kripton naquele tempo. A senhora informa que ele residia na cidade de Kandor, e com uma rápida viagem de trem bala, ele poderia chegar a cidade em poucos minutos.
Sem perder tempo, o ex Ultimo Filho de Kripton segue as instruções da senhora até a estação, e embarca rumo a Kandor. Era fascinante ver os rostos do seu povo nativo pela primeira vez, sua fisionomia era exatamente igual a humana, no entanto, suas vestes eram bastante peculiares.
Ao chegar em Kandor, Kal-El sai em busca do laboratório de seu pai, chegando ao prédio universitário onde mesmo realizava seus experimentos. Ele sobe as escadas, e adentra o silencioso escritório a sua frente, onde apenas um homem se prostrava de pé diante de uma bancada repleta de compostos químicos, sombreadas por um enorme quadro lotado de cálculos que ele jamais sonharia em responder.
Jor-El se vira para a figura estranha em seu laboratório, e se preparava para expulsa-lo grosseiramente, no entanto, ao ver a semelhança absurdo entre ambos, ele simplesmente fica pasmo. Quando a palavra pai saiu da boca de Kal, o cientista simplesmente ficou sem reação. Era impossível, ele jamais havia tido filhos, porém, a semelhança era inegável. Superman explica o que se passou, a turbulenta viagem que enfrentou para enfim estar diante dele novamente. Analisando friamente, Jor percebe que aquilo era realmente possível. Em um rápido teste de DNA, ele comprova a verdade. Pai e filho estavam juntos novamente.
Sem tempo a perder, Jor-El leva seu filho para o encontro de sua esposa Lara, a quem Kal-El abraçou firmemente ao primeiro contato, e por quem foi respondido á altura, quando soube a verdade. A família El estava reunida. Superman todo o futuro de Kripton, sua destruição, sua fuga para a Terra, Zod, e tudo que havia visto. Jor-El estava mais certo do que nunca, seus estudos provavam realmente o fim nefasto que aguardava seu povo. Tentar informar o conselho de nada adiantaria, pois eles já tinham selado seu destino. Porém agora, ao lado de seu filho, ele seria capaz de efetivamente agir para salvar os bilhões de Kripton, de um destino certo.
3. A Chegada do Apocalipse
Enquanto isso na Terra, Barry Allen vagava pelas ruas de Tóquio, ao lado deus amada Iris West. Ele havia prometido viajar com a bela jovem até o Japão, país esse que habitava seus sonhos desde a infância, por suas paisagens e cultura ímpares.
Tudo parecia perfeito, até uma bola de fogo rasgar os céus da cidade, se chocando violentamente contra o chão, erguendo uma nuvem de fumaça negra que obscurecia tudo a sua volta. Dela, saiu uma forma monstruosa, de no mínimo três metros de altura, repleto de placas ósseas, e musculosa como o Velocista Escarlate jamais havia visto. Mais rápido que um trem bala, Barry deixa sua esposa fora da cidade, e retorna em suas vestes rubras e amarelas, pronto para enfrentar a fera.
Com socos múltiplos, distribuídos incessantemente por todo o corpo do monstro, Allen não conseguiu mais que alguns gemidos baixos daquele Apocalipse ambulante, que nem se mexeu. Com um pisão poderoso, ele fez o chão tremer, lançando o herói para longe. Em um salto, a criatura tentou esmagar Flash, que escapou rapidamente. Pegando pesado, Flash, corre em alta velocidade em volta do alvo, cortando seu ar, porém, a criatura não parava de atacar, até acertar um soco certeiro, arrancando sangue vivo do rosto do herói. Se tornando intangível, Flash, suporta os ataques selvagens de Apocalipse, enquanto convocava ajuda da Liga da Justiça, apenas juntos eles poderiam deter esse terror.
As milhões de anos luz dali, pai e filho trabalhavam em um núcleo auxiliar, que poderia conter a eclosão do centro de Kripton. Com meses de trabalho, eles enfim conseguiram concluir o projeto, e ao inserir a máquina no centro do planeta, suas instabilidades cessaram, e assim ficariam por milênios. Naquele momento, até mesmo os membros do corrupto conselho de Kripton, admitiram o quão sábio era Jor-El, e ele agora, ao lado de seu filho e assistente, se torna um herói mundial.
Kal-El se torna um cientista renomado, atraindo a atenção de pessoas da alta classe do planeta, como a belíssima atriz Lyla, que se mostra verdadeiramente interessada em Kal. A deslumbrante kriptoniana era doce e inteligente, deixando o ex-herói completamente apaixonado. Dia após dia, ele imaginava o quão mágica era sua nova vida. Ele se sentia acolhido, amado pelas pessoas por ser quem ele é, sem precisar fingir, ele queria ficar lá, para todo e todo sempre.
Enquanto isso, Lanterna Verde, Aquaman, Shazam e Mulher Maravilha chegam no conflito contra Apocalipse. Lanterna Verde tenta conte-lo com correntes, mais ele as rompe, assim como se livra do laço de Diana que apertava seu pescoço. Aquaman finca seu tridente no ombro do monstro, que urra de dor pela primeira vez, reagindo com uma placa óssea, que atravessa a perna do herói, o lançando ao chão.
Diana avança com sua espada, golpeando seu peito com furor, mas as placas rapidamente selam as feridas, o imunizando contra os próximos ataques. Flash tenta lançar cargas elétricas oriundas de seu poder na força de aceleração, que arrancam mais gritos do monstro. A fera sofria, mas cada golpe arrancava sangue dos heróis, aquela batalha seria longa. Shazam lança seus raios, que são praticamente ignorados por Apocalipse, obrigando-o uma abordagem direta, sobre cobertura de Hal, que lança uma enxurrada de disparos verdejantes de seu anel de energia. Com um potente soco, Billy Batson concentra todo seu poder mágico na cabeça do monstro, que cambeleia, mas permanece de pé, ficava claro que sem Superman, eles seriam derrotados, mais cedo ou mais tarde.
Batman tentava contato com Superman através do Batmóvel, mas sem resposta. Sem tempo a perder, Batman chega na Batcaverna, onde entra no teletransporte, que o leva até a Fortaleza da Solidão. Lá, usando seus talentos com computadores, ele supera a criptografia a acessa a tecnologia kriptoniana, rastreando Superman, que parecia estar na Lua, mas ainda sim, incomunicável. Nesse instante, uma figura aterradora surge as suas costas, o terrivelmente ciborgue Brainiac estava no local. Com seus betas, ele segura Batman com cabos de aço insuperáveis para a força humana, e afirma que Superman está bem seguro, porém, em transe. O herói estava sendo cobaia de um experimento do vilão, para testar como seria a sua interação com membros de sua raça, Enquanto isso, testava a força da Liga da Justiça, desmunida de seu trevo da sorte.
Batman afirma que o ciborgue estava louco, mas ele afirma que tudo aquilo era em nome da ciência, e algumas vidas obsoletas, não iriam separa-lo de suas descobertas.
4. A Verdade o Libertou
Batman estava amarrado, mas longe de estar indefeso. Se esfregando nas cordas, Batman consegue alcançar um batrangue, cortando as amarras, e rapidamente abatendo todos os betas com batrangues explosivos. Brainiac agarra o pescoço do humano, pronto para mata-lo, porém, pensando rápido, Batman atinge a cabeça de Brainiac com sua bat-garra, fazendo-o ficar de joelhos, tamanha a dor causada.
Batman retira o chip da mente de Brainiac, e insere no computador kriptoniano, conseguindo acessar a realidade vivida por seu amigo.
Superman havia se casado com Lyla, e já tinha um filho, Cri-El. Clark tinha uma família completa, uma vida bem sucedida, ele não podia estar mais feliz. Ele passeava com sua mulher e filho na praça de Kandor, tranquilo, contemplando a paisagem como uma pessoa qualquer.
De repente, uma voz familiar começa a socar sua mente, a voz de Batman. O Cavaleiro das Trevas implora para que ele voltasse, afirmando que ele estava vivendo em uma ilusão utópica, e eles precisavam de sua ajuda.
Superman ignora e prossegue sua vida, imaginando que aquilo não passava de um delírio.
Brianiac se ergue, e nocauteia Batman com um poderoso soco. Dia após dia, Superman passa a se cobrar por ter ignorado aquela mensagem, mas, como poderia ser verdade? Sua família real, sua vida. Ou não? Será que algum vilão havia lhe prendido naquela realidade? Deixando o mundo que lhe abrigou, indefeso.
Sua incerteza, fez com que aquela ilusão começasse a se desfazer. Ele via os céus estrelados de Kripton se rasgaram em uma espécie de névoa, as pessoas piscavam, como se deixassem de existir. Ele olha para seu filho, e se aproxima dele, tocando seu ombro, e sendo recebido com um largo sorriso. Pela primeira vez, ele notava algo irreal em tudo aquilo que lhe cercava. Naquele instante, ele se lembra de seus pais, Lois e a Liga da Justiça, sabendo que eles precisavam da sua ajuda. Naquele momento, ele teria que tomar a escolha mais difícil de sua vida, viver nesse mundo perfeito, ou voltar para o mundo em que ele tanto sofria, mas precisava de sua ajuda?
Sua família lhe cerca, aumentando a pressão sobre sua mente, mas ele estava decidido, para ser um herói, era necessário abrir mão de suas vontades, por mais fortes que elas sejam, e naquele momento, a Terra precisava de um herói. Ele resiste as visões, e enfim vê tudo a sua volta se dissolver em névoa, enquanto seu corpo era envolvido por gritos e visões distorcidas das formas que era sua família.
De repente, ele estava de volta na Lua, irradiado pelo poder do sol, sentido seu poder voltar ao seu corpo rapidamente. Focando sua audição, ele ouve os horrores que se desenrolavam na Terra. Incrivelmente, os anos que ele passou naquela realidade, representavam apenas algumas horas nessa nova realidade, então ele percebeu o quão longe sua fantasia tinha ido, o quanto ele se afastou do seu dever
Diana era castigada com uma sequencia brutal de socos do monstro, enquanto Lanterna Verde, já gravemente ferido, disparava com uma barragem de canhões contra o animal, ainda firme e forte. Shazam estava com o tridente de Arthur ficando em sua perna, preso ao chão e repleto de ferimentos. Aquaman havia soterrado por um prédio, e Barry estava com uma perna quebrada. Valente, a Liga lutaria até seu último suspiro, mas era óbvio, que seriam derrotados.
5. O Retorno do Superman
Diana é agarrada pela perna, e lançada como um boneco sobre Hal, levando ambos ao chão, ofegantes e fracos. O monstro estava pronto para dar o golpe final contra ambos, porém, um raio laser duplo atinge seu peito, queimando suas placas. Enfraquecidas, elas são partidas em um milhão de pedaços por um soco de poder devastador, lançando o monstro a km de distância, Superman estava na batalha, e o mal seria derrotado.
Imponente o Homem de Aço avança em direção ao seu adversário, desconhecendo o medo. As investidas da fera se provaram inúteis diante a velocidade do herói. Soco após soco, a fera ficava mais fraca, mas sua resistência era algo sobrenatural, suportando mais dano que o próprio Darkseid. Superman rompia as placas protetoras do animal, ao custo do sangue de seus punhos. Sua visão de claor ardia a pelo do animal, mas não era capaz de causar danos relevantes. Cada vez mais violento, Apocalipse conseguia atingir Superman, lhe lançando como um saco de lixo pela cidade, ferindo o herói, que mais uma vez, se sentia humano, podendo ser ferido, mas dessa vez, por um poder quase tão grande quanto o seu.
Brainiac se enfurece, tentando interferir de alguma forma na luta, inserindo cabos mentais em sua mente, para poder assim controlar a criatura, para faze-la recuar. Nessa distração, Batman acorda, e com um dispositivo elétrico, sobrecarrega os cabos mentais do ciborgue, explodindo sua rede neural, desativando Brainiac.
Superman trocava socos devastadores, com a besta, mas começava a perceber que ataques corpo a corpo iriam mata-lo, por isso, decidiu manter distância e arremessar objetos, enquanto desviava de suas investidas, cansando o monstro.
Batman entra em contato com Superman através do sistema de Brainiac, e afirma que o mesmo tinha um plano de contingência para Apocalipse, mas para isso, ele precisaria trazer o monstro até a Fortaleza da Solidão.
Sem pestanejar, Superman agarra seu rival, e voa o mais rápido possível em direção a sua base. Resistindo aos socos do inimigo, Superman o lança através do telhado da fortaleza, em posição perfeita para Batman ativar o sistema, que abre um portal da Zona Fantasma, que puxa a criatura para dentro. Determinada a não ir sozinha, ela abraça Superman com toda sua força. Em último ato, com suas últimas forças, Superman dá uma cabeçada poderosa, quebrando os dentes da criatura, que vai a nocaute, sendo levada desacordada para seu fim incerto. O portal sombrio de fecha, e Superman enfim pode cair de fraqueza no chão, exausto pela batalha. Batman lhe põe nos ombros, e o leva para junto do resto da Liga.
Superman explica tudo que passou, e pede perdão por não estar com eles durante a batalha, por ter tido tantas dúvidas em fazer o que era certo, mas agora ele sabia, que havia sido egoísta e iludido, buscando um mundo de perfeição fácil e irreal, abrindo mão daqueles que mesmo imperfeitos, eram seus verdadeiros amigos. Daquele momento em diante, o Homem do Amanhã fez juramento, de enquanto não houvesse, verdade, justiça e liberdade para todos no mundo, ele não iria parar de lutar.
Semanas depois, Clark convida Lois para um jantar em Metrópolis, indo busca-la como Superman, revelando enfim sua identidade secreta para a mulher que amava. Ela releva que admirava-o tanto como Superman, quanto como Clark, e juntos, eles formavam o homem que ela amava.